terça-feira, junho 27
Quando comecei a tentar entender a homossexualidade (para ver se dava conta dela dentro de mim) ouvi falar que já não era doença, ouvi dizer que era uma opção sexual, isto levou-me ao desespero, porque a única frase que ressoava na minha cabeça era “Mas se eu posso optar, eu quero ser hetero! Quero sentir o que sinto por uma mulher num homem, quero ter vontade de ter um namorado!”, (verdade seja dita que a maioria de nós se puder optar, seja no que for, temos tendência a optar pelo mais fácil, é uma questão de economicidade)…
Ok, não é uma opção… Mas o que é??? Em 92 a Internet fez-se ver em Portugal (agarrei-me a ela de unhas e dentes), descobri que era uma orientação e que ainda ninguém tinha conseguido determinar os factores que levam à sua existência (que felicidade, sou o inexplicável) …
Entre as diversas teorias que existem na comunidade científica, há três que reúnem maiores consensos, obviamente que diferem no conteúdo, mas não diferem na forma, ou seja, todas elas imputam a causa da homossexualidade a diferentes factores (conteúdo), no entanto, todas as explicações patologizam a homossexualidade (forma).
Vamos então passá-las em revista de uma forma breve, e ridiculamente simplista:
- A teoria de que “algo correu mal” na relação primária do indivíduo, ou seja, a relação do sujeito(a) com a sua mãe (ou o prestador de cuidados primários), não seguiu o rumo desejado e na sequência dessa relação desenvolve-se a homossexualidade, logo, a patologia. (Volto a ressalvar que estou a ser simples, na explicação, e simplista dada a complexidade da teoria).
- A teoria genética, que diz que há um gene (não identificado, até à data) que é responsável pela homossexualidade… Podemos dizer que um gene é responsável por uma característica e não uma patologia, mas também podemos dizer que é responsável pela patologia.
- A teoria hormonal, que responsabiliza a segregação de hormonas pré-natais no feto, que configuram o seu cérebro para ser masculino ou feminino independentemente do sexo, e dai resulta um cérebro de outro género preso num corpo de outro sexo…
Ora cá estão as teorias mais badaladas da nossa praça…
Ok, não é uma opção… Mas o que é??? Em 92 a Internet fez-se ver em Portugal (agarrei-me a ela de unhas e dentes), descobri que era uma orientação e que ainda ninguém tinha conseguido determinar os factores que levam à sua existência (que felicidade, sou o inexplicável) …
Entre as diversas teorias que existem na comunidade científica, há três que reúnem maiores consensos, obviamente que diferem no conteúdo, mas não diferem na forma, ou seja, todas elas imputam a causa da homossexualidade a diferentes factores (conteúdo), no entanto, todas as explicações patologizam a homossexualidade (forma).
Vamos então passá-las em revista de uma forma breve, e ridiculamente simplista:
- A teoria de que “algo correu mal” na relação primária do indivíduo, ou seja, a relação do sujeito(a) com a sua mãe (ou o prestador de cuidados primários), não seguiu o rumo desejado e na sequência dessa relação desenvolve-se a homossexualidade, logo, a patologia. (Volto a ressalvar que estou a ser simples, na explicação, e simplista dada a complexidade da teoria).
- A teoria genética, que diz que há um gene (não identificado, até à data) que é responsável pela homossexualidade… Podemos dizer que um gene é responsável por uma característica e não uma patologia, mas também podemos dizer que é responsável pela patologia.
- A teoria hormonal, que responsabiliza a segregação de hormonas pré-natais no feto, que configuram o seu cérebro para ser masculino ou feminino independentemente do sexo, e dai resulta um cérebro de outro género preso num corpo de outro sexo…
Ora cá estão as teorias mais badaladas da nossa praça…
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