Tanta Gente de Branco...

sábado, setembro 29

E eu que só queria uma mangueira para as molhar todas... (Havia de ser lindo!)

1 Ano!

quinta-feira, setembro 27


E um ano depois volto ao local do crime... Já apostei um jantar que esta vai ser a melhor de sempre! É já amanhã, e de branco! Lesboa Party!

Não me sai da cabeça…

quarta-feira, setembro 26

Esta frase: “Quando despimos um preconceito o que vestimos?” Miguel Esteves Cardoso.

Cinema LGBT

sábado, setembro 22

Sábado passado fui à sessão de inauguração do 11º Festival Queer, o filme que abriu o festival foi “A Casa de Alice”, bom filme sem dúvida. Hoje encerra com “O Retrato de Dorian Grey”.

Saí sem saber muito bem o que pensar, é que o filme de estreia, não tinha nem uma cena queer, nem um personagem, nem um beijo, nem um olhar, nada, absolutamente nada, a não ser uma insinuação. Desmotivei e não voltei ao festival.

Hoje entrei na Fnac Chiado e vinguei-me. Qual não foi o meu espanto de encontrar um escaparate todo ele dedicado ao cinema LGBT. 104,00 € depois saí feliz e contente.

(In)Feliz coincidência

sexta-feira, setembro 21


Há coisas fantásticas não há? Depois das contas feitas, as finanças resolveram devolver-me dinheiro. Leram bem, Devolveram-me dinheiro, cash, pasta, carcanhol, whatever... Estava tão contente a pensar na renovação do meu armário (não confundir com closet) quando recebo a factura da oficina do meu bólide. Então não é que a quantia a pagar era a mesma. Hum, no mínimo, estranho.

Desculpem, mas eu tinha mesmo que desabafar esta, e uma vez que lá em casa já ninguém me pode ouvir (é verdade, já aumentam o som da televisão quando eu falo no assunto), são vocês as vitimas.

Espero melhor sorte para vocês.

Estrelas (de)cadentes

quarta-feira, setembro 19

Quem tem a inteligência, e por vezes a coragem de ler este blog já reparou que no cabeçalho diz que "Este espaço serve o propósito de reflectir sobre a homossexualidade feminina! E outras coisas giras que vão aparecendo...", pois bem, já devem também ter reparado que quem está encarregue das coisas giras é aqui a Miss Shirley B. (não obrigatoriamente, mas...)


Ultimamente, e como sou uma pessoa desocupada, não confundir com desempregada, tenho dedicado o meu tempo a reflectir sobre assuntos da maior importância para todos nós, como por exemplo o aquecimento global, a fome em Africa e os tufões e furacões e mais não sei o quê. Mas há um fenómeno que eu não consigo compreender que é o facto de cada vez mais vedetas (sempre adorei o termo vedette) da pop internacional estarem "agarradas" às substâncias psicotrópicas (vulgo coca e afins). E eu sei que isto é como as bruxas, que las hay las hay, mas isto tem sido uma coisa impressionante, parecem cogumelos.

Antigamente só se sabia que uma vedeta tinha problemas com drogas quando aparecia morta na banheira com uma garrafa de whiskey ao lado e agora uma rapariga não se pode divertir com um espelho e um tubo que aparece logo nas capas dos tablóides. Eu acho que isto é aborrecidíssimo e que serve apenas para denegrir a imagem que o publico tem delas. Mas também são umas tontas, a deixarem-se fotografar nesses preceitos. E o pior de tudo é que nem disfarçam as olheiras antes de sair de casa.

Assim que eu me lembre, nos últimos tempos, aconteceu com a Kate Moss, o George Michael, o Boy George (estas são reincidentes, coitadas), Britney Spears, a Lindsey Lohan e, mais recentemente foi a vez da Amy Winehouse aparecer em tudo quanto é media com um ar de desgraçadinha. A mãe desta última chegou ao cumulo de vir pedir publicamente aos fans que não adquirissem o disco da filha para ela não ter dinheiro para comprar estupefacientes. Ora isto também não se faz a uma filha, que provavelmente tem pago as contas aos pais nos últimos meses graças ao dinheirinho que conseguiu arrecadar com o seu “Back to black” que diga-se de passagem é dos melhores discos que comprei ultimamente. E umas das razões que me levou a comprar é porque sei que o preço da droga está pela hora da morte e temos que ser amigas umas das outras.

Para que serve isto?

terça-feira, setembro 18

Descobri esta imagem num blog que se chama furaconinhas, (bem sei que o nome não é nada abonatório) um espaço que se tornou de visita (quase) diária, pelo seu bom humor, e também por ser dos blogs mais friendly que já visitei.

No seu blog, o furaconinhas pergunta aos leitores se sabem para que serve este objecto. É mais que lógico que NINGUÉM acertou a resposta. Eu desafio-@s a tentarem acertar. Também podem clickar no titulo para ver o resultado. Merece a pena porque é deveras um objecto util (para alguns, claro).

Muitos beijinhos e se encontrarem isto á venda por aí, divirtam-se.

Vai um docinho?

segunda-feira, setembro 17



















by rankin (o link está no titulo)


Digam lá se eu não sou amorosa?
(depois de ter apanhado um raspanete daquela grande querida que dá p´lo nome de AR, por não postar nada há milhares de séculos, sei lá)


Dizem que comer doces faz mal aos dentes. Acham que é verdade?

"Somos iguais a ti" - Uma Ova!

quinta-feira, setembro 13

A Juventude Socialista remeteu para o fim da lista de prioridades do próximo ano político “o combate às discriminações com base na orientação sexual”. (aqui)

Meus caros JS: se não se importam retirem o cartaz da rotunda do Marquês que o pessoal discriminado agradece. É que já não há cu para a hipocrisia. Obrigada.

Fotografia de Casamento

quarta-feira, setembro 12

Fui a um casamento de dois grandes amigos com a namorada, convidadas como casal. Foi um casamento completamente diferente dos que por cá se vêem, só para terem uma noção a noiva ia vestida ao bom estilo da Carry Bradshaw em Sexo e a Cidade até a sandália Dolce & Gabbana marcou presença, não se atirou arroz ou rosas no fim da cerimónia, mas sim bolas de sabão, resumindo foi fantástico.

Assim, que entramos diz-me a namorada:
Ela – Hum, já viste a fotógrafa?
Eu – Aquela?
Ela – Sim! Ela está a confundir o meu gaydar, às vezes apita outras vezes não. O que diz o teu?
Eu (que continuo sem encontrar o botão para ligar o gaydar) – Han, pois… Err… Tem gestos da equipa, mas o resto não me diz nada.

(Eu e a namorada, bem como, um outro casal gay que lá estava, estávamos tão à vontade que nos esquecemos completamente onde estávamos… Ou seja, estávamos quase como se estivéssemos em casa. Deve ser isto a que chamam o direito à indiferença, porque ninguém sequer pestanejou. Foi muito bom.)

Eis senão quando chega a altura das fotografias. Estava uma fotógrafa com os noivos e a segunda (a tal), tirava fotografias aos casais depois destes saírem de ao pé dos noivos.

O casal gay foi abrindo caminho (sim, porque um deles era padrinho da noiva, ou melhor, a noiva tinha duas fantásticas madrinhas), eles posaram com os noivos e eu e a namorada fomos logo de seguida. Passados uns minutos eles lá ganharam coragem e foram tirar a sua fotografia como casal (portaram-se com discrição na fotografia). Eu aproveito e agarro na namorada.

Eu – Anda, é agora que tiramos a limpo a dúvida…

Assim, que lá chegamos, (para provocar a Sr.ª) agarramo-nos uma à outra e sorrimos (muito discretas as duas ah ah ah), a fotógrafa sorri e desata a disparar, tira de seguida umas três fotos. Não satisfeita, pede-nos para mudar a pose (de costas uma para a outra) e dispara outras tantas vezes. Eu e a namorada já nos riamos às gargalhadas. Resumindo, saiu-nos o tiro pela culatra, tivemos que fugir literalmente da Sr.ª, que estava demasiado entusiasmada e já se juntava à volta dela um número considerável de convidados a ver o espectáculo.

Desvaneceram-se as dúvidas e com alguma sorte as fotografias ficaram de estalo.

Frase da Semana

terça-feira, setembro 11


“Ela era uma Sr.ª que se fazia comer por outras Sr.ªs.”

Próxima vez que me perguntarem:
- És lésbica?
- Não! Mas faço-me comer por outras Sr.ªs!
(God! Isto soa tão pornográfico que nem fica bem.)

Novos Códigos

domingo, setembro 9


O L Word veio para ficar! Não há mais dúvidas acerca disso. Devo confessar que adoro a série e até comprei as duas primeiras épocas. Mas há coisas que poderiam ficar só pela televisão. Imaginemos que a familia dos Sete Palmos de Terra (que também gosto muito) existia como norma familiar. Estariamos todos doidos e a ver mortos falar! Não quero tanta excitação na minha vida. Chega-me uma vidinha "normal" e o facto de a minha mãe confundir até hoje a minha voz e da minha irmã já dá uma história suficientemente peculiar. Ficção é isso mesmo ainda que baseada em factos reais.

O certo é que não vale a pena negar, os códigos das relações estão a mudar. Não sou antiquada e até me considero "pra frentex" mas já não percebo nada disto. Não estou a falar das trocas e baldrocas, que parecem mais frequentes ou mais visíveis do que há uns anos atrás. Estou suficientemente familiarizada com elas para ter a minha opinião sobre isso sem ter que pensar muito. As traições também não me incomodam a menos que as sinta na pele. Antigamente as gajas mudavam-se de malas e bagagens para casa das namoradas no segundo encontro, agora a própria palavra "namorada" é tida como casamento. "Amante" também indícía compromisso e caiu em desuso. As curtes é que estão na berra ou para as mais crescidas o estilo "one nigth stand". Concordo com um psicólogo da nossa praça quando diz que não vale a pena fugir das paixões e que tem que se experimentar muito para saber o que se quer numa relação. A questão é essa mesma, o que é uma relação hoje? As amigas coloridas estão na moda, dão pouco trabalho e são melhor que nada. Os namoros estão cada vez mais curtos. Um relacionamento de 5 anos é considerado um acto heróico! A percentagem de pessoas que não quer viver com alguém cresce como melgas numa lampâda acesa.

Preciso de um manual, tipo código da estrada, que vai sendo renovado à medida que as regras vão sendo ajustadas às necessidades de uma condução segura. Pode ser perigoso haver um stop que tenha mudado de imagem, ou um traço contínuo mal percebido. Há muitos acidentes, muitos semáforos apagados e muitos feridos intratáveis. O medo e/ou a preguiça das grandes viagens são notórios e fique claro que não tenho nada contra uma voltinha no bairro. Há sempre riscos em tudo, e como se começa assim se acaba. A segurança do não compromisso parece estar a criar raizes e não só entre lésbicas e gays.

Sei que custa quando as coisas parecem não ter mais arranjo mas sofrerei eu de utopia crónica ao acreditar que se pode sair com muito mais do que com o que se entrou numa relação, seja ela de que género for? Numa época em que os desportos radicais estão na moda não parece fazer sentido tanta "cautela".

Viva a liberdade mas não matem o romance!

Smoke?

quinta-feira, setembro 6


Já não chega o esforço que é deixar de fumar, o mau humor e os ataques de ansiedade. Ainda assim, recebo dos amigos gracinhas destas… Humph!

Setembro em Festa!

segunda-feira, setembro 3


Um ano depois é dia de Aniversário! O primeiro de muitos, espero…

Goste-se ou não do conceito, da música, dos espaços, do staff, dos preços, a verdade é que esta festa conseguiu juntar no mesmo sítio mulheres, muitas mulheres (alguns homens à mistura) de todo o país…

28 de Setembro realiza-se a VI Lesboa, no pavilhão de exposições do Instituto Superior de Agronomia de Lisboa, espero que seja uma festa de aniversário em grande, especialmente, no que diz respeito à quantidade de pessoas lgbts que conseguirá juntar (com especial incidência no L)…

Bem, lá vou juntar os meus straights para acompanharem-me a mais uma festa (sim, não é por ser aniversário que vou quebrar a tradição)…

 

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