(Isto não é infidelidade, é bom gosto!)Nos comentários do post abaixo, pediram-me para definir infidelidade, coisa à qual eu andava a fugir, porque (ainda) não consegui perceber os limites do conceito. Portanto, vou pensar alto, unicamente sobre as chamadas zonas cinzentas da coisa, pode ser que me dêem uma mão.
- Pensar em ser infiel, ter vontade de ser infiel, conta?
Às vezes penso em matar alguém, tenho mesmo vontade de o fazer, mas se não o fizer não é por isso que me prendem. Podem dizer que é indicador de que a relação não vai bem, pode ser que sim, but then again, se a vontade e o desejo incidir em alguém que não conhecemos, assim tipo a Angelina Joli, para a maioria das pessoas não é indicador de nada em especial, a não ser bom gosto.
Será infidelidade mesmo assim?
- Flertar (seduzir) conta?
Esta acho que depende da proximidade da namorada. Se ela estiver por perto, trata-se apenas de uma tremenda falta de respeito. Se ela estiver longe, normalmente, é uma excelente massagem ao ego (não me atirem pedras já). De toda a forma, flertar sem a intenção de concretizar é uma tremenda falta de respeito para a outra pessoa e um jogo arriscado.
Mas será infidelidade?
- Qualquer tipo de contacto físico de índole sexual que não seja sexo, conta?
Para que esta aconteça já terão de ter acontecido as duas primeiras, e, como diria o outro, à terceira é de vez… Esta coisa do contacto físico de índole sexual que não seja sexo, só pode ser considerado enquanto tal se as duas primeiras já tiverem acontecido. É completamente diferente que a minha namorada dance com uma amiga, ou que dance com uma pessoa com quem ela tenha flertado e pensado em ser infiel (podem dizer-me que eu talvez não dê pela diferença e terão toda a razão, mas adiante).
Ainda assim, será infidelidade?
Acaba aqui a minha imaginação para as zonas cinzentas, aceitam-se mais perguntas e repostas.