Round and Round and Upside Down

segunda-feira, novembro 13

by Jack Johnson

Who's to say what's impossible?
Well they forgot this world keeps spinning
And with each new day
I can feel a change in everything

And as the surface breaks reflections fade
But in some ways they remain the same
And as my mind begins to spread it's wings
There's no stop in curiosity

I wanna turn the whole thing upside down
I'll find the things they say just can't be found
I'll share this love i find with everyone
We'll sing and dance to mother nature's songs
I don't want this feeling to go away

Who's to say i can't do everything?
Well i can try
And as i roll along i begin to find
Things aren't always just what they seem

I wanna turn the whole thing upside down
I'll find the things they say just can't be found
I'll share this love i find with everyone
We'll sing and dance to mother nature's songs

This world keeps spinning
And there's no time to waste
Well it all keeps spinning spinning
Round and round and upside down

Who's to say what's impossible and can't be found?
I don't want this feeling to go away

O Verão de S. Martinho parece continuar, hoje acordei com o sol na cara, depois de uma ida ao ginásio e do retorno ao voleibol, apeteceu-me postar esta música do amigo Jack. E apetece-me ainda referir e dirigir-me à Blue e dizer-lhe que não se desgaste com os comentários menos bons e que não se iluda com os comentários bons, há que encontrar um meio termo nestas coisas. :) Escreve o que te vai na alma, hoje é propício a um determinado estado de espírito amanha será propício a outro, ora não fosse a vida uma montanha russa. Isto sabe-se desde que nascemos.

Trabalhos Coloridos

sábado, novembro 11

Cá está o contributo de uma amiga minha, que trabalha num sítio que, segundo me conta, está cheia de membros da equipa. Não me perguntem porquê, mas desconfia-se que seja uma apetência especial da directora de recursos humanos.

Assim se passa um dia de trabalho não muito diferente de outros tantos!

Estava muito bem no meu local de trabalho, quase a adormecer e pensei: cafeína e nicotina no sangue já. Ligo para uma colega de trabalho e pergunto: “café?” Ao que responde: “Ok. Já vou aí.”

Estou a dirigir-me à máquina de café, coloco a moeda (preço: 0.10€, ou seja, haja corpo que aguente), selecciono o café e sai o troco (numa caixa em baixo).

Oiço o elevador a abrir e vem a minha colega. Baixo-me para retirar o troco e levanto-me. Neste momento oiço: “baixa-te novamente para ver se há mais moedas…” (santa ingenuidade a minha, baixar novamente? Para quê?) «Quando liguei o neurónio que estava off » estou com decote (duhhh). Olhei e perguntei: “baixo-me?” E ela pede com jeitinho: “baixa-te novamente…”
Baixei-me (loura sempre fica bem de vez em quando), e pergunto: “Satisfeita?” Ao que responde: “De vez em quando é bom lavar as vistas.”


Também quero um trabalho assim! Com momentos de pausa coloridos…

Prémios Arco-Íris

sexta-feira, novembro 10

No âmbito das comemorações do 9º aniversário do Centro Comunitário Gay e Lésbico de Lisboa, a Associação ILGA Portugal vai uma vez mais atribuir o Prémio Arco-Íris como forma de reconhecimento e incentivo a pessoas e/ou instituições que com o seu trabalho contribuíram de forma significativa para a luta contra a homofobia ao longo do ano anterior.

Este ano os prémios vão para:

- “Aqui não há quem viva”, Teresa Guilherme Produções
- “Laramie”, Teatro Municipal Maria Matos (Diogo Infante, Direcção Artística)
- Luís Grave Rodrigues, Helena Paixão e Teresa Pires pela primeira tentativa de casamento entre pessoas do mesmo sexo em Portugal
- São José Almeida
- Unidade de Missão para a Reforma Penal (Instituição)

A cerimónia de entrega do Prémio Arco-Íris realiza-se amanhã dia 11 de Novembro (Sábado), às 17h, no Centro Comunitário Gay e Lésbico de Lisboa R.S. Lázaro, 88 (ao Martim Moniz).
A partir das 22h o tom será de Festa! O som está a cargo de Urban Quest (set by moonian).

De quem eu gosto nem às paredes confesso.

quinta-feira, novembro 9

Eu sei que “toda la repeticion es una ofensa” mas este tema fez-me recordar alguns episódios engraçados.

Realmente as sex-shops são um mundo paralelo e cada vez que entro numa pareço uma barata tonta... Logo eu, que já fui proprietário dum estabelecimento do género, mas nada hardcore, atenção. Como já disse, sou uma pessoa séria.

Em relação aos sex-toys: Já tive um. A Gerivásia Estela ( esta mania de dar nomes aos brinquedos é o máximo) oferecida em tom de brincadeira, apesar de todos os meus amigos saberem que sou Gay.
Era uma rapariga ( ? ) engraçada, cabelos loiros encaracolados e de olhos castanhos. Apesar dos lábios vermelhos sempre abertos, era muito calada, coitadinha. Pronto. Eu prefiro dizer que era uma boa ouvinte.
Mal sabiam os meus amigos que Gerivásia Estela, mais conhecida por Geri, foi minha parceira sexual nos dois anos seguintes. Necessidades. Mas de todas as minhas relações esta foi a mais duradoura.
Na maior parte dos casos a falta de diálogo é razão mais que suficiente para a separação dum casal. No meu caso, foi a ausência total dele que fez com que resultasse.
Mas, como todos os meus parceiros até á data, também Geri está “morta e enterrada”!
Não tardei a substitui-la. Agora tenho algo mais prático, fácil de transportar e de guardar, em qualquer caixa de sapatos vazia, pois então. Tenho um Bernardo, que é um rapaz crescido mas não vou dizer o tamanho para não pensarem que sou o túnel do Marquês e tenho também o Pedro, este já mais pequeno e maneiro. O melhor de tudo é que nem o “Berni” nem o Pedro são ciumentos. Vejo-os poucas vezes pois tenho pouco tempo para relações “inter-latex”. É a vida.


P.S: Geri, minha querida, sinto muito a tua falta. Perdoa-me.

Toy Story

quarta-feira, novembro 8

No espírito da nova poll, publicam-se agora histórias de visitas a sex shops, esta é um contributo da Bifinha.


Já tinham passado uns meses desde o atropelamento pelo camião e tínhamos sido incumbidas (que palavra tão mais sem propósito) de comprar o presente de anos da P.

O que ela queria não foi díficil de descobrir até porque ela andava a falar nisso há semanas... "Quero um vibrador", dizia ela. A P, straight como era estava com falta de algo que me vou agora aqui escusar de discriminar.

E então? Então havia que ir ao Conde Redondo. Juntamo-nos 4 e que mulheres tão diferentes que se tinha juntado. Eu e a C íamos ao Espaço Lúdico (passo a publicidade) com dupla intenção, presente para a P e presente para nós que também merecíamos. A N foi de arrasto e um pouco para o contrariada. A M foi em missão de descoberta total.

A noite já ia bem avançada quando entramos as 4 pela porta dentro, o senhor da loja até ficou meio atordoado. A partir desse momento foi cada uma à sua vida dentro daquele mundo até que nos reunimos todas, mais tarde, frente à vitrina dos vibradores... afinal era para isso que lá estávamos.

Claro que elas as três já tinham decidido que a despesa da conversa com o senhor da loja teria de ser feita por mim... calham-me sempre estas coisas. Chamei o senhor e pedi para ele abrir a vitrina e começar a tirar os vários exemplares. Quis saber tudo, ia absorver toda a informação sabia lá eu quando é que ela seria útil. Qual a diferença entre o látex e silicone e qual era melhor? Aquele ali não era brutalmente grande? Então e os dildos, fazem algum efeito?

Escusado será dizer que o senhor já estava meio almareado com as perguntas e a procissão ainda só tinha saído do adro. A certa altura era um desfilar de dildos e vibradores em cima do balcão que já nem dava bem para ver o tampo. "Então ponha lá um a vibrar", disse eu. Nessa altura já as outras três estavam a dispersar e a fingir que não me conheciam. O senhor lá foi à procura de pilhas (raio dessas coisas que nunca estão incluídas) e encaixo-as no buraco (bonita imagem). "E não é que vibra mesmo", comentei eu.

Depois de irmos à votação lá escolhemos um apesar de ter sido com o meu voto de protesto... achei que aquele tamanho iria rebentar com a minha querida P.

Missão cumprida... parte dela porque eu e a C ainda queríamos o nosso presente. Discutimos entre as duas e lá compramos um dildo (evitava-se assim a falta de pilhas nos momentos mais cruciais) de silicone. Baptizamos o dito cujo de Hermengardo (tadinho) e lá seguimos viagem a rir todas as quatro com a cara do homem perante as minhas perguntas.

O dildo sobreviveu o mesmo tempo que a minha relação com a C, o fim dele foi mesmo o caixote do lixo da praceta... pensando agora sobre o assunto, não me parece que tenha sido um fim muito digno para um dildo baptizado e tudo.

Votações e Polls


Fechamos hoje mais uma Poll – Body Parts. Diga-se desde já que foi a mais votada de todas, com 88 votos (uau).

Ficamos a perceber que a magia está na cara, ou seja, boca e olhos juntaram 44% do total de votos (os olhos mesmo assim receberam mais um voto que a boca), seguido pelas mãos com 18% do total (quer isto dizer, que vou passar a andar com as mãos junto da cara, isto é, assim que o meu dedo voltar ao seu estado de graça). Por fim, ainda de notar o honroso 4 lugar que o rabo conseguiu, com 13% dos votos. Desclassificados foram os pés, que nem 1 voto receberam.

Agora vamos a uma provocação… Sex Toys!!! Já ali está ao lado…

Onde isto já vai!

segunda-feira, novembro 6

Bairro Alto, uma Quinta-feira qualquer, 00:30 – Saímos de um restaurante, eu e uma amiga minha a caminho do Agito para ir tomar o 1º copo da noite. A conversa durante o jantar tinha sido séria (coisa de amigas de longa data, que sabem que podem dizer tudo uma à outra e em que se acaba por falar muito pouco de factos, e muito sobre a forma como cada uma vive a sua vida – conversas introspectivas que só são boas em pequenas doses).

Subindo a rua, que estava quase deserta, deparamos com uma miúda que vinha a descer em sentido contrário (gira e bem arranjada), ela assim que nos vê pára, nós continuamos a caminhar até ela, ela sorri, e quando estamos a chegar perto dela, diz:

Ela (a sorrir com um ar muito bem disposto) – Que giras, vocês são mesmo giras (certamente estava a referir-se à minha amiga, mas não podia deixar de ser cordial)!

Eu e a amiga sorrimos, olhamos uma para a outra, e continuámos a caminhar, passando por ela.

Ela – É que vocês são mesmo giras! E são da minha equipa, não são? (eu nunca teria imaginado que ela era da equipa)
Eu e a amiga (ainda a sorrir ela, que eu já estava corada até ao tutano) – (…)
Ela – Digam lá, são não são?
Eu (coradíssima e sem conseguir olhar para a Sr.ª) – (…)
Amiga – Somos pois, somos da equipa das gajas giras! (amiga staight, claro!)

Bonito sim Sr.ª, onde isto já vai!

Dor e a Libido

sábado, novembro 4

Não, este não é um post sobre sado/masoquismo nas relações lésbicas! (Infelizmente)

Entalei um dedo na porta do carro. A dor foi de tal forma massiva, que pela primeira vez na vida, achei que ia desmaiar.

Estava a chegar a um dos meus trabalhos nocturnos, tinha 15 pessoas à minha espera para dinamizar uma sessão de trabalho, e ao fechar a porta do carro entalei o dedo! Entrei no edifício com o dedo a sangrar, albardada como um burro, com o portátil, livros, pasta e mais umas coisas necessárias à minha sobrevivência pessoal, dirigi-me à casa de banho, embrulhei o dedo em papel e voltei ao lobby para me sentar no sofá, porque me sentia a desfalecer.

Depois, do aparato de águas, preocupações e recomendações, optei por aguentar e fazer a sessão na mesma, relegando para segundo plano a necessária ida ao hospital (há mais de uma década que não dava entrada numa urgência, e estava a tentar mobilizar-me interiormente para fazer face ao que me esperava, a dor física era o menos).

Agora expliquem-me como é que entra aqui a libido? Ou eu sou uma pessoa muito estranha, ou os pensamentos sexuais, ultimamente, têm mobilizado uma grande parcela do meu cérebro, ou a dor levou-me à loucura (a saber que os meus amigos também não ajudaram nada à festa)!

Primeiro telefona-me uma amiga minha (20 minutos depois do sucedido, ainda com o dedo embrulhado em papel), explico-lhe porque estava com aquela voz, e começa a rebaldaria e a galhofa.

Ela – O dedo? De que mão?
Eu – Direita… Fogo, logo a direita!
Ela – Sabes que a nós, não nos fica muito bem magoar dedos…
Eu – (…)
Ela (a rir) – Quero ver como te vais safar…
Eu – Não me faltava mais nada, nem tinha pensado nisso… Olha chamo-te a ti!
(O resto da conversa foi censurado, por motivos óbvios)

Às 22:30 termino a sessão, saio do edifício e já tinha a Miss Shirley B. à minha espera. Marcha acelerada para o hospital. No momento da triagem somos separados, eu sigo e ele tem de ficar na sala de espera.

Na sala da triagem sou atendida por uma enfermeira (que me deixou nervosa), nem a bata azul cueca conseguia dissipar a beleza da Sr.ª, como se não bastasse tratou-me bem e cheia de doçura (a vontade que eu tive de desatar a chorar para ela me dar colo, que bem que eu ficava naqueles braços).

Saí da sala de triagem a pensar que deveria estar louca (ora pensem comigo: estava cheia de dores há 4 horas, de tal forma, que até gaguejava; estava num hospital que só por si é inibidor de qualquer tipo de fantasias e imaginação, para mim claro está; esperava-me o agudizar das dores assim que começassem a mexer-me no dedo; e a única coisa em que conseguia pensar era em tirar a bata à enfermeira).

Bem, radiografias e de volta para a sala de cirurgia, atende-me uma médica espanhola, de 1,65 cm, morena, acompanhada de outra médica espanhola de 1,80 cm loira (morri e fui parar ao céu?). Tratam-me bem, muito bem, sorriem, vão falando enquanto me fazem mal, explicam os procedimentos, e até festas na cabeça enquanto esperneava tive direito (sai de lá a pensar que a três poderia ser bem interessante).

Uma hora e meia depois de termos sido separados, chego ao pé de M.S.B.

MSB – Como tas amor? Partiu?
Eu – Não, tá inteiro… Só me arrancaram a unha!
MSB – E viste alguma coisa de jeito? É que eu já me apaixonei…
Eu – Quem?
MSB – Aquele lindo que está ali!
Eu – Bem, a enfermeira era de estalo, e as médicas que me atenderam… Hum!
MSB – E para mim? Viste alguma coisa de jeito lá dentro?
Eu – Vi uma espécie de J. Clooney a passar nos corredores, ficaria bem no teu braço!
MSB – Cabelo preto, desta altura?
Eu – Han, han…
MSB – Também vi, lindo! Bem, vamos pagar e vamos a um barzinho? Esta visita ao hospital abriu-me o apetite.

Por favor alguém me diga que não estou a ficar doida, que foi um surto de insanidade temporária devido às dores, que me fez disparar a libido…

Overbooking!!!

sexta-feira, novembro 3

No último feriado resolvi ir jantar e sair, uma vez que, por motivos laborais, esta seria a última vez que teria uma noite livre para mim este mês. Como tenho muitos amigos (agora chamem-me Alpha) tentei conciliar o meu tempo disponível para estar com o maior número de gente possível. Claro que meti os pés pelas mãos e quando dei por mim, estava claramente em overbooking.

(Perdido por cem, perdido por mil) solução: vai tudo junto jantar e copos em seguida. Assim, fomos jantar 4 e juntou-se depois ao grupo de desconhecidas (todas me conheciam só a mim) a StrangeLove.

Verdade seja dita que para mim foi um momento iniciático, ou seja, nunca tinha estado a jantar com um grupo de mulheres lésbicas.

Uma das frases recorrentes na série “The L Word”, é que as lésbicas falam de tudo, coisa que eu ainda estava para comprovar… Bem dito jantar, tirou-me as dúvidas todas!

Oh meu deus! Não é que é verdade… Falam mesmo de tudo! Não estranharia se estivesse no meio de um grupo de amigas de longa data, mas pessoas que não se conheciam entre si… Bem, foi genial, tenho-vos a dizer!

Começou com as profissões, passou para tipologias de relacionamentos, lutos das relações, cantoras, mulheres bonitas, sexo, enfim, you name it!

De toda a forma para mim a frase da noite foi:

Amiga (em pânico no restaurante) – Oh! Uma Sr.ª do meu emprego!
StrangeLove (na sua calma habitual) – Diz que estás numa despedida de solteira, vais ver que passa bem…

Happy Birthday LiveJustNotSurvive!!! (resposta)

quinta-feira, novembro 2

Bom, ainda que o teu post tenha sido "abalrroado" pelo o último da nossa mais recente aquisição (sem qualquer sentido pejorativo), o conteúdo interessa-me directamentee como tal não vou deixar dissipar-se.
Agradeço desde já, "amor da minha vida", tudo aquilo que me desejas e "o quanto desejas ter-me à frente" :p Peço um pedido de desculpa por não postar tanto como antes e como desejaria, mas a vida tem destas coisas, quanto mais velha melhor e mais ocupada também. Contudo, há quem "poste" por todos... O blog continua em movimento...

Beijaaaaççççççççççaaaaaaaaaaaaaaa

Happy Birthday LiveJustNotSurvive!!!


À membro mais nova deste grupo de amigos, que hoje faz anos!!!
A foto representa quase tudo o que te desejo:

Sol a bater na cara;
Alguém que tu queiras atrás de ti;
Pouca roupa (sempre sinal de que as coisas correm bem);
E, um sorriso sempre presente.

O resto que te desejo é tudo aquilo que os amigos te podem desejar:
Dinheiro, sucesso, saúde, amigos e consequentemente a felicidade que mereces!

Beijo Grande Caríssima… Beijo Grande!

Atropelada por um camião* ou o arrombamento da porta do armário**

segunda-feira, outubro 30


Se alguém me dissesse, antes daquela tarde fatídica de 2001, que eu me ia apaixonar por uma mulher a minha resposta seria "ah ah ah ah". Não porque achasse que me fossem cair os parentes na lama (se caissem o que tinham de fazer era ir tomar uma banhoca para se limparem) mas porque nunca tal me tinha passado antes pela cabeça.

Nesse dia fatídico estava a trabalhar, era um dia igual a tantos outros (infelizmente). Ligaram-me do escritório...
tttrrrriiiimmmm ttttrrrrriiiiimmmm (é sempre melhor dar este toque de realismo à coisa e colocar a simulação do toque do telemóvel)
Director - Já podes vir buscar o teu carro de serviço, está aqui na garagem.
Eu- Ok. Passo quando sair aqui de Miraflores.

Rapidamente comecei a pensar como é que me iria safar com dois carros. Bom, sendo que eram os dois cabrios talvez fosse possível um autêntico acto de acrobacia e contorcionismo.

Não havia outra solução, iria ligar à única pessoa da empresa com quem eu tinha alguma afinidade e confiança apesar de só a conhecer há poucas semanas, afinal tinha começado a trabalhar naquela empresa há pouco mais de duas semanas...
tttrrrriiiimmmm ttttrrrrriiiiimmmm (na altura ainda não havia ring dings)
Ela - Olá
Eu - Olá, preciso de uma favor (digo eu logo à bruta)
Ela- Claro, diz lá.
Eu - Preciso que venhas ter comigo aqui a Miraflores para depois passarmos na Lapa para irmos buscar o meu carro de serviço.
Ela - Mas precisas que eu vá?
Eu - Tenho aqui o meu carro. Preciso depois de trazer os dois. Passamos em minha casa, deixamos um deles e depois deixo-te em casa.
Ela- Ok, estarei aí às seis e tal.

E lá continuei a trabalhar!

Às seis e tal levanto a cabeça do monitor do computador e vejo-a entrar pela sala de reuniões dentro. O que senti nesse momento nem sequer é passível de uma descrição com cabeça, tronco e membros. Assim que a vi o meu pensamento foi "pimba, já estás". Nesse momento deparei-me com o porMAIOR de me ter apaixonado por uma mulher. E agora?? Bom, agora vamos lá buscar o carro porque é para isso que cá estamos.

E fomos as duas no meu carro a falar sobre trabalho e sobre tudo e sobre nada. Eu a tentar controlar-me. Fizemos o planeado e ao chegar a casa dela para a deixar saiu a pergunta fatídica "queres entrar e ver as obras?"... eeerrrrr... "não", respondi rapidamente e pus-me a milhas!!!

Ora bem, eu estava perante três problemas... primeiro: tinha acabado de me apaixonar por uma mulher e tive que lidar com todo o turbilhão de sentimentos que isso implica, segundo: não fazia ideia se ela pertencia ao clube, e terceiro: eu sabia que ela tinha alguém.

Resolvi dissecar cada um dos problemas separadamente.

Primeiro: certo que apaixonar-me por uma mulher nunca me tinha passado pela cabeça mas também não ia transformar isso num drama. Desde o primeiro minuto que resolvi assumir isso como sendo o mais natural dos sentimentos e desde então sempre agi de igual forma quer estivesse com uma mulher ou com um homem... PROBLEM SOLVED

Segundo: em que clube jogaria ela?? Isso até que nem era relevante porque o terceiro problema anulava este.

Terceiro: ela tinha alguém. Portanto, sai de cena quem não é de cena e eu decidi que ficaria sossegada!

So far so good... ah pois... nas semanas que se seguiram foi uma dança de sedução de ambas as partes (confesso que da minha parte muitas coisas foram inconscientes e disseram-me que mandei mensagens que eu juraria que não tinha enviado).

Algures numa noite (já bem tade)...
Ela - Não queres vir aqui a casa? Estou a acabar um trabalho e apetece-me conversar.
Eu - Bom, já estou deitada mas vou tomar duche e vestir-me e daqui a pouco já te ligo para me abrires a porta.

E lá fui... às tantas da manhã o diálogo das duas, deitadas em cima da cama de solteira dela, foi...
Ela - Tu já percebeste, não percebeste?
Eu - Que o teu namorado é uma namorada?
Ela (a sorrir) - Sim.
Eu - Há algum tempo que percebi.
Ela - E então?
Eu - Então o quê? Não me incomoda que seja uma namorada mas incomoda-me que tenhas namorada.
Ela - Tu atrais-me. Não me és indiferente.
Eu (a fugir para a outra ponta da cama) - Pois, mas o melhor é pararmos por aqui porque senão vai haver merda.

E adormecemos.

No dia seguinte acordamos, almoçamos com os pais dela e depois voltamos para o sotão (o quarto dela, do qual ainda me lembro todos os pormenores).

Ela - Vou beijar-te
Eu (a fugir) - Não, não vais.
Ela - Vou.
Eu (já encostada ao armário e sem saber onde me enfiar). Não.

E beijou-me. E beijei-a. E beijamo-nos.

Depois nada mais foi igual na minha vida. Não mudou para melhor ou para pior. Mudou, simplesmente.

E o armário? Bom, no dia em que ela entrou pela sala de reuniões dentro foi o dia em que entrei no armário e foi também o dia em que rebentei com a porta para sair!


* Eu diria mais comboio mas tenho mais hipóteses de sobrevivência se for por um camião

** Estar dentro do armário e ser claustrofóbica é algo totalmente incompatível e como tal assim que me vi lá dentro CATRAPUM, rebentei com a porta... à bruta mesmo

(mais uma contribuição da Bifinha)

Mulheres Alpha

domingo, outubro 29


Mulheres Alpha, antes de mais a denominação não me parece feliz, porque refere-se a uma dominância social (ordem social dos animais superiores - Wikipédia) e pressupõe o uso da autoridade. Mas, de facto não tenho uma melhor denominação para elas, portanto, manter-me-ei com denominação de Mulher Alpha, embora considere falsos os pressupostos que a mesma invoca.

Depois a escolha da Shane, tráz um problema acrescido à discussão, ela poderia ser um belo exemplar de uma mulher Alpha, mas não o é, pelas simples razão que a sua personagem foi desenhada (construída) por uma mulher não Alpha, ou seja, é nos dada a perspectiva de quem vê Alpha e não de quem é Alpha. Esta minha conclusão deve-se sobretudo à falta de informação (o mistério que é a Shane) sobre a personagem. E muitas vezes quem olha a mulher Alpha tem esta mesma perspectiva, que está face ao indecifrável, mais do que face ao incontrolável.

Ora dito isto, deixem-me agarrar no enunciado das características mais marcantes facultadas pela Blue, e dar-vos a visão interna das mesmas, depois juntarei outras características, voltarei a baralhar e de preferência contribuirei para mais uma discussão acesa em sede de comentários.

1. Não se impressiona com gestos românticos. Esta característica não se deverá tanto ao grau de exigência, mas sim à forma como vivem a vida. O belo e o romântico só se encontram na espontaneidade, ela achará a coisa mais romântica do mundo um olhar, um beijo na testa, uma festa num momento em ninguém a ousa tocar (porque está prestes a explodir), do que os gestos que a maioria das pessoas considera gestos românticos.

2. Ela continuará a sair com outras pessoas. Na mulher Alpha esta é uma característica fortíssima, ela é uma pessoa que gosta de pessoas, tem muitos amigos preza-os com a vida, e se tiver de escolher entre eles e uma mulher, não há dúvidas, por uma simples razão, o amor é espontâneo (pode acontecer muitas vezes, ou poucas, pode ser por uma mulher ou por muitas) e finito (o para sempre pode ter 24 horas); a amizade é para sempre e é um amor divisível, partilhável e multiplicável (quantos mais amigos melhor).

3. Ela é pouco disponível. Com tantos amigos, com vida profissional, com mais do que uma paixão ao nível dos interesses (passatempos, trabalho, estudo, etc.) e por aí fora, acreditem que tempo é um bem escasso.

4. Ela insiste em pagar sempre as contas. Elas acreditam que o dinheiro deve ser traduzido em prazer. Não é por não querem ficar a dever nada a ninguém, não é para controlarem a situação, é exactamente por poderem e por lhes dar gozo que o fazem.

5. Ela exige, não porque está habituada a ver os seus pedidos satisfeitos. Ela exige porque sempre exigiu de si e para si o melhor possível. A exigência é só uma tradução de qualidade.

6. Ela é sarcástica e condescendente. É-o porque sente que a qualidade que espera é defraudada, e traduz o seu descontentamento desta forma.

Agora mais uns novos pressupostos a considerar:

7. Elas adoram pessoas, mas são seres solitários, precisam do seu tempo para gerir o impacto que as pessoas têm em si.

8. São auto-suficientes na vida, o quer dizer que raramente pedem ajuda, e preferem sem duvida caminhar sozinhas do que acompanhadas.

9. São controladas, o controlo é imprescindível para quem são, não é o controlo sobre o outro, nem tão pouco sobre as situações, é o controlo sobre si mesma em todas as situações (raras excepções com amigos), e face a todas as pessoas.

10. Gostam demasiado da sua liberdade, porque acreditam que o mundo não se encerra num ser ideal (embora o busquem), mas num mundo de seres que se completam dentro dela.

Depois de tudo isto dito, convém avisar que estas Srªs não são todas iguais, que não são deusas, que têm defeitos como todas nós, que as há de todas as maneiras e feitios e que nem todas são do club.

Este é meramente um enunciado de características aleatórias e que juntando os dois posts, vêem-se as mesmas características sobre diferentes perspectivas, e mais posts houvessem…

E para terminar: Yo no soy essa!

Os ELES e as ELAS!

sexta-feira, outubro 27

Mais uma contribuição externa! Desta feita por Bifinha (link para o blog dela "Da Minha Vida Sei Eu" ali ao lado nos simples L)!


And for better or for worse, estas duas espécies são totalmente diferentes. Talvez o outro tenha mesmo razão e as mulheres sejam de vénus e os homens de marte! Ou será o contrário? Bom, ainda bem que nenhuma das espécies é de Plutão porque agora essa coisa é um calhau!!!

Eu gosto delas mas alturas houve em que gostava deles. Hoje é mais para o lado delas que me balanço mas, como tendo a cair, talvez amanhã balance para o outro lado.

Eles deixam o tampo da sanita levantada e elas usam vários cremes diferentes, provavelmente a maior parte não serve para nada e a outra parte servirá toda para a mesma coisa.

Ambos têm problemas capilares... eles fazem a barba... elas a depilação!

Eles têm a mania do tal do ménage à trois e elas a tara de encontrar o princípe encantado (ou princesa, dependendo do estado de espírito).

É fácil ouvir deles que o sexo pelo sexo sem qualquer outro sentimento (qualquer que ele seja) "agarrado" faz todo o sentido e é saudável. Elas já romantizam mais a cena!

Elas têm o complicómetro ligado 99% das vezes e eles têm o sinal luminoso "não me aborreças agora que estou a ver a bola" ligado em igual percentagem.

Há diferenças, é inegável. Há coisas boas e coisas más em qualquer uma das espécies e nem é possível fazer qualquer comparação sobre qual delas (das espécies) será de melhor convívio.

A não ser que... bom, a não ser que a comparação se baseie única e exclusivamente em sexo e aí as elas levam uma grande vantagem porque o sexo com elas é muito melhor!!!

Strip!!!

quinta-feira, outubro 26

Como todas as colaboradoras deste blog conseguiram faltar ao tão anunciado Strip (shame on us) do passado dia 22 de Outubro, deixamos aqui alguns excertos de um texto que nos foi enviado pela Duca que descreve um pouco do acontecimento (deixamos também o link, no fim do post, onde encontraram o texto integral).


"Começo já por dizer a quem não foi, roam-se de inveja porque deveriam ter ido!
O bar tem um aspecto normalíssimo, limpo, simpático e sóbrio, com sofás e mesas ao redor de uma pista que tem um varão ao meio.

As bailarinas são muito bonitas e dançam à volta do varão despindo-se (apesar de se apresentarem já quase despidas) até ao nu integral. Para não exagerar, vou limitar-me a dizer que, apesar de não considerar que o que elas fazem seja um strip tease na verdadeira acepção da palavra, a verdade é que vale bem a pena vê-las.

A entrada é 10€ com direito a duas bebidas, assistência a todos os shows e dançar se quisermos, até porque a DJ põe boa música (deveria ser convidada para o próximo Lesboa) nos intervalos dos shows.

Foi uma noite diferente, divertida e sensual. Valeu a pena!”


Ao que parece é para repetir…

http://pussycatblue.forumup.com/about301-15-pussycatblue.html (o texto está no fim da pag.)

 

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