O humor é tantas vezes uma forma de esconder(-me), é a mais perfeita capa à exposição. Esconde quem somos e o que sentimos. Mesmo quando não esconde deixa margem a múltiplas interpretações. Além disso, rir e fazer rir é sempre bom, melhora o sistema imunitário, dispõe bem e aquece a alma.
Quando escrevo aqui, tento manter este registo, nem sempre é possível (porque às vezes dá-me a maluca e mando a capa às urtigas). Mas tenho muita atenção com o que escrevo, tento não me expor em demasia, nem expor os meus. Porque apesar de não ter rigorosamente nenhuma razão de queixa sobre pessoas mal intencionadas, este não deixa de ser um espaço público, logo, aplico as mesmas regras de prudência que aplico fora de casa (casa - leia-se família e amigos).
Compreendo a Blue que para além de ter deixado de escrever, sentiu necessidade de apagar tudo o que já tinha escrito. Ela ao contrário de mim expunha-se na sua escrita, pensava-se alto, dizia o que lhe ia na alma sem considerar as palavras. Há quem ache a atitude irreflectida, há quem a ache corajosa e todas as variantes de cinzento que possamos encontrar nesta palete. Para mim, sempre me foi indiferente os adjectivos, era simplesmente assim – era a Blue.
Tenho pena! Muita pena que tenha saído como saiu! Deste blog já entraram e saíram outros colaboradores, uns de forma intencional, outros simplesmente deixaram de estar tão presentes. Mas ninguém tinha saído por medo (prudência, o que quiserem), ninguém teve de apagar o seu passado no blog.
Confesso que fiquei sem pinga de sangue ao abrir o pc anteontem, depois furiosa, depois distanciei-me do facto e ao reflectir a frio apenas me ficou a saltitar na cabeça “liberdade de expressão também é isto, poder retirar tudo o que se disse”. (Mas eu devo ter qualquer coisa contra a liberdade… Porque apesar da Blue ter apagado tudo, eu tenho todos os posts dela gravados no e-mail… Blue: Não entres já em pânico. Só os porei on-line quando e se quiseres… Ou se me pagarem uma quantia generosa, assim de 69 milhões de €…)
Como sabes Blue tens a chave para a porta desta casa, por isso, quando quiseres é só entrares… (Já agora, temos chaves para dar a quem quiser escrever). Até breve!
Em homenagem à Blue hoje vou sem humor (que nem sempre é muito bem conseguido) expor um pouco de mim.
This one go’s out to the one I love!
Hoje tenho o coração nas mãos. Detesto esta sensação. Todo o meu corpo rejeita activamente o que o meu cérebro quer à força que ele acredite: que não há-de ser nada e que daqui a pouco tudo voltará à normalidade. O estômago arde, os músculos estão tensos, a respiração acelerada e o suor que não me permite ter as mãos secas.
Fazes-me falta! Não porque preciso de ti, que sabemos bem que precisar nunca esteve no nosso vocabulário senão de forma pontual, mas porque simplesmente quero-te. Porque contigo sinto prazer nas suas mais variadas formas. Porque ao teu lado tenho uma estranha tendência a querer ser melhor. Porque a minha calma desmesurada ao teu lado ganha sentido de contra peso. Porque é fácil manter as coisas simples contigo (sem espinhas), como te disse uma vez, as tuas cores são compactas, o verde é o das florestas, o azul do céu e vermelho do sangue, embora tenham todas demasiadas tonalidades, nunca há lugar para dúvidas sobre a cor da cor.
Enquanto aguardo os dias de amanhã, primeiro desejo-te ponto, e depois desejo-te que tudo corra bem, estou a torcer por ti! E como em tudo na vida, mesmo nas coisas mais difíceis encontra o melhor de ti e o melhor delas…
(Não, não acabamos o namoro, nada disso…)
Quando escrevo aqui, tento manter este registo, nem sempre é possível (porque às vezes dá-me a maluca e mando a capa às urtigas). Mas tenho muita atenção com o que escrevo, tento não me expor em demasia, nem expor os meus. Porque apesar de não ter rigorosamente nenhuma razão de queixa sobre pessoas mal intencionadas, este não deixa de ser um espaço público, logo, aplico as mesmas regras de prudência que aplico fora de casa (casa - leia-se família e amigos).
Compreendo a Blue que para além de ter deixado de escrever, sentiu necessidade de apagar tudo o que já tinha escrito. Ela ao contrário de mim expunha-se na sua escrita, pensava-se alto, dizia o que lhe ia na alma sem considerar as palavras. Há quem ache a atitude irreflectida, há quem a ache corajosa e todas as variantes de cinzento que possamos encontrar nesta palete. Para mim, sempre me foi indiferente os adjectivos, era simplesmente assim – era a Blue.
Tenho pena! Muita pena que tenha saído como saiu! Deste blog já entraram e saíram outros colaboradores, uns de forma intencional, outros simplesmente deixaram de estar tão presentes. Mas ninguém tinha saído por medo (prudência, o que quiserem), ninguém teve de apagar o seu passado no blog.
Confesso que fiquei sem pinga de sangue ao abrir o pc anteontem, depois furiosa, depois distanciei-me do facto e ao reflectir a frio apenas me ficou a saltitar na cabeça “liberdade de expressão também é isto, poder retirar tudo o que se disse”. (Mas eu devo ter qualquer coisa contra a liberdade… Porque apesar da Blue ter apagado tudo, eu tenho todos os posts dela gravados no e-mail… Blue: Não entres já em pânico. Só os porei on-line quando e se quiseres… Ou se me pagarem uma quantia generosa, assim de 69 milhões de €…)
Como sabes Blue tens a chave para a porta desta casa, por isso, quando quiseres é só entrares… (Já agora, temos chaves para dar a quem quiser escrever). Até breve!
Em homenagem à Blue hoje vou sem humor (que nem sempre é muito bem conseguido) expor um pouco de mim.
This one go’s out to the one I love!
Hoje tenho o coração nas mãos. Detesto esta sensação. Todo o meu corpo rejeita activamente o que o meu cérebro quer à força que ele acredite: que não há-de ser nada e que daqui a pouco tudo voltará à normalidade. O estômago arde, os músculos estão tensos, a respiração acelerada e o suor que não me permite ter as mãos secas.
Fazes-me falta! Não porque preciso de ti, que sabemos bem que precisar nunca esteve no nosso vocabulário senão de forma pontual, mas porque simplesmente quero-te. Porque contigo sinto prazer nas suas mais variadas formas. Porque ao teu lado tenho uma estranha tendência a querer ser melhor. Porque a minha calma desmesurada ao teu lado ganha sentido de contra peso. Porque é fácil manter as coisas simples contigo (sem espinhas), como te disse uma vez, as tuas cores são compactas, o verde é o das florestas, o azul do céu e vermelho do sangue, embora tenham todas demasiadas tonalidades, nunca há lugar para dúvidas sobre a cor da cor.
Enquanto aguardo os dias de amanhã, primeiro desejo-te ponto, e depois desejo-te que tudo corra bem, estou a torcer por ti! E como em tudo na vida, mesmo nas coisas mais difíceis encontra o melhor de ti e o melhor delas…
(Não, não acabamos o namoro, nada disso…)
Levantou-se uma singela parte do véu...e que parte tão doce!!!
ResponderEliminarUm beijo e um forte abraço cúmplice
Li-te e gostei de conhecer um pouco mais de ti.
ResponderEliminarDeixo-te um beijo
Revojo-me em cada palavra que escrevestes. Adorei ler-te, como sempre, aliás, e fiquei triste com a saída da Blue, sobretudo pelos motivos. Não há nada pior que pessoas mal-intencionadas.
ResponderEliminarForça Blue. Ficas-nos na recordação. Esperemos que voltes. Se não voltares, que te corra tudo bem na vida.
Ar:
ResponderEliminarVai correr tudo bem!
Por maior a dificuldade, não desanime.
Lembre-se que o seu pior momento na vida é sempre o instante de melhorar.
Besitos e um abraço de LUZ.
Confesso que fiquei estupfacta com a decisão da Blue. Não porque ela não tenha razões, mas talvez pelos os motivos que a levaram a toma-la. Não quero com isto dizer que os motivos não sejam lícitos, são-no concerteza, e cabe a cada um de nós saber quais a adoptar a cada situação. Também não é menos verdade, que cada um de nós responderá às situações de forma diferente, de acordo como sente, como a interpreta, como se enquadra. Neste momento a Blue achou que esta seria a melhor opcção. Os motivos terão o peso que têm na decisão que tomou. Sinceramente, espero que um dia volte a trás, talvez nessa altura possa estar de outra forma ( não na escrita como ela tão bem sabe fazer) mas no encarar ''as pedras no caminho'' de uma maneira mais descomplicada.
ResponderEliminarTodos os que aqui vêm ler, aprender e divertir-se com os vossos posts, concerteza que o continuarão a fazê-lo apesar da ausência de alguns dos vossos colaboradores mais assíduos. O espaço continuará a ser um ponto de referência da blogoesfera e ponto de paragem obrigatória e o contributo dos bloggeres com os seus comentários continuarão pela certa.
Serei mais uma blogger a torcer pelo o mesmo...
Um abraço
Ar,
ResponderEliminarQue bom, estás a "arejar o sentimento"..faz bem à alma, moça! E há maneiras e maneiras de exposição pública e há tantos contextos de vida..cada um tem que medir os seus passos e saber os seus limites! (como em tudo na vida!).
Bjos
Inha
O humor é uma capa que destapa!
ResponderEliminarA exposição pode ou nao afligir-nos, quem nao tem filhos nao compreende a verdadeira dimensão da coisa, eu não compreendo porque nao tenho filhos.
Na exposição de um sentimento, mostras-te assim em carne viva, completa um pouco mais a imagem de 2 dimensões que tenho de ti!
Ainda há esperança então... fico feliz por isso!
ResponderEliminarBeijinhos às meninas!
ResponderEliminarFiquem bem! :)
vá lá, que tal voltar à normalidade?
ResponderEliminar: )
ResponderEliminarkeep it up!
olá giraça... gostei! Fico satisfeita por ti...
ResponderEliminarBjs
Mi
Ar,
ResponderEliminarInseguranças todos nós temos, verbalizá-las nem todos o fazemos, medos? quem não os tem? Lutar por quem se gosta, só aqueles que amam verdadeiramente.
Expôr publicamente determinados sentimentos, só para quem ja consegue estar bem consigo mesma, sem qualquer tipo de tabus.
Hoje com este "post", abriste um pouco a tua "caixa negra", a tua "pandora box" .... porque só uma pessoa espectacular como tu o poderia fazer!
Um grande beijo cara amiga e um abraço forte .... ou se preferires, (isto porque como tenho muitos espinhos e sempre poderias ficar algum espetadito (esta lingua portuguesa....) ), um simples olhar, um sorriso e um cheer´s por seres como és!
;)
Todas nós temos receio do desconhecido, do que nos possa magoar sem que nos possamos defender...mas há que seguir em frente...somos um universo neste grão de areia que nos rodeia.
ResponderEliminarUm bem haja a todas