E esta hein?

quarta-feira, fevereiro 28

“Beijo entre dois homens escolhido como o melhor de sempre no cinema!

O escolhido saiu de «O Segredo de Brokeback Mountain»O beijo que os actores Jake Gyllenhaal e Heath Ledger deram no filme «O Segredo de Brokeback Mountain» foi escolhido como o melhor de sempre do cinema, numa votação levada a cabo pelo site de aluguer de filmes LOVEFILM


O beijo dos dois cowboys destronou outros de grandes clássicos do cinema como «E Tudo o Vento Levou», «O Padrinho» ou «Boneca de Luxo». Na lista dos 10 mais visitados, aparecem ainda mais dois beijos entre pessoas do mesmo sexo.

Em 5º - Sarah Michelle Gellar e Selma Blair - «Estranhas Ligações», e em 7º - Al Pacino e John Cazale - «O Padrinho».” (Noticia do site da Associação Ilga Portugal)

Para mim o melhor beijo será sempre o da Angelina Jolie e da Elizabeth Mitchell em Gia (1988).

(in) Madrid

domingo, fevereiro 25

Pois é, após ter renunciado a minha parte activa do blog por tempo (in)determinado e após sucessivas discussões conjugais (brincadeira) com a AR, o amor da minha vida, cá estou eu de volta.

Gostaria de comentar a terceira edição da Lesboa, mas (in)felizmente não estive presente. E porquê? Porque não gostei da primeira? Consequentemente não pus os pés na segunda?!... Enfim... nada disto.

Pois é, precisamente na noite da Lesboa Party, estava eu, em plena noite de Madrid.

Ainda ponderei ficar cá por terras lusas, para assistir à Lesboa, mas Madrid falou mais alto, a noite de Madrid, salvo seja.

Para além do grande motivo que me levou a Madrid, a ARCO, Feira de Arte Contemporânea, semelhante à de Lisboa, mas em grande escala, mégalomana mesmo. Passo a contar a ronda na noite madrilena.

Passando pela zona do Tribunal (género bairro alto, sem subidas e consequentes descidas) , Gran Via (discotecas), onde se vêm pessoas do género mais variado, chegámos à Chueca, mais precisamente, a zona gay da noite de Madrid.

Despojada de preconceitos, ambiente excêntrico, do mais diverso possível. Confundiu-nos um pouco, visto que estávamos no fim-de-semana do Carnaval, então não sabíamos bem se vimos travestis mascarados ou mascarados de travestis... ;) (foi tema de discussão entre mim e o pessoal, maioritariamente hetero, do grupo)

Brincadeira à parte, as mulheres vestem-se e produzem-se como se não houvesse amanhã (usando um estojo de maquilhagem por noite), não sentimos o estereótipo excessivamente marcado, tanto nas mulheres como nos homens.
Há de tudo, verdadeiramente de tudo!

Quando houver uma Lesboa, não deixem de ir a Madrid!


P.S Os senhores da imagem foram os causadores dos nossos momentos confusos

Gisberta - 1 Ano Depois

«NÃO TEMOS VERGONHA! Um ano decorrido sobre o assassinato da Gisberta, inicialmente, alvo dos actos inqualificáveis de adolescentes e, posteriormente, vitima do preconceito e da discriminação social e institucional que culminou no lamentável desfecho do caso, como se de um crime menor se tratasse, com o beneplácito de muit@s e a indiferença de muit@s outros, achamos que a memória da Gisberta merece que nos ergamos e que demonstremos que existimos, que somos cidadãs e cidadãos deste País, e que não temos que ter vergonha de sermos quem somos ou de sermos como somos. Em homenagem às Gisbertas e aos Gisbertos, que alguma vez sentiram na pele a discriminação com base na identidade do seu Género psicológico, está na hora de mostrarmos que não temos vergonha de sermos Transgéneros e/ou Transexuais, amig@s, companheir@s ou simpatizantes e recusaremos, SEMPRE, pertencer a qualquer grupo, conjunto ou comunidade que aceite, ser definida ou se autodefina como "oculta" ou "invisível".»

Quem não tem vergonha está aqui!

A outra passou-se!!!

sábado, fevereiro 24

Frase da semana, do mês, do ano:


"Quero ser como Gandhi, Martin Luther King e John Lennon - mas continuando viva"
Madonna, cantora.
in Visão



Será que a nossa Material Girl agora quer ser homem??? Era só o que lhe faltava...a ela e a nós.

Lisboa Selected

sexta-feira, fevereiro 23

Terror. Terror é a expressão que está estampada na minha cara, não quando me levanto da cama e me olho ao espelho, essa é beeemmm pior, mas aquela que tenho quando ligo o meu computador e abro a caixa de e-mail. Ele é newsletters de viagens, de hotéis, restaurantes, um sem fim de newsletters (mas também, quem me manda a mim subscrevê-los?) e estes são os melhores porque depois veem os Viagras a preços imbatíveis, os "Penis enlargments" (como será que eles sabem que eu preciso de um???), os relógios e óculos de "luxo" a preços de lixo, bem, vocês sabem...e eu sei que sabem!

Mas depois, de repente, uma lufada de ar fresco. A bem dizer, ar COOL. Todas as semanas recebo uma newsletter chamada Le Cool magazine. A que recebo é sobre as actividades em Lisboa, mas provavelmente haverá também uma sobre o que se passa no Porto (terei que averiguar mais tarde).
É do melhor que há. E digo-vos mais minhas amigas, se eu vivesse em Lisboa ou se tivesse mais tempo livre (Miss Shirley anda sempre em tournée) estava sempre ocupada. É que pelos vistos acontecem coisas interessantíssimas TODOS os dias. Cinema e teatro, mas do melhor que há! Conferências acerca dos mais diversos assuntos, exposições, festas, set´s de Dj´s (seja lá o que for isto, que todos os dias inventam termos novos).
E recebo esta newsletter todas as semanas, lá por volta de Quarta-feira, o que dá um jeitão, para poder organizar o fim-de-semana cultural. E estão lá todas as informações: Onde, quando e quanto que é para podermos fazer contas á vida. Que isto não dá para ir a todas (quem ia a todas era o Chalana, e vejam lá onde é que tá).

E é de referir que já vão na edição nr. 92. Parabéns.

Vá pessoal. Toca a subscrever. É do mais COOL possível.



E está aí o link. É só clink. (rimou)

WC (Lesboa III)

quinta-feira, fevereiro 22

A noite já ia alta, a vodka corria livremente no meu sistema sanguíneo e a vontade de ir ao WC aumentava. Informo a companhia da necessidade fisiológica eminente e da intenção subjacente. Ela diz-me que se encontra na mesma situação e que me fará companhia na incursão ao local desejado!

Espreitamos o WC destinado às meninas - cheio. Opção dois, espreitar o WC destinado aos meninos - aceitável. Juntamo-nos às outras Sr.ªs que compunham a fila do WC dos meninos (os meninos que entravam rapidamente dirigiam-se aos urinóis, e deixavam graciosamente os compartimentos fechados para nós).

Na fila encontravam-se umas 10 Sr.ªs, eu conhecia as duas que estava imediatamente à nossa frente, como tal, estávamos a trocar impressões sobre a festa! Quando de repente entra um segurança.

Segurança – As meninas têm de sair, esta casa de banho é para rapazes.
Amiga (frase dita entre dentes, mas de forma audível) – Mas eu tenho pila!
Sr.ª atrás de nós – Eu também tenho pila.
Segurança – As meninas não podem estar aqui!

(Ninguém se mexeu, nem olhou para o segurança)



Outra Sr.ª – Eu também tenho.
Eu (juntando-me ao coro) - Também tenho!
Amiga 2 – Eu já não tenho pila. É que uma vez comprei uma pila azul. Mas a minha ex ficou com ela, não há direito!
Companhia – Azul? Não havia cor-de-rosa?
Amiga 2 – Aquele modelo só tinha aquela cor. Mas é um modelo tão bom, tão bom, daqueles que cabe na perfeição. Compreendo porque que é que ela ficou ele. Mas fui eu que o paguei, ela devia-me devolver a pila azul, já que devolveu tudo o resto.

(Tudo a rir à gargalhada com a conversa)

O segurança corou e saiu!

Lesboa Party III

segunda-feira, fevereiro 19

Entre straights, bis e gays lá combinamos jantar antes da festa. Eu estava com muito pouca vontade de chegar antes da 01:00 à festa, mas como fomos jantar a um restaurante chinês, à meia-noite fomos cordialmente corridos pelos empregados do estabelecimento que queriam começar a comemorar a entrada do novo ano chinês (ano do porco). Assim, nada mais nos restava que rumar ao pavilhão de exposições.

Chegamos perto das 00:30 e a fila para entrar já era respeitável (de toda a forma o tempo de espera não foi muito), pulseiras no pulso, o que sobrava da pulseira na mão para pedir a 1ª bebida, casacos no bengaleiro e ala que vão os 7 festa dentro (todos vestidos para matar, mas sem máscaras).

Primeira paragem logo junto ao 1º bar, habituar os olhos ao barulho das luzes, respirar fundo e começa a noite! Encontrei quase de imediato uma cara do passado que já não via há algum tempo, soube-me bem revê-la! Mas quando acabo a troca de mimos e informações sobre os rumos das nossas vidas, olho para trás e vejo que me encontro abandonada.

Aproveito para deambular pelo espaço enquanto procuro o meu grupo. As primeiras impressões diziam-me que esta festa ia ter mais gente que as outras duas, que o número de homens presentes também ia ser maior que nas edições anteriores (embora muitos estivessem mascarados de mulheres) e que à volta de 30% das pessoas presentes viria mascarada. Não me devo ter enganado por muito!!!

Estive demasiado tempo na festa para conseguir encontrar uma forma lógica de narrar a noite (ok, o álcool também não ajuda). Assim, decidi que neste 1º post sobre a festa fica um comentário geral, nos posts seguintes contarei episódios que foram acontecendo ao longo da noite (não sei muito bem a ordem das coisas, mas assim pelo menos cada episódio contará uma história diferente e coerente).

No geral gostei muito da festa, para mim foi a melhor edição da Lesboa, sei que isto se deve à companhia, mais do que a outro aspecto qualquer da festa.

Os bares conseguiam servir em tempo útil e com doses generosas. A música estava dançavel (não que tivesse dançado muito, prefiro a periferia da pista) para conhecer as pessoas à minha frente e atrás de mim (pessoas que não querem dançar são sempre simpáticas).

As casas de banho estavam aceitáveis, embora com o aumento da afluência estivessem em pior estado que na edição anterior, uma delas só para mulheres, a outra, bem, na outra a coisa já não foi bem assim (seria só para meninos). O tempo de espera rondava os 10 minutos, tempo aproveitado para conhecer as pessoas à minha frente e atrás de mim (pessoal aflito é sempre simpático).

Senti falta das mesas de voto (as caixas para comprar as senhas de bebida) tinham sido uma aposta conseguida na edição anterior, com umas caras lindas e simpáticas a atender o pessoal, não entendi porque desapareceram, mas custaram-me uns bons 20 minutos (de cada vez) na fila para comprar senhas, tempo aproveitado para conhecer as pessoas à minha frente e atrás de mim (pessoal com sede é sempre simpático).

Senti falta da Sr.ª dos shots à entrada da festa com o seu piano, foi substituída por um Sr. montado numas andas e um carro antigo em exposição, ambos serviam o único propósito de estar ali (eu não sou apologista de em momento nenhum se substituir uma Sr.ª por um Sr., muito menos quando a Sr.ª está bem vestida, é simpática e oferece um shot, pelo seu lado o Sr. limita-se a ficar muito alto) “Quero a Sr.ª de volta”!

When Lesboa comes back to haunt you!!!

sexta-feira, fevereiro 16

Eu nunca gostei muito do Carnaval, muito menos de pessoas mascaradas, e pior ainda, daquela frase fantástica que dizem depois de fazerem alguma “gracinha” - «é Carnaval ninguém leva a mal!», humpf. Mas este ano estou a considerar seriamente mascarar-me para a Lesboa!

Passo a explicar:

- Já vos tinha dito que a última Lesboa foi “bem regada”?
- E que eu estava particularmente destemida?
- E que fiz figuras não muito abonatórias para a minha reputação?

O que eu não tinha dito, é que o mundo é um lugar pequeno e que Lisboa então, pois nem se fala!

Assim, uma bela tarde de Domingo, acompanhada por M.S.B e a R. a quem eu queria causar boa impressão (muito boa impressão), fomos até ao Bairro Alto a uma pacata casa de chá, comer uns scones e beber umas infusões.

Entramos, procuramos mesa e dirigimo-nos a ela, ainda não nos tínhamos sentado e já M.S.B vociferava coisas indizíveis, olhando de soslaio para uma mesa em que estavam sentadas 3 raparigas. Eu ao passar pela dita mesa fiquei com a impressão de conhecer umas das raparigas (não sabia bem de onde), como tal, ao passar, sorri e fiz um leve aceno de cabeça.

Sentamo-nos e fizemos o pedido, M.S.B continuava incomodado e a vociferar. Quando resolvi perguntar o que se passava, ele explicou-me que aquelas Sr.ªs estavam fartas de olhar e comentar a nossa presença, de forma muito pouco subtil.

Olhei novamente para a mesa, puxei pelos neurónios mnésicos e de repente fez-se luz, a Sr.ª que eu achava conhecer, foi mais uma das minhas figuras tristes na Lesboa. Dito isto, tive de explicar à M.S.B quem era a Sr.ª e porque tanto olhava ela (caso contrário ele iria levantar-se, dirigir-se à mesa das Sr.ªs e sabe lá Deus o que aconteceria). Como fica feio dizer segredos, claro que tive de me explicar à R. também…

Por estas e por outras, talvez seja melhor disfarçar-me, se não nunca mais bebo chá descansada!!!





Até Amanhã... Lesboa Party

Miss Shirley chegou e...Arrasou!

quinta-feira, fevereiro 15

Que saudades que tinha de poder “disparatar” para milhões, qui-çá até, centenas de leitores que nos visitam diariamente. Tenho estado tão ocupado que nem imaginam. Foi tão grande a quantidade de Pacheminas que trouxe da Tunísia que só agora acabei de arrumá-las no armário. Salvo seja, no “closet”. E só não trouxe uns Dromedários porque AR não me deixou aceitar uma proposta formidável que fizeram. Mas tenho que lhes dizer: ela não vale mais que umas duas centenas de Dromedários. Enquanto eu, moi, JEEEE… preparem-se, valia uns 5000. Isso mesmo, CINCO MIL!!! Mas claro que eu não quis ficar. Aparentemente, era para casar com a irmã do Sr. que me queria comprar. As if… Da maneira como ele me agarrava, acredito mesmo que era para a irmã.
Pois ainda meti o pezinho delicado no Mediterrâneo. Mas foi só o pezinho porque o raio do tempo não estava a ajudar nada à nossa estadia. Vejam lá que ao segundo dia fiquei de cama com uma gripe desgraçada. Mas como não há bicho que consiga derrubar “esta bicha”, ao terceiro dia levantei-me e andei, tal como aquele senhor da Bíblia.
O mais curioso é que por um pouco não chovia durante a nossa visita às Portas do Deserto do Sahara. AR estava maravilhada com a imensidão daquela areia toda enquanto eu estava maravilhado com o nosso guia, o “MEU” Mohamed. Ai, que graça que era aquela criatura. Claro que, escusado será diz que, não vi deserto nenhum. A conversa com o Mohamed estava a ser muito mais interessante e além disso ir ao Sahara é quase o mesmo que ir á praia. Afinal de contas, dunas são sempre dunas. A única diferença é que não havia ninguém ao engate por trás delas. (Que venenosa)
Ai a comida. Minha Nossa Senhora da Agrela me ajude e que não tenha de passar por aquela provação outra vez. Que coisa ho-rro-ro-sa. E ainda por cima eu que sou tão esquisita pra comer. A outra não. Aquilo era vê-la a comer. Parecia que ainda estava em fase de crescimento. Mas parece-me a mim que eram carências afectivas. Bom, isso agora também não interessa nada. Até porque já retomou a dieta que estava a fazer antes de ir viajar. A ver vamos se assim se mantém por muito tempo. Até já ouvi dizer que vai começar a fazer natação.

A história continua brevemente…

Dia de São Valentim (Dia dos Namorad@s)

quarta-feira, fevereiro 14


Uma das minhas costelas anglo-saxónicas ainda preserva a tradição original do dia de São Valentim, que ao contrário de Portugal em que se oferece um postal, cartão, prenda, flores ou outra coisa qualquer à pessoa amada, a tradição original dita que se ofereça um cartão às pessoas pelas quais temos apreço, admiração, amizade e mesmo as que amamos.

Assim, e cumprindo a tradição da minha costela, deixo um cartão alusivo ao dia às pessoas que comigo partilham este espaço (colaboradores, comentadores e leitores), a tod@s um dia fantástico!

Poison Club Gls

terça-feira, fevereiro 13

No dia em que eu e a Miss Shirley B. aterramos (após 11 horas de viagem) começou o que foi uma noite muito estranha.

Estávamos os dois sequiosos de civilização, especialmente, civilização nocturna, de boa música e de preferência civilização muito Gay. Apesar de cansados nunca pusemos em questão ir beber um copo ao Bairro Alto. Depois dos primeiros copos, eu já estava mais para lá do que para cá e com vontade de me enfiar na cama, MSB por seu lado, estava ao rubro e com vontade de continuar a noite. Prevendo que a qualquer minuto ia ficar sem companhia, pegou no telemóvel e começou a tentar perceber por onde paravam alguns amigos.

MSB – Acho que inaugura uma coisa qualquer hoje!
Eu – Han? Que tipo de coisa?
MSB – Não sei bem, o T. não me explicou, disse só que deixava o nosso nome na porta, que ia para lá agora e para nós irmos lá ter.
Eu – Ai! Fazemos assim, eu vou contigo, mas assim que estiveres entregue eu arranco, combinado?
MSB – Sim, vens comigo e depois logo vemos o que acontece…
Eu (a ver a minha vida a andar para trás) – Pois!

Lá fomos, entramos num sítio chamado Poison Club GLS. Eu já conhecia o espaço (o antigo Club Mercado, na rua das Taipas, junto à policia), a decoração manteve-se praticamente inalterada, as pessoas que estavam no espaço eram maioritariamente da equipa, o rácio entre homens e mulheres estava equilibrado, as idades variavam entre os vintes e os trintas e atrás do bar só mulheres. A música nada de jeito.

De repente acaba a música, começa outra e sem pré-aviso entra uma Sr.ª em palco (confesso que não estando habituada a ver mulheres em palco em casas GLBTS ainda pensei que a Sr.ª pudesse ser um Sr., engano meu era uma Sr.ª e que Sr.ª), a Sr.ª dança durante um breve período, tira uma peça de roupa e avança para o público, agarra numa miúda e ala que vão elas para o palco.

(Aqui o meu queixo começou a descair, ia ficando de boca aberta)

A Sr.ª continua a dançar sensualmente para a miúda, começa a tirar peças de roupa, a fazer diversas simulações, e depois eis senão quando, pimba, despe a parte de cima da miúda, integralmente!

(Nisto oiço um “Credo” a alto e bom som atrás de mim, era MSB a chegar do bar com as nossas bebidas e a ver pela primeira vez o palco)

Lá estiveram as duas a dançar e a simular coisas engraçadas com as mamas ao vento (pelo menos uma delas, a outra estava tão encavacada que pouco ou nada se mexia), a profissional acabando por se despir por completo e a miúda ficando vermelha como um tomate.

Termina o espectáculo e entra em cena um Sr., e que Sr., grande, musculado, negro e vestido unicamente com uma peça de pele, a imitar leopardo, na zona pélvica. Ao fim dos primeiros acordes da música o Sr. livra-se da pele de leopardo e apresenta-se em “sentido” (estou a falar da zona pélvica, se duvidas existirem), assim permanece até ao final da sua actuação, dançando em “sentido”.

Sai o Sr. de palco e entram as artistas da noite, uma por uma, brindando-nos com uma música cada uma – Patrícia Russell, Cindy Scrash, Nikki Fyne e uma que agora me escapa o nome (ok, não está no flyer que gamei para escrever o post).

Não sei se gostei muito da noite, tudo me pareceu estranho e desconcertante (deve ter sido das férias), de toda a forma abriu mais um espaço GLBTS, e ao que parece tem Shows Lésbicos ao Domingo à noite, o próximo vem mesmo na ressaca da Lesboa Party no dia 18 Domingo, encontrei aqui uma descrição de um destes shows, pode ser que seja inspiradora…

SIM!

domingo, fevereiro 11


9 anos depois…

Se fosse por nós que votamos na última poll do blog, o Sim tinha ganho por 85% dos votos… Não foram estas as percentagens nas urnas, mas foi o suficiente para se mudar a lei.

Agora venha a alteração à lei do casamento e adopção homossexual, e já agora a descriminalização do suicídio (se não for pedir muito).

Lesboa e as frases catitas!

sábado, fevereiro 10

Aproxima-se a passos largos a terceira Lesboa Party (começa o período de aquecimento), lembrando-me da desgraça perpetuada na Lesboa II, fiquei de encontrar algumas frases catitas para ter à mão e fazer boa figura (porque quando o álcool se instala os meus neurónios simpaticamente demitem-se da “arte da sedução”, e qualquer outra coisa em que seja necessário a função do pensamento).

Assim, naveguei horas infindáveis na net, pedi opinião a amig@s, ouvi bocas na rua, compilei toda a informação, censurei as frases hardcore, desfiz-me das que me poderiam deixar em maus lençóis e fiquei com esta amostra de frases catitas:

Categoria: “Querida”

- Doeu muito quando caíste do céu?

- Olá, estou a elaborar um projecto sobre as melhores coisas da vida. Posso entrevistar-te?

- Estou a lutar desesperadamente contra o impulso de fazer de ti a mulher mais feliz do mundo, esta noite!

- Acreditas no amor à primeira vista, ou tenho de passar aqui outra vez?

- Tens aí 1€ que me emprestes? É que quero telefonar à minha mãe para lhe dizer que acabei de conhecer a pessoa com quem vou casar.

– Diz-me só o teu nome, para eu saber o que pedir ao Pai Natal.

- Não sabia o que era uma vertigem até te conhecer…

-Perdi o meu patinho de borracha, tomas banho comigo?


Categoria: “Não tão querida”

- Chama-me gaveta e desarruma-me toda...

- És um bilhete em primeira classe para o pecado!

- Essa roupa ficava um espectáculo no chão do meu quarto.

- Se é verdade que somos o que comemos, eu amanhã podia ser tu!!!

- Posso não ser bonita como a Angelina Jolie, nem ter o corpo da Jamie Lee Curtis, mas a lamber sou uma Lassie...

- Se crua és boa, imagina numa sandes…

Sugestões aceitam-se (tudo em nome da minha boa imagem que ficou irremediavelmente afectada na última festa)!

IVG

sexta-feira, fevereiro 9


- 9 anos depois, volto a fazer os mesma estrada (500km) com a mesma intenção: ir votar!

- Mais uma vez espera-se uma abstenção superior a 50% (resultados não vinculativos).

- Mais uma vez espera-se uma vitória do Sim (tangencial).

- Mais uma vez votarei Sim por razões afectivas (as mulheres que eu conheço que já o fizeram).


Só espero que, no dia 12, não esteja a escrever um post que comece com “Mais uma Vez”!

Voltamos

terça-feira, fevereiro 6

Estamos de volta!

Deixo-vos algumas pérolas de Miss Shirley B. ao longo da viagem.

“Gosto da fauna que está neste aeroporto.”
(quase de partida)

Gozou-me por ter ar de terrorista e depois foi ele que foi apalpado.
(controlo policial)

“Tu só gozas com o toque rectal porque não tens recto.”
(ele queria dizer próstata)

“BP - British Petroleum. E eu que pensava que era Bombas de Portugal”
(conversando sobre bombas de gasolina)

“O cheiro disto aqui é tipo cozinha mal lavada mas nada que um perfume não resolva.”
(ao telefone com a mãe)

“Agora só volto a tocar em alguma coisa se esta tiver uma pila e duas pernas.”
(depois do assédio massivo dos comerciantes quando examinávamos possíveis compras)

AR - O poder de arrumação das bichas sempre deu cabo de mim.
MSB - A falta de sentido estético das fufas é que sempre deu cabo de mim.
(tentativa de arrumar a mala de viagem no quarto de hotel)

MSB- Turquia já está na Europa?
AR - Não
MSB - Óptimo, é que prometi a mim mesmo que não faria nenhum europeu nesta viagem.
(depois de conhecer um turco)

“Ó mulher não sabes que peles é comigo?”
(à procura de um felino, num parque natural)

“Eu que nem frequento saunas e agora queres que eu tire uma foto aqui?”
(nas ruínas das termas de Cartago, na zona da sauna)

 

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