segunda-feira, março 3




HOROSCOPO: “Não crie falsas esperanças num novo conhecimento, nem estrague a oportunidade de ter uma boa amizade”.
Mas o que é isto???!!!! Agora já nem a porcaria dos horóscopos servem para nos animar??
Não basta a minha própria consciência gritar de forma implacável quase a mesma coisa?
Não basta ficar que nem um bacalhau seco quando a mulher mais bonita que eu conheço me presenteia com um abraço espontâneo?
Sra ou sr dos horóscopos, as pessoas lêem essas “pérolas” para levantar a auto-estima, não para coleccionar motivos para aderir ao prozac ou ficar em casa a deprimir…….
Algo está mal, quando nem as revistas cor-de-rosa me deixam continuar a sentir-me uma idiota, quando a faço rir e ela me faz sorrir………………

11 comentários:

Teresa disse...

Pelo menos eu escrevia coisas risonhas... Sim, já tive a meu cargo a astrologia num jornal. Podes ler a história aqui:
http://gotaderantanplan.blogspot.com/2007/03/quando-eu-fui-astrloga.html

E olha que acho que é tudo igual...

Anónimo disse...

Será que "a mulher mais bonita que eu conheço" é o "novo conhecimento" a que se refere o horóscopo?
Acho que temos tendência para tentar "encaixar" as previsões na nossa realidade.
Não te deixes influenciar. Go for it... ;)

rafaela disse...

http://freewillastrology.com/horoscopes/

este aqui costuma ter carradas de piada =)

Anónimo disse...

é por essas coisas que eu gosto das previsões da Maya. Ou são felizes e fico contente, ou se são desfavoráveis penso "É a Maya!!".

Unknown disse...

Lol, fizeste-me rir e ter vontade de voltar a escrever no blog (já estava a ficar preocupada)... Gracias

Anónimo disse...

Já vi que és Carangueijo...

Anónimo disse...

Meninas,
Não resiti a deixar aqui o meu sincero parabéns! Esse blog continua excelente. E é ótimo saber que aqui em Portugal existe uma comunidade GLBT mas discreta que no Brasil, (Sim, sou Brasileiro! :P) mas igualmente divertida e bem humorada!

Vida longa a este blog. E as vossas aventuras.

O vosso mais novo fã!

Anónimo disse...

Vamos pela vida intercalando épocas de entusiasmo com épocas de desilusão. De vez em quando andamos inchados como velas e caminhamos velozes pelo mar do mundo; noutras ocasiões - mais frequentes do que as outras - estamos murchos como folhas que o tempo engelhou.
Temos períodos dourados, em que caminhamos sobre nuvens e tudo nos parece maravilhoso, e outros - tão cinzentos! - em que talvez nos apetecesse adormecer e ficar assim durante o tempo necessário para que tudo voltasse a ser como era dantes.
Acontece-nos a todos e constitui, sem dúvida, um sinal de imaturidade. Somos ainda crianças em muitos aspectos.
A verdade é que não temos razões para nos deixarmos levar demasiado por entusiasmos, pois já devíamos ter aprendido que não podem ser duradouros.
A vida é o que é, e não pode ser mais do que isso.
Desejamos muito uma coisa, pensamos que se a alcançarmos obtemos uma espécie de céu, batemo-nos por ela com todas as forças. Mas quando, finalmente, obtemos o que tanto desejávamos, passamos por duas fases desconcertantes. A primeira é um medo terrível de perder o que conquistámos: porque conhecemos o que aconteceu anteriormente a outras pessoas em situações semelhantes à nossa; porque existe a morte, a doença, o roubo...
A segunda fase chega com o tempo e não costuma demorar muito: sucede que aquilo que obtivemos perde - lentamente ou de um dia para o outro - o encanto. Gastou-se o dourado, esboroou-se o algodão das nuvens. Aquilo já não nos proporciona um paraíso.
E é nesse momento que chega a desilusão, com todo o seu cortejo de possíveis consequências desagradáveis: podem passar-nos pela cabeça coisas como mudarmos de profissão, mudarmos de clube, trocarmos de automóvel ou de casa, divorciarmo-nos... E, então, surge o desejo de partir atrás de outro entusiasmo: queremos voltar a amar...
Nunca mais conseguimos aprender o que é o amor.
Se nos desiludimos, a culpa não está nas coisas nem está nas outras pessoas. Se nos desiludimos, a culpa é nossa: porque nos deixámos iludir; porque nos deixámos levar por uma ilusão. Uma ilusão - há quem ganhe a vida a fazer ilusionismo - consiste em vestir com uma roupagem excessiva e falsa a realidade, de modo a distorcê-la ou a fazê-la parecer mais do que aquilo que é.
Quando nos desiludimos não estamos a ser justos, nem com as pessoas nem com as coisas.
Nenhuma pessoa, nenhuma das coisas com que lidamos podem satisfazer plenamente o nosso desejo de bem, de felicidade, de beleza. Em primeiro lugar porque não são perfeitas (só a ilusão pode, temporariamente, fazer-nos ver nelas a perfeição). Depois, porque não são incorruptíveis nem eternas: gastam-se, engelham-se, engordam, quebram-se, ganham rugas... terminam.
Aquilo que procuramos - faz parte da nossa estrutura, não o podemos evitar - é perfeito e não tem fim. E não nos contentamos com menos de que isso. É por essa razão que nos desiludimos e que de novo nos iludimos: andamos sempre à procura...
De resto, se todos ambicionamos um bem perfeito e eterno, ele deve existir. Só pode acontecer que exista.
Tudo será diferente quando acreditarmos que, após uma conquista nos devemos agarrar a ela e ter a consciência de que todos os dias será melhor se a cultivarmos, se a regarmos. Que ela nos trará muita coisa nova e importante. Porque, nessa altura, ela está só no princípio e há muito ainda a construir. Só assim conseguimos não precisar de nos voltarmos a iludir após cada conquista. Consequentemente, conseguimos voltar a amar e se regarmos sempre esse amor pode ser que ele seja aquele do "para sempre".

Mil beijos para uma pessoa que não tem sido uma ilusão, mas sim uma boa amiga, que na altura certa tem a sinceridade espelhada nas palavras que me dirige e tão bem me abriu os olhos... Escolhe, não podes ter o Mundo nas duas mãos!

Já agora, continua a ler o horóscopo... Ainda no outro dia li que ia conhecer o Mundo, UAU, estou desejosa!! :)

pegueitrinquei disse...

http://meravigliosecreature.blogspot.com/2008/02/o-maior-disparate-alguma-vez-dito-sobre.html



O meu também não foi muito melhor...

Amélia Grimaldi disse...

O destino somos nós que o fazemos. E com fé, chegamos onde queremos. Não é assim que vocês continuam adoráveis?

Trureloo,
Amélia

indigente andrajoso disse...

"ficar que nem um bacalhau seco"??