quarta-feira, julho 5
Discordo mais uma vez, a transsexualidade é uma coisa, e não tenhamos duvidas nenhumas que ela existe também no sexo feminino, é sem dúvida mais mediatizada a transsexualidade masculina. Mas não é disso que falamos quando falamos de mulheres mais masculinas.
Quando dizia que é inconsciente, dizia-o em relação ao desleixo da imagem projectada por algumas mulheres, especialmente, as cognominadas de “camionistas”.
No que diz respeito a mulheres masculinas mas de imagem cuidada, continuo a achar que é uma opção, é um encosto à androgenia (fusão de características dos dois géneros). "Isto é, de dois fazer-se Um. No Banquete, Platão nos faz Aristófanes contar sobre o mito da androgenia. Conclui, (…) nada mais é do que o reencontro das duas antigas metades em novo e definitivo Um. Insinuou, porém, que tal reajustamento nunca é perfeito, sempre será marcado pela cicatriz e pelo estranhamento". (Revista Espaço Académico – Nº35 – Abril 2004)
A mulher como mulher! O homem como homem! Em imagens projectadas, parece-me um conceito demasiado estereotipado, colar o sexo biológico ao género. Não concordo em absoluto, haja liberdade de escolha, haja criatividade, inventem-se novos conceitos, novos géneros (dois, só??? Parece-me curto, tão curto), haja coragem para baralhar e voltar a dar, e que tudo se misture à exaustão da vontade…
Tenho pena só da estranheza de que Platão falava, que as pessoas estranhem, que rotulem, que acusem a diferença… Em especial (como não podia deixar de ser) a própria comunidade homossexual no seu seio – “Não gosto de bichas e bichismos”, “Camionistas fazem-me impressão”, como se já não nos chegasse o resto do mundo a dizer essas coisas.
Para quase terminar, gostava de citar uma Sr.ª que dá pelo nome virtual de Limoca e tem um blog intitulado: ponto sem nó. “(…) Pensei em beijar a tua boca de homem-mulher. Por isso não te olhei nos olhos. Não te contei sobre o poder da tua androgenia. (…)Fala pronta que repeti para mim mesma pela falta de coragem: "a sua androgenia mexe com o bissexual de qualquer um". Assim mesmo, afirmativa. Cheguei até a pensar em "a sua androgenia deve mexer...". Mas não. Pensei melhor. "Deve" é subjectivo demais. Incoerente. Você mexeu comigo.(…)”
Agora, em termos de preferência estética de cada um, também não tenho nada a dizer, cada um escolhe o que lhe der na “gana”, desde que o consiga apanhar…
E agora sim, para terminar Garbage “Androgyny” – You free your mind in your androgyny!
Quando dizia que é inconsciente, dizia-o em relação ao desleixo da imagem projectada por algumas mulheres, especialmente, as cognominadas de “camionistas”.
No que diz respeito a mulheres masculinas mas de imagem cuidada, continuo a achar que é uma opção, é um encosto à androgenia (fusão de características dos dois géneros). "Isto é, de dois fazer-se Um. No Banquete, Platão nos faz Aristófanes contar sobre o mito da androgenia. Conclui, (…) nada mais é do que o reencontro das duas antigas metades em novo e definitivo Um. Insinuou, porém, que tal reajustamento nunca é perfeito, sempre será marcado pela cicatriz e pelo estranhamento". (Revista Espaço Académico – Nº35 – Abril 2004)
A mulher como mulher! O homem como homem! Em imagens projectadas, parece-me um conceito demasiado estereotipado, colar o sexo biológico ao género. Não concordo em absoluto, haja liberdade de escolha, haja criatividade, inventem-se novos conceitos, novos géneros (dois, só??? Parece-me curto, tão curto), haja coragem para baralhar e voltar a dar, e que tudo se misture à exaustão da vontade…
Tenho pena só da estranheza de que Platão falava, que as pessoas estranhem, que rotulem, que acusem a diferença… Em especial (como não podia deixar de ser) a própria comunidade homossexual no seu seio – “Não gosto de bichas e bichismos”, “Camionistas fazem-me impressão”, como se já não nos chegasse o resto do mundo a dizer essas coisas.
Para quase terminar, gostava de citar uma Sr.ª que dá pelo nome virtual de Limoca e tem um blog intitulado: ponto sem nó. “(…) Pensei em beijar a tua boca de homem-mulher. Por isso não te olhei nos olhos. Não te contei sobre o poder da tua androgenia. (…)Fala pronta que repeti para mim mesma pela falta de coragem: "a sua androgenia mexe com o bissexual de qualquer um". Assim mesmo, afirmativa. Cheguei até a pensar em "a sua androgenia deve mexer...". Mas não. Pensei melhor. "Deve" é subjectivo demais. Incoerente. Você mexeu comigo.(…)”
Agora, em termos de preferência estética de cada um, também não tenho nada a dizer, cada um escolhe o que lhe der na “gana”, desde que o consiga apanhar…
E agora sim, para terminar Garbage “Androgyny” – You free your mind in your androgyny!
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