quarta-feira, dezembro 24
Nestes dias frios sabe bem voltarmo-nos para dentro e recordarmos memórias quentes e doces de outros tempos. Apesar de ser verdade que não há nada como viver o momento presente, por vezes são também essas memórias que nos ajudam a apreciar ainda melhor aquilo que temos. Posto isto e desejando a tod@s um excelente Natal, aqui vai mais uma memória desenterrada do meu baú para vossa apreciação.
Terão passado mais de trinta anos sobre aquilo que agora conto, talvez a história não tivesse sido assim, mas quando a embrulhei quis preservá-la com toda a inocência dos meus verdes anos. Não foi a minha primeira experiência sexual com uma mulher, mas terá sido das primeiras, naquelas alturas em que tudo era ainda praticamente desconhecido, e fascinante também pelo muito que se imaginava e adivinhava por trás de meninas de caras de anjo com cheiro a terra molhada e a pinheiros bravos. Seríamos todas um pouco selvagens, naquele tempo não havia quem nos controlasse como hoje. Ninguém nos perguntava o que fazíamos nem com quem, desde que as tarefas diárias aparecessem cumpridas.
Com dezasseis anos eu era já uma mulher feita, carregando o fardo mensal que me tornava fértil, apesar de me sentir dona dum útero morto à partida, mero ponto de passagem dos meus óvulos virgens de semente de homem que eu não queria nem desejava em mim. O prazer sexual já o tinha descoberto, e os meus sonhos e fantasias encontravam-se povoados de belas ninfas louras, angélicas e sensuais que me cobriam de carícias e beijos e me faziam acordar num estado pré-orgásmico difícil de justificar.
A aldeia vivia no frenesim habitual da época festiva. Todas as famílias se preparavam para a festa familiar que se avizinhava e a minha não era excepção. O meu pai andava fora, em busca de trabalhos sazonais, e as minhas avós afadigavam-se na preparação dos animais para a matança e posterior comezaina. Alheia ao que se passava à minha volta eu e Joana preparávamos a nossa fuga de casa. Joana era a minha paixão no momento, aquela que eu mais amava desde sempre. Era mais velha do que eu mas era eu que liderava os nossos jogos passionais. Ainda hoje penso como é possível uma menina, quase ainda criança, saber tanto como eu já sabia sobre a anatomia feminina e sobre as melhores maneiras de proporcionar e obter prazer duma mulher. Talvez eu tivesse mesmo nascido com o diabo no corpo, muito curiosa sem dúvida, e diferente, bastante diferente de tudo o que eu conhecia naquela aldeia perdida nos confins do mundo civilizado.
Se é verdade que algumas de nós se reconhecem pelo mero olhar, eu possuo essa característica e assim que vi Joana soube que ela era como eu. Talvez seja pela profundidade, pelos segundos extra que deixamos que os nossos olhares se passeiem pelo corpo que se nos oferece com plena aprovação e consentimento da dona duma pele tão apetitosa que nos dá vontade de tocar e acariciar. Assim Joana olhou para mim e eu para ela e desde esse dia decidimos que o presente de Natal uma da outra seria um orgasmo a dobrar. Serão coisas de juventude inconsciente mas nessa altura uma noite com Joana era o melhor presente que me poderiam dar.
Hoje não me recordo se Joana era loura ou morena, mas sei que tinha uns olhos de um azul escuro, quase violeta. Gosto de imaginá-la loura, usando uma paleta de cores muito minha, pinto-lhe umas bochechas de tons rosados, desenho-lhe um nariz pequeno e empinado e uma boca não demasiado grande com uns lábios carnudos e muito sensuais, seguindo-se-lhe um corpo perfeito de ninfeta com pequenos seios redondos e macios como duas meias maçãs, como se tivesse saído dum qualquer conto de fadas pronta para ser apreciada por quem a esperava com uma gula desmesurada própria da idade da eclosão dos sentidos. O que eu suei por ela, de cada vez que a sentia perto de mim, a olhar para mim, querendo-me como eu a ela, da mesma forma, escorregando as duas para sonhos carregados de erotismo e prazer numa idade em que quase nos masturbávamos com o olhar.
Foi ela que quis esperar pela noite de Natal, dizia que nessa noite ninguém nos viria procurar, ninguém se daria a esse trabalho sabendo que não vale a pena procurar quem não deseja ser encontrado. A noite de festa faz-se de quem quer ali estar e não dos que fogem procurando algo que ninguém ali lhes pode dar. E o que eu queria só estava ao alcance de Joana, da minha ninfeta de olhos violeta e pele clara e macia.
Aproveitamos a saída dos adultos para a missa e fugimos para o esconderijo que tínhamos previamente preparado. Eu tinha encontrado uma braseira no sotão de casa de uma das minhas avós e Joana tinha levado cobertores que espalhamos no chão do quarto dos seus irmãos mais velhos que já não moravam ali. A cama era velha mas o colchão sempre providenciava mais conforto do que o chão de madeira velha pelo que arrastámos o colchão até perto da braseira para nos mantermos quentes enquanto durasse a nossa entrega mútua de presentes. Joana tinha conseguido roubar uma garrafa de cidra a um dos seus tios e começamos por brindar a nós, ao nosso primeiro Natal juntas, e àquilo que seria a nossa primeira noite de amor. Eu já tinha alguma experiência, a Joana não, por isso fui eu que lhe tirei o copo da mão e suavemente a empurrei de encontro ao colchão onde nos tínhamos sentado. Sentindo os seus olhos sorridentes em mim aproximei-me e comecei a desapertar-lhe os botões da camisa, inebriando-me com o seu cheiro quente e doce à medida que aproximava a minha cara dos seus pequenos seios redondos e perfeitos.
Há momentos que queremos preservar igual, parar o tempo, sentir o mesmo durante muito mais do que aqueles breves segundos em que a minha boca tocou na pele macia dos seios de Joana e alguma coisa se iluminou dentro de mim. Senti o calor a espalhar-se da minha língua para a minha boca, descendo pelos meus seios até atingir em pleno o meu sexo quente e molhado. Despi Joana por completo para finalmente conseguir contemplar o seu corpo ali deitado em oferta merecida e conquistada por mim.
É sempre difícil para quem ama o belo expressar por palavras aquilo que é amar uma mulher, como descrever o seu cheiro, a suavidade da sua pele, a doçura do seu sabor, a cor maravilhosa das auréolas dos seus seios, daquilo que se esconde para lá da penugem do seu sexo... deveria pintá-la em vez de escrevê-la, e mesmo assim nunca lhe faria justiça!
Não queria atemorizá-la, sabia que ela nunca tinha sido tocada, prossegui da forma mais gentil que consegui, acariciando-a e beijando-a à medida que a minha boca descia pela pele macia da sua barriga. Aqueles eram os primeiros caminhos do prazer no corpo de Joana, traçados por mim que a amava mais do que a própria vida! Tinha que ser tudo memorável, uma experiência única que jamais seria esquecida por ambas!
Joana não teve medo e entregou-se totalmente a mim, abrindo as pernas e deixando-me escorregar até chegar bem perto do seu sexo. Olhei-a e vi o assentimento pleno que me convidava a avançar por isso o fiz, milimetricamente, célula a célula, até passar a barreira da penugem, atravessando-a primeiro com os dedos e depois com a língua. Fechei os olhos para sentir e saborear mais intensamente aquele momento tão bom. Joana sabia a... uma mistura de... maçãs com compota de framboesas... mas com um cheiro intenso a flores... jasmins... orquídeas... algo de indescritivelmente bom! Eu sentia que ela estava a gostar do prazer assim proporcionado, pela forma como o seu corpo se mexia e o seu sexo se levantava de encontro à minha boca expectante e desejosa de saborear mais ainda. E eu era a primeira a provar o sabor de Joana e saber que nunca ninguém tinha chegado ali servia como combustível para a minha já de si intensa excitação!
A minha língua continuava a dançar à volta do interior do sexo de Joana, passeando-se pelas bordas, sorvendo aquele sabor intenso e perfumado, tão doce... até que ouvi Joana a gemer, senti o seu corpo tremer e de repente a minha recompensa chegou na forma de um líquido espesso e abundante, transparente e tão doce como o mel. Inundou-me a boca, o queixo, o pescoço, transbordou-me até aos seios, fiquei coberta do néctar puro e doce da virgem que se tinha deixado possuir e deixei que os meus poros absorvessem a santidade dele e do momento! Inebriada que me encontrava pelo cheiro do sexo de Joana nem me apercebi que ela já se tinha apoderado do meu e vigorosamente me arrancava das entranhas um inesperado orgasmo poderoso e profundo! Assim as duas baptizadas uma pela seiva da outra nos enrolamos nos cobertores a beber cidra e a rirmos daquilo que tínhamos feito e que nos tínhamos dado nessa noite de Natal.
E é isso que vos quero desejar a tod@s, que passem uma noite de Natal bem quente e sensual ao lado de quem mais amam, com muito carinho, amor e paixão!
44 comentários:
Cara Miranda,
Confesso que só li o seu apaixonado relato muito na diagonal. Too much information, num blogue que era tão válido e onde as pessoas que o construíram nunca mais escreveram.
Haveria lugar para as suas crónicas, como mais uma autora, se todas as outras continuassem a escever aqui. A Miranda seria a parte erótica do blogue. Sendo a única a escrever presentemente, peço-lhe que releia o que está para trás, antes da sua chegada, e que tente continuar o testemunho.
Peço-lhe que veja o meu comentário como uma crítica construtiva. Da mesma maneira que, heterossexual sem remissão que sou, lhe peço que tenha pela grande festa religiosa que é o Natal o mesmo respeito que eu tenho por quem tem uma orientação sexual diferente da minha. Desejar um Natal bem quente e sensual é deturpar tudo, desculpe.
Profundamente crente, mesmo podendo discordar das linhas-mestras da Igeja Católica nalguns pontos, vivo o Natal como grande celebração religiosa. A César o que é de César.
Posto isto, desejo a todas as autoras do blogue,sem excepção, um muito feliz Natal.
Pois eu gostei do conto, mais uma memória que conto de natal. Vale pelas vezes que esta mesma noite to fez recordar.
Agradeço a sua crítica Teresa e também eu partilho a pena que tenho de por muitas e variadas razões as outras autoras terem deixado de participar neste espaço (tirando a lápis-lazúli que tem deixado os seus contributos).
Gostaria muito que a AR voltasse a escrever, faço mesmo esse um dos meus desejos para 2009!
Quanto à festa do Natal, cada um celebra como pode... a minha família é a minha mulher, é com ela que eu partilho a festa do Natal mesmo que aos olhos da sociedade e de certas instituições como a Igreja, ela não seja reconhecida como aquilo que é para mim.
Why not fazer desta noite uma noite quente e sensual? Não é melhor isso do que a fúria consumista que leva muitos crentes a gastarem o que têm e o que não têm em presentes dados mais por dever e obrigação do que por amor aos demais? Não é melhor sentirmo-nos felizes e amados do que frustrados e deprimidos por não darmos nem recebermos aquilo que gostaríamos?
São reflexões minhas... e claro, respeito a devoção de quem é crente embora salientando que esta data não serve só para celebrar o nascimento de Cristo, uma vez que já existiam outras celebrações bem mais antigas derivadas dos festivais de Inverno a que se dedicavam inúmeras culturas.
oh Teresa
A parte que eu mais adoro no seu comentário, Teresa,é quando a Teresa confessa que só leu o apaixonado relato "muito na diagonal".Estou mesmo a ver Teresa, estou mesmo a ver.Ainda bem que aproveita a véspera de natal para se deleitar num blog chamado "lésbica, simples ou com gelo", para ler o conto erótico e para se atrever a ditar o tipo de festa que deve ser o natal.Era mesmo o que faltava Teresa, vá para o seu natal e deixe os outros festejarem o deles.Que mania esta...mas, pelo menos Teresa, a Teresa está com sorte: há muitos contos eróticos lésbicos na blogosfera.Enjoy it até porque é natal.
Ass:falta de pachorra para este tipo de teresas
Não vou entrar em guerras com ninguém, a esta/e anónima/o limito-me a responder, de cabeça erguida, que este tipo de Teresas põe nome naquilo que escreve. O que não o seu caso desta criatura.
Tenho grande consideração por este blogue, leio-o no Google Reader. E hoje havia post novo. Li mesmo na diagonal, muito na diagonal (a Miranda que me desculpe, não estou a considear menos o que escreveu) porque, se andasse à procura de leituras eróticas, fossem em que orientação fossem, certamente não me faltariam alternativas por essa Internet fora. O resto dos seus devaneios já a beirar o alucinado é para ignorar.
Querida Miranda,
Desejo-lhe, a si e à sua mulher, um Natal muito feliz. Vejo que aceitou a minha crítica e não se melindrou, sinal de inteligência.
Devo dizer-lhe que, nesta fase do campeonato, já devo ser vista como (no mínimo) duvidosa no meu trabalho, tão ardorosamente pugnei sempre pela liberdade de orientação sexual. Poupo-lhe comentários obscenos que ouvi quando a lei que deveria aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo não passou (é uma questão de tempo, e nem sequer será muito tempo), registei olhadelas de soslaio para mim, género «deixa cá ver como é que ela reage». Nada me incomoda que me suponham homossexual, mais ainda quando tal epíteto vier de pessoas tão esclarecidas (é o eufemismo mais benevolente que consigo encontrar) que consideram a homossexualidade uma doença e quem a vive (sic) anormal.
Mas isto nada tem que ver com o tema na mesa, a maneira como cada um vive o Natal. Se não se importar, voltarei aqui, daqui a dois ou três dias, para me explicar melhor, que agora não tenho mesmo tempo.
Limito-me a deixar-vos um beijo, a si e à sua mulher. E renovo os meus votos de um feliz Natal. Para as duas.
Venho só desejar um Feliz Natal!
Beijos!
Festas felizes para a Teresa, para a Miranda, para quem escreve, para quem deixou de escrever, para quem lê, para quem comenta, para quem responde e porque não, também para muitos outros.
Ferónica
Teresa
Haverá tanto anonimato em mim como num link a azul com uma fotografia de uma gata. Só se escuda nas filosofias de anonimatos quem tem falta de argumentação.Chamar-se teresa e ter cara de gata é tão ou mais anónimo do que uma pessoa que assume, antes de tudo, a falta de pachorra para comentários dissimulados como o seu.Isto é o essencial.Não é a assinatura de um nome na internet que a vai esclarecer, a si ou a mim, sobre a substância e o carácter seja de quem fôr.
O seu comentário inicial é pouco simpático e é um insulto encapotado de falinha mansa o que o torna ainda pior.E sem qualquer ironia, teresa, lhe digo, que é um comentário muito pouco cristão.
O respeito pelos outros não se anda a apregoar aos 4 ventos.O respeito pelos outros pratica-se de preferência em silêncio.O respeito pelos outros não é andar a apregoar no local de trabalho que se é pela liberdade da orientação sexual ou seja do que fôr.O respeito pelos outros pratica-se.Andar a dizer isto e aquilo ardorosamente não tem nada a ver com respeito.O respeito pelos outros pratica-se.
Houve uma pessoa, a Miranda, que se lembrou de escrever um conto no Natal.Um conto que, com certeza, a Miranda terá gostado de escrever.Um conto que muita gente vai gostar de ler.Este é um daqueles momentos que se a teresa não gosta deveria ter tido a elegância de passar à frente, de não comentar.Que raio de observação é aquela ainda por cima no Natal.Claro que podemos ser criticos em relação a tudo mas não foi disso que se tratou."Desejar um natal quente e sensual é deturpar tudo" tudo o quê? Onde é que foi buscar essa certeza e com que direito a impõe aos outros? Onde é que está a "construtividade" dessa crítica?
A seguir vem com um comentário graxista convencida de que prova de maneira cabal a sua "imensa tolerância cristã".Soa a falso, e agora sou eu que lhe peço desculpa no caso de estar a cometer uma injustiça mas, a mim, soa a falso.
Quanto a não querer entrar em "guerras com criaturas" devo dizer-lhe que, da minha parte, achei que valia a pena empregar algum do meu tempo consigo.É como tentar chamar a atenção a uma senhora que, delicadamente, acabou por passar à frente na bicha para o pão.No entanto, compreendo e compreenderei sempre que o desprezo pelas criaturas que não assinam é a melhor e a mais fácil maneira de fugir ao que não lhe convém.
E como venho aqui, mais uma vez, nesta qualidade, volto a assinar com a verdade que é só uma
Ass:falta de pachorra para este tipo de teresas
olá!
passei so pra dizer
que acompanho ja algum tempim este blog
e como estou tentando resurgir com o meu... queria dizer-te que acho aqui muito bacana! tudo muito bonito! aos meus olhos rs...
entao...
Forte Abraço.
Lih Pirangy
Polêmica religiosa à parte, quero dizer que achei o texto delicioso. Nós brasileiros não estamos acostumados a esse português tão bem cuidado e elaborado de Portugal, e é sempre uma satisfação tomar contato com a língua onde ela nasceu. Parabéns pelo conto, seu talento é admirável.
Miranda:
...e agora sim, vamos ao que interessa:o conto de natal.Era mesmo disso que lhe queria falar na primeira vez que entrei nesta caixa de comentários mas quando comecei a ler o primeiro, senti uma ofensa tão grande que consegui esquecer o conto e comecei a disparar.Peço-lhe desculpa pelo desvio...mas sabe, para mim há muito pouca coisa tão sagrada como o amor entre duas mulheres e ler aquele comentário foi chocante.Fiquei ofendida, magoada...deturpa todo e qualquer espírito de natal.Era um insulto ao seu genuíno desejo, aquele com que termina o conto.Pessoas que evocam o sagrado e não percebem que estão a espezinhar o sagrado de outros, outras neste caso.O tipo de pessoas que fazemos questão que nunca venham a saber quem somos ou sequer o nosso nome.E não, não temos vontade de as perdoar porque nunca percebem a asneira que fizeram e vão continuar a fazer.
Mas entretanto passou-me a ofensa e voltei a ler o seu conto.É isso(o sagrado) que a Miranda consegue exprimir ainda que admita(e bem) a dificuldade em descrever como se ama uma mulher.Consegue transmitir o quão venerável pode ser o amor e o desejo entre duas mulheres.
Ao princípio e a certa altura, arregalei muito os olhos e achei inverosímel que não se recordasse se "a Joana era loura ou morena" mas depois pensei que a verosimilhança não é uma obrigação e também me lembrei que, no meu caso, ainda não passaram mais de 30anos de qualquer mulher que eu tenha tido o privilégio de conhecer tão intimamente.
Parabéns.Não consigo imaginar maneira mais nobre e bonita de assinalar o natal.
E agora, pela piada e até porque já registei a identidade na conservatória do registo civil, volto a assinar da mesma forma mas com uma pequena alteração.
Ass:falta de pachorra para este tipo de teresas mas de braços abertos para o conto de natal e a pedir à Miranda para nunca parar de os escrever
Um Bom Ano para si
O respeito pelos outros não se anda a apregoar aos 4 ventos. O respeito pelos outros pratica-se de preferência em silêncio. O respeito pelos outros não é andar a apregoar no local de trabalho que se é pela liberdade da orientação sexual ou seja do que fôr. O respeito pelos outros pratica-se. Andar a dizer isto e aquilo ardorosamente não tem nada a ver com respeito.
Eu pasmo! Então não é com as palavras que se muda o mundo? Então não é com a frontalidade que se quer mudar as mentalidades? Em silêncio? Em silêncio andámos todas durante séculos, até alguém ter coragem de queimar o soutien!!!
Uma crítica educada e pertinente (sim, a Teresa tem todo o direito a chocar-se por se misturar sexo, lésbico ou não, com a Noite Sagrada no mesmo texto - e cá está a falta de respeito pelo outro, que a Miranda violou em primeiro lugar e reconheceu-o), e ainda por cima bem aceite pela autora, que a percebeu perfeitamente, provoca uma série de piadolas brejeiras e gratuitas que não têm nada a ver com a discussão. E onde está o respeito aqui?
Também me chocou o texto na noite de hoje, e eu nem católica sou... mas são anos de preconceitos. Luto contra eles todos os dias e AOS GRITOS.
Mas, Miranda, parabéns pelo resto dos seus textos, que leio há tempos, e pela elegância e inteligência com que acolhe uma crítica.
Excelentes festas para si e para a sua mulher :)
Infelizmente, não tenho a coragem da Teresa para abrir o meu link. Seria o mesmo que abrir a porta de casa para ser insultada onde recebo os meus amigos.
Não consigo perceber tanta polémica, afinal de contas trata-se apenas de arte, com um fundo de verdade ou não isso não interessa, mas a principal verdade é que só lé quem quer. quanto aos comentários, são de igual forma possuidos de liberdade de expressão, uma vez que as autoras assim o permitem.
Assim sendo ficam apenas as trocas de ideias e sentimentos que gera um texto da Miranda.
Como votos de um bom ano de 2009, lembro uma frase de Simone Weil: "Eu posso, portanto, eu sou."
Permitam-me que comente. Está espectacularmente bem escrito. Adorei a frase "... deveria pintá-la em vez de escrevê-la, e mesmo assim nunca lhe faria justiça!..." Perfeita.
Feliz Ano Novo.
Uma descrição tão literária que comprova a forma como o momento te marcou.
bjs com charme
Nossa, ânimos alterados por aqui. Espero que o Natal tenha sido ótimo, pena que o meu não foi tão sensual. hehehe
Um ótimo Reveillon para vocês!
Consigo perceber o lado de Teresa quando fala sobre o seu post.
Frequento este blog há imenso tempo e é com pena que vejo que está a mudar bastante quanto aos temas abordados.
Miranda, sendo sincera, apesar de achar bom este tipo de partilha de momentos íntimos, há maneiras e maneiras de dizer as coisas, a forma que contou, na minha opinião, enquadrava-se melhor num outro blog, só seu, em que o erotismo ficasse melhor, pois neste espaço não assenta tão bem quanto isso.
Tirando isso, acho que consegue expressar bem o que sentiu, fazendo a quem lê imaginar todos os pormenores, algo admirável num escritor.
Cumprimentos para todos e um feliz 2009 :)
Olha,olha quem elas são!as teresas!resolveram encontrar-se todas aqui.
primeiro veio a chatinha manienta com cara de gato
Depois a gritadora demagógico-popularucha que, por via das dúvidas, vai sempre citando o soutien e que vai sempre falando no soutien para que não restem dúvidas.
Finalmente, a barbaridade em todo o seu esplendor.
A seguir, ouve-se falar em teresas e apareço eu, uma verdadeira idiota que teima em perder tempo.De facto já não sei o que é pior.
Bem, pode ser que para o próximo natal já se nos tenham acabado as birras e as fitas e que possamos então apreciar mais um conto destes.
Ass:falta de pachorra para este tipo de teresas
Querida "falta de pachorra", acho o máximo você achar que pode falar em nome de um blog do qual não é autora e cuja autora aceitou e recebeu tão bem um comentário na diagonal de outra autora de blog que por sinal é aqui indicado como boa leitura, da mesma forma como no blog dela este tem constado sempre como blog amigo (há links cá e lá) além de referência como um blog que se pretendia ser um espaço com "o propósito de reflectir sobre a homossexualidade feminina" - e assim ajudar na aceitação de tantas pessoas que sofrem discriminações outras que por causa delas não conseguem sair do armário, etc... AR, Blue (ai que saudades da Blue), Shaken e Mrs Shirley, costumavam ter plena liberdade na escrita, mas lembravam-se sempre de manter um tom que não espantasse pessoas não-gays, entremeando histórias, notícias, piadas e reflexões numa dose em que fosse palatável também ao mundo hetero... Até porque um dos papéis do blog era e sempre foi, abrir os olhos dos mais preconceituosos sobre a necessidade de se aceitar a diversidade, mostrar-lhes que o amor homossexual não é necessariamente libidinoso e pode ser tão sensual, quanto fiel, tão "quente", quanto puro, desde que não fira outrem e desde que faça duas pessoas que se amam e se desejam felizes. Se a Teresa ao ler fez seu comentário "diverso", ele foi aceito e passou-se adiante e você manteve-se como uma alcoviteira a apontar para "teresas como essa". Que postura feia e triste. Não entro no mérito em si de se é pertinente ou não um conto erótico de Natal... Está bem escrito, a narrativa é envolvente e o comentário me soou apenas uma impressão pessoal a ser respeitada, aliás também muito bem redigida e sem ofensas. Costumo ler ambos os blogs. Sou bi-sexual e cheguei a este blog exactamente por um post da Teresa elogiando-o (leia-se http://gotaderantanplan.blogspot.com/2007/11/lido-por.html)
Foi assim que comecei a vistar o LSOCG ler e comentar --assim, acho mais do que natural, que uma leitora participativa como ela, que indicou e citou o blog diversas vezes no seu como referência, possa, sim, manifestar-se sobre o que acha sobre o que leu. Quanto a você, pobre pachorra, sinto muito, mas acho que falta-lhe muito mais do que pachorra.
Maria Paula dos Reis Velloso
Mas afinal quem é que está a falar em nome do blog?
"o papel do blog é e sempre foi"...mas afinal quem é que está a falar em nome do blog?
Eu nunca falei em nome do blog.Eu sempre assumi a falta de pachorra para estas teresas e não me impressiona minimamente se ela tem ou não um blog com links simpáticos, ou não, para este blog.Isso não diminui em nada o facto de EU(e não as autoras do blog)me ter sentido chocada e ofendida com o comentário de tal teresa.O meu comentário é também uma livre manifestação de desagrado tal como foi o primeiro.
Mas alguma vez falei em nome do blog? Essa é boa.
Da mesma maneira que lhe parece tão importante e fundamental não "chocar" o mundo hetero com a homossexualidade feminina e fazer perceber, ao mundo hetero,que o amor homossexual "não é necessáriamente libidinoso", é também importante e fundamental, para mim, defender-me de quem me chocou...venha o choque do mundo hetero, do mundo homo, do mundo bi ou do mundo trans.
Estar a dizer que o amor entre duas mulheres (aqui descrito)deturpa o espírito natalício é uma piada de mau gosto e não é o facto de haver erotismo que lhe vai dar razão, a esse tipo de teresas.
Começa a ser cansativo que, sistematicamente,em nome da crença, se ande a maçar os outros com cinismos moralistas.
Já agora, acharia interessante se a tal "blogosfera hetero" se preocupasse também em demonstrar que o amor heterossexual "não é necessariamente libidinoso".E agradeço-lhe que não me atire com endereços de posts nem que afirme a sua pertinência através da sua bi-sexualidade porque isso para mim é absolutamente igual ao litro e como imagina, não estou a falar em nome do blog ou das suas autoras.
Anda sempre toda a gente muito preocupada com a aceitação da diversidade por parte dos restantes mas era bom também que os restantes se preocupassem em ser aceites pela diversidade.
Se me falta mais alguma coisa além da pachorra? Claro que sim.Falta-me ainda mais pachorra e falta-me crescer um bocadinho mais para deixar de responder a estas teresas na qual a incluo a si obviamente...e também já aqui admiti e volto a dizer que o facto de lhes responder me coloca ao mesmo nível de parvoíce.
Ass:falta de pachorra para estas teresas
Miranda,
Parece-me que com defensoras como a Joana, a Bárbara ou a Maria Paula a minha vinda aqui para me justificar mais e melhor consigo é desnecessária.
À anónima virulenta respondo apenas que o seu anonimato é total, sim, como costuma ser aquele em que se escudam as pessoas mais abjectas para soltarem golfadas de pus em comentários insultuosos. O meu anonimato é um link com a cara de uma gata (vejo que foi espreitar o meu blogue, ou provavelmente teria escrito gato), sim, mas remete para um blogue onde estou eu, as minhas opiniões, os meus gostos, as minhas paixões e as minhas embirrações; e nesse blogue está um endereço de correio electrónico que remete directamente para o meu pessoal, de onde respondo depois a quem me escreve por esta ou por aquela razões. Como tal, o meu anonimato é muito ténue.
Acresce que a menina ou é mesmo pouco inteligente ou, em alternativa, tem uma tendência fatal para interpretar tudo mal, quer aquilo que eu escrevi quer aquilo que outras pessoas escreveram. Ou talvez apenas lhe dê mais jeito, para alimentar a sua compulsão para extravasar agressividade.
O comentário que iniciou todo este disparate (sugerir-lhe que o relesse seria tempo perdido, tão manifesto é o seu antagonismo) criticava dois pontos (a caixa de comentários de um blogue é um espaço de opinião, estou errada?, e a minha crítica mantém-se inalterada:
1. Disse eu que, passo a citar-me «desejar um Natal bem quente e sensual é deturpar tudo, desculpe.» Com isto referia-me à essência do Natal, grande celebração cristã, e não apenas católica. A Joana percebeu isso perfeitamente, e que era irrelevante o tipo de casal focado. Eu teria a mesmíssima opinião se encontrasse uma tórrida descrição de um encontro sexual entre um homem e uma mulher ou entre dois homens, seguida dos mesmos votos.
Onde foi que eu disse que o amor entre duas mulheres deturpa o espírito natalício? Não invente, pelo menos, restrinja-se àquilo que foi dito por mim e por outras, irra!
Aqui aproveito para dizer também que discordo de uma frase da Maria Paula: «o amor homossexual não é necessariamente libidinoso». Qualquer amor, acho eu, seja heterossexual ou homossexual, se for completo, saudável e feliz deve ser também libidinoso, ou então estará qualquer coisa muito importante em falta.
2. Como, presentemente, a Miranda é praticamente a única a escrever aqui, a cor e o conteúdo do blogue mudaram. Repito aquilo que disse lá em cima: num blogue de equipa, cada membro da equipa tem um estilo, uma incidência, uma personalidade e uma escrita individuais. Com a por todos nós lamentada e prolongada ausência das restantes autoras, as que criaram o LSOCG e fizeram dele aquilo que eu conheci e de que tanto gostei imediatamente há coisa de um ano, o blogue está diferente, porque as intervenções da Miranda são, na grande maioria, relatos eróticos. Não havendo outras intervenções, o blogue ficou reduzido a isso.
A todas as outras, principalmente à Miranda, à Joana, à Bárbara e à Maria Paula, deixo um beijo, votos de um ano de 2009 cheio de coisas boas e alegres, e o convite para me visitarem sempre que quiserem na minha casa, onde são mais do que bem-vindas. Desconhecia ter uma leitora tão antiga como a Maria Paula, que tenho a certeza quase absoluta de que nunca comentou lá, mesmo que fosse com um nick de blogger - o seu comentário é suficientemente extenso para distinguir o estilo de escrita.
Teresa:
A sua definição sobre anonimato é uma frase feita,corriqueira e redutora sobre o que pode ser de facto o anonimato.O anonimato é isso mas não é só isso e não tem de o ser obrigatoriamente.Pode haver as mais variadas razões para uma pessoa não assinar o nome.Nem sempre são razões de escudo para a abjecção, nem sempre.
O que a teresa chama de agressividade e pus, é isso que estou a tentar dizer-lhe há uma eternidade, é uma reacção ofendida, admito que exaltada mas porque se trata de ofensa.
Foi como estar a ser embalada por um conto e apanhar com um balde de água fria e reagi, de imediato e a quente,é verdade sim senhora.Obviamente que lhe reconheço o direito de expressar uma opinião mas também eu poderei expressar a minha.E não é uma tórrida descrição de um amor entre mulheres, é uma descrição elegante e muito suave.É preciso perceber que nem todos associam a crença à falta de erotismo e que o erotismo no natal não tem obrigatoriamente de anular a crença e muito menos o espírito cristão.Estou a imaginar uma série de outras coisas, essas sim, que deturpam realmente o significado de natal e que ficam na indiferença.E imagino eu que a teresa também as consiga identificar.A única coisa, para mim, que pode deturpar o natal é o desamor e, nisso, concordei inteiramente com a resposta que a miranda lhe deu.O seu ponto de vista está cá e o meu também.
Quanto à gata, bom, fiz uma associação fácil e não rigorosa mulher/gata ou mulher logo gata...aliás acho que noutro comentário disse gato mas enfim.Não vale a pena imaginar-me a vasculhar a identidade do animal de estimação no seu blog porque de facto não é disso que se trata.Não é.
O que cria indignação nestas coisas, como também o fez o comentário da maria paula, é esta mania de uns terem de andar com pézinhos de lã para não chocarem os outros mas depois o inverso não acontece.
Depois diz que o blog ficou reduzido a relatos eróticos, so what? Por acaso não concordo mas ainda que isso fosse verdade, so what? E depois, o tom, "a ausência das outras autoras" "lamentada por todos nós", que exagero, não vi ninguém lamentar isso sem ser, obviamente, o grupo teresico.
Quanto a vir muito depressa dizer que se fosse um conto erótico sobre um casal hetero ou outra coisa, teria a mesma reacção...Isso não me interessa e a maneira como eu reajo não tem de obedecer a uma lógica rígida e racional, ou a uma qualquer ditadura da razão, porque o que eu queria exprimir, no meu caso, é que eu sinto o amor e o desejo entre duas mulheres(é apenas isso que me interessa)como algo de sacramental e aquilo ofendeu-me.Paciência.Queria apenas dizer-lhe que assim como se sentiu chocada na sua crença, eu senti-me chocada na minha e nada disto diminui o meu espírito cristão.
Lamento que não nos entendamos mas, paciência, não deverá valer a pena.
No entanto, era o que faltava se não lhe desejasse, e com franqueza, um bom ano de 2009.
E acredite que esta já é uma identidade, basta que não me imagine atrás de um computador a espumar de raiva porque não é isso que está a acontecer.Como acreditar numa coisa destas? Tenha fé em mim.Talvez valha a pena arriscar.
Ass:falta de pachorra para este tipo de teresas
Anónima do nome muito comprido que passa pelo meu nome,
Apesar de achar que por sistema põe de lado ou diz não lhe interessarem nem um bocadinho as coisas que não encaixam nos seus argumentos... vou arriscar, sim senhora :)
Este seu comentário reconciliou-me consigo (o itálico é apenas porque eu nunca estive verdadeiramente zangada).
Podemos divergir na questão religiosa, mas no resto devemos entender-nos melhor do que supõe e ter muitos valores comuns, ou eu não viria aqui.
Provavelmente, aquilo em que divergimos mais é na idade, suponho-a muito mais nova do que eu. E eu não fervo facilmente em pouca água, uma vantagem que o passar dos anos me foi trazendo.
E sim, também era o que faltava que eu não lhe desejasse um bom ano, um óptimo ano!
Passe pela minha casa quando quiser, que é bem-vinda, mesmo com este nome caricato... :)
Ah! Só uma coisa: se clicar em "outro" aparece-lhe uma janela em que pode escrever o que quiser, seja Maria Papoila ou Cleópatra, Rainha do Egipto... E foge-se à tal palavra que me dá uma certa urticária, principalmente desde que há umas duas semanas fui mais do insultada na minha casa, por uma criatura que, essa sim, devia estar a espumar não de raiva, mas de negro ódio, que até as teclas baralhava.
Um beijo para si, bom ano.
P.S. E olhe que não há qualquer "clube terésico". Não conheço ninguém que comente aqui. A Maria Paula parece ser a única a conhecer (bem, diria eu) o meu blogue, mas nunca lá deixou qualquer comentário.
Combinado!Não sei se consigo corresponder às expectativas de uma Rainha do Egipto e o meu nariz fica muito aquém do da Cleópatra, no entanto, se se justificar o comentário, pode ser que eu perca a cabeça e assine com o meu nome.
Mas por hoje faço questão de experimentar a sensação que me propõe
Ass:Rainha do Egipto ou Faraóa ;)
LOOOOOOOOL!
Mas era na caixinha. Na caixinha. Onde diz "outro".
(risos)mas eu não consigo descobrir a caixinha do outro(mais risos)já ando aqui a tropeçar.Já estou mesmo a ver, daqui a bocado quero ardentemente sair do anónimo e já não consigo...fico presa para sempre no anonimato involuntário.É que eu acho que aqui não há essa modalidade mas prometo que vou procurá-la incessantemente qual indiana jones,olha, indiana jones não é mau.É que de repente já entrei na área do transformismo;)e nem percebi.
Ass:Indiana Jones depois de ter sido Rainha do Egipto
Lol!
Peço desculpa: é onde diz "Nome/Url"; ao clicar aí abre-se uma janela onde se pode escrever, como eu fiz agora. "Outro" era dantes.
Mas sou eu, formerly your oponent, a Teresa dona (?) de Messalina Valéria, a coisa mais linda do retrato.
opponent, com dois pp...
ah, só agora é que percebi.I´m an absolute beginner
Eu é que me expliquei mal!
E já tens aí mais um nome... (proponho o blogosférico "tu").
Nem falo do que ri com um Indiana Jones transformista, antes Rainha do Egipto e faraóa. Melhor do que isso só mesmo o cromo do Prince e todos os nomes por que já passou. Ou o meu blogue do grupo do Liceu, onde eu sou praticamente a única a assinar com o nome, e onde há muitos meses, pelas minhas contas, já tinham passado quase 200 pseudónimos diferentes.
Não te espantes da rapidez das minhas respostas: como assino com o meu nome, sou notificada por mail de cada novo comentário.
P.S. As donas do LSOCG não querem tirar a verificação de caracteres? Agora tenho de escrever "atimend", soa a remédio... :)
Messalina Valéria? Se eu soubesse disso tinha pensado duas vezes antes de "ferver facilmente em pouca água".
your formely opponent...se calhar devíamos era estar a jogar xadrez...é que não há volta a dar, a Rainha manda sempre e quando me matam a rainha nunca faço grande esforço para salvar o Rei...não é defeito é feitio mas Messalina Valéria...é que me põe, desde já, speechless;)
E a outra tonta (tenho duas) dá pelo nome de Agripina Germânica.
Messy e Agri para os amigos, pronto.
E agora reparo: entre picanços desnecessários e contemporizações sensatas, demos uma animação do caraças a este post...
So cool!!!
É que eu entretanto, perdi-me de tal maneira em metafísicas sacramentais que já nem sei se nos é permitido dar uma animação do caraças a este post...just kidding.
ah outra coisa, eu só assino Indiana porque acaba em A...é uma indiana mulher.
Bom, vou jantar.Desejo-te um óptimo resto de noite do dia 2 de 2009 :)
Clap clap Clap!! Palmas para o último comentário, porque me dei ao trabalho de os ler, todinhos, e o que me suscitou na mente e na face, foram risos acompanhados de "mulheres...." Somos mesmo assim! impetuosas, incrivelmente sinceras e com o coraçao na boca!
Permitam-me o comentário ao texto da Miranda... Unico e uma proposta a ser considerada para o próximo natal, se bem que em anos diferentes e em lugares diferentes. Deve ser delicioso passar uma consoada apaixonante e apimentada como esta, descrita aqui!
Mais digo, um óptimo ano para todas(os) (que aqui os meninos vêm depois...), e um grande bem haja a quem escreve, como eu, ainda que também na minha não assumida indentidade. Tenho realmente pena, mas acho que é questão de tempo e de nada mais. Um pequeno detalhe à minha homossexualidade assumida, ainda que não totalmente. Uma questão de auto-protecção. Talvez a vinda do "grito do epiranga" esteja mais perto do que penso estar. Wish me luck!!
poooooooooobre despachorada...
lol
posso imaginar-lhe o que lhe falta além da pachorra... aliás, agora pra mim ficou clarríssimo... lol
neste caso leitura eróticas podem mesmo ajudar ufaaaaaa
corrija-se pff o erro de teclado que virou de concordância e por falar em CONCORDância... Chega de blabla´blá e estouremos uma Grand Damme ;o)
que cambada de gente sem oficio!!! vao lavar a loiça, ou pintar um quadro, lêr um livro, trocar as fraldas dos garotos, administrar a empresa, qq coisa, ocupense!! Estes blogs sao pra l~er o q ha, bom ou nao,certo ou errado, mas só isso, ganhar ou rejeitar informaçao, ñ para ser o centro da vida. miranda,religioes aparte, gostou das suas historias, sejam no Ntal, na Pascua, Carnaval, O em ferias, só as achou um pouco compridas para um blog, mas prontes paciencia, valem os 5 minutos. Obrigada.
shane
Eia ó Maria Paula!!! Ca boca foleira, eia ó maria paula, ca foleirice...ca ganda foleirice.Isso diz-se maria paula?
Mas está bem, parece-me bem.É muita bem feita, pensei eu quando li.Foi tanto o espalhafato que andei a fazer que me pus logo a jeito prá boca foleira.OK.Foi justo.Abre o Grand Damme.Fica lá com a bicicleta...mas olha já sabes como é que são os putos da escola "quem diz é quem é quem diz é quem é".Mas olha vou tentar resolver a minha situação aqui com a shane, parece-me perfeito, a shane e o seu teclado estrangeiro...é que eu não percebi metade do que ela disse mas pelo sim pelo não vou já pintar um quadro e lavar a loiça ao mesmo tempo enquanto espero que ela chegue, se ela demorar aproveito para empilhar os livros de contos eróticos e para os guardar atrás da critica da razão pura do Kant só para impressionar a shane.
Pronto isto era aquela tentação foleira de responder à boca foleira...que é no entanto uma boa boca.
Mas serve o meu comentário, sobretudo, para manifestar a minha total solidariedade à Anónima das 10:38 que diz estar prestes a sair do armário.Sejas lá quem fores, desejo-te a maior sorte e felicidade do mundo no teu coming out.Sei que pode ser um dos processos mais lentos e dolorosos de uma vida.Sei também que, às vezes,o que tu chamas, e que eu compreendo, de "auto-protecção" pode transformar-se rapidamente numa "auto-destruição".E calculo que, a esta hora, já tenhas percebido que o "dia" em que se sai do armário pode ser o maior suspiro de alívio de sempre e que será, com certeza, "um" dos mais belos dias da nossa vida.
Yes I wish you luck...from the heart
....rindo muito aqui...rsss
meninas vcs se amam.....rsss
todas vcs, as crentes que abafam, e as teresas e anonimas falantes....rssss
FELIZ 2009 PARA TODAS e muitas palavras certas e erradas ao vento....para AGITAR e animar a vida!
BEIJOS .
MINEIRA
Não li nem o conto, nem os comentários atentamente... Mas continuo sem perceber porque é que os heteros, bi's, homo's, wahtever... perdem o seu tempo a ler coisas que discordam... bah que confusão que me faz... Sim a época natalícia tem logo que ser altura para esquecer sexo... Logo eu que pedi a minha 'pseudo-namorada' uma noite escaldante com ela... Nada mais económico e amoroso de se pedir... Porque é que o sexo, o amor, o carinho, o afecto, o desejo... o raio que parta a quem critica, tem que ser esquecido logo na noite de Natal, quando é o momento do ano em que reunimos as pessoas que mais gostamos? Eu bem que prefiro vir aqui ler um texto mais erótico da MIRANDA, da AR, ou da LÁPIS-AZULI, do que vir cá ler um texto a defender os homossexuais perante partidos, religiões e coisas idênticas... Porque agora e sinceramente dirijo-me à MIRANDA, e infelizmente com pena sua e minha, por muito bem que faz em manifestar o que pensa e sente em relação à nossa hipócrita e sociedade, era bom que muita coisa que mudasse com blogs. Olha os Padres e Freiras, que coitados/as dos/as inocentes que tem uma mente limpa e salvem-lhes o demónio do sexo nas suas mentes... Venham cá falar de Jesus Cristo e Deus Nosso Senhor... Já para não falar que quem é a Virgem Maria nesta situação sou eu... Sou católica não praticante. Respeitando muito os valores e crenças daquilo que acreditam... Mas eu jamais iria fazer um comentário num blog em que viesse discordar de um pensamento ou ideia... Assim faria uma opinião minha a defender a discordância no meu blog... Cada vez que passo neste blog até fico com os nervos em franja só de ler estes comentários. Depois não querem as sociedades que os homossexuais ou bi's ou sei lá quem se separem das pessoas heteros... Ora então esperam o quê? A benção do Cardeal de Lisboa que para ser sincera nem me lembro do nome do senhor, às fufas e aos pandeleiros, como assim somos restringidos da sociedade? Santa ignorância. Não fosse eu conhecer o Padre que me baptizou e ia jurar que ele nunca se teria envolvido com a Médica de Serviço da colónia de Férias onde eu fui menina, mesmo no quarto ao lado da minha camarata... Perdão às mentes que pensam em sexo na Noite de Natal... Então eu se pudesse, não pensava... À meia-noite, na hora de abrir os presentes, eu fugia... E ia fazer coisas menos próprias para um sítio qualquer.
Beijinho MIRANDA, é de louvar a sua paciência...
PS: Não se esqueça de fazer um post a abordar a futura decisão do Sócrates sobre os casamentos homossexuais... Vai dar pano para mangas =D embora o que eles - GOVERNO, digam seja mais língua suja do que outra coisa qualquer. Enfim... Para os Políticos que dizem mentira atrás de mentira, não há critícas religiosas. Aposto que nem confessionários suficientes. Era necessário Rosários, para os Exmos. serem perdoados, nem sei bem por quem.
Será que o Loving Annabelle serve de exemplo às mentes púdicas? E o SHOCKLOVER, ou A LOVE TO KEEP, como quiserem chamar?! Epá... Já não percebo se é preconceito ou embirração com as lésbicas.
amei 2171378607 morena olho verdes cabelo preto liso abaixo da cintura corpo escultural sou do rj aberta a amizade ou relacionamento mulher ou homem laryssa manuela
Oiii sou mel
Me add meninas papos quentes
Melgataboa@hotmail.com
Add ai flor melgatabo@hotmail.com
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