quinta-feira, agosto 9

O que se ouve nesta Lisboa quente!

Ia eu contente da vida a descer a minha rua passeando a cadela, quando passo junto a um café/tasca, daqueles que põem cá fora cadeiras e mesas encostadas à vitrina (não se pode chamar àquilo esplanada nem com a melhor das vontades) quando de repente oiço uma voz feminina vinda de um dos ocupantes das cadeiras, que deviam ser uns 4, a alto e bom som dizer o seguinte:

Voz – F*#$-se a P#$> da minha mulher que não aparece nem me atende o telefone. Daqui a pouco vou a casa e dou-lhe um enxerto C#£#%&*.

Virei-me com calma, a cadela quase que me saltou para o colo com o susto, e vejo uma mulher (nem com boa vontade lhe posso chamar Sr.ª) na casa dos 30 muito acabados, vestida com aquelas batas (de andar em casa no verão que a minha avó usava). Os Sr.s que se encontravam nas cadeiras com ela nem pestanejaram!

(E só por curiosidade, o código civil não contempla a violência doméstica entre pessoas do mesmo sexo, ou seja, entre homossexuais violência doméstica não existe, the same go's for rape)

9 comentários:

  1. "Coisas" com "pêlo na venta" há em todas as situações (infelizmente)..agora, vê por onde passeias a cadela..exemplos desses ficam marcados e recalcados nas mentes dos pobres bichos..lol!! Depois não te queixes...
    Bjos moça!
    Inha

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  2. Olha, nem sei se diga, nem sei se faço... C´orror de criatura!!! Bemfeita que se tenha engasgado com o tremoço, e alguém tivesse feito a manobra de heimlich por debaixo dessa bata!

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  3. Elecas, essa é mesmo daquelas que foram injectadas com doses absurdas de testosterona machista (há testosterona não machista, thank god!)
    É por causa dessas e de outras que existem Alexandrinos!
    Enfim, triste figura!

    Beijo

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  4. Bem, dá-me cá um nojo desse tipinho de mulher! Possa! Preferivel seria estar com um homem a estar com uma mulher dessas! Ainda bem que a minha argentina é o oposto!

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  5. Bolas!!

    Em cada 10 ..... 9,50 sao asneiras!!Ja para não falar na própria atitude, podia apenas estar a querer mostrar-se aos homens, da forma mais negativa é certo, mas numa de "eu tambem bato na minha mulher.....sou tão macho como vçs".....

    Desculpa....mas não consigo imaginar sequer a situação!Barracarias, falta de civismo, falta de cultura, falta de respeito, imposições......comigo não!!
    Bahhhh

    Beijinhos ouriçados!

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  6. Oh melher onde raio vives tu?!
    Tens a certeza que nao se referia á mulher a dias?!
    Fora de brincadeiras, a violencia é sempre condenável independentemente do "tipo" de pessoa que a profere, tanto quanto julgo saber a violencia entre mulheres não particular das butchs, é claro que no imaginario comum é mais fácil realizar mentalmente essa situação do que a coquete a "arrear" valentemente na namorada.
    Acho fantastico a liberdade da Sra, ainda andam uns tantos parol@s (como eu) a dizer que ainda há muito preconceito!

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  7. Tenho no meu blog um post sobre umas estatísticas que li sobre a violência exercida nas mulheres em Portugal. Efectivamente os números apresentados não mencionam a violência doméstica nos casais lésbicos. Na realidade não aparece qualquer referência percentual em tais estatísticas, mas julgo que também a haja, embora em número diminuto, talvez daí, se calhar, a falta das ditas estatísticas ou então não aparecem porque também é escondido ou abafado por quem as sofre. No entanto acho que serão situações pontuais em comparação com a violência doméstica em casais heteros, porque o temperamento das mulheres é por norma menos violento do que o dos homens. Mas assim como há regras...também há excepções..!!

    Um abraço

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  8. a partir de 15 de setembro 2007 passou a ser considerada violencia doméstica, penso eu de que..

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