A sombra*

sábado, março 29

Vai sempre a caminhar junto a nós. Umas vezes irá à frente e indica-nos o caminho, outras vezes ao nosso lado e ainda outras mesmo atrás de nós. Mas está sempre sempre ali.

Alturas há em que parece que se evapora mas não, isso é só mero efeito visual porque quando menos se espera ela (a sombra) dá um ar de sua graça.

Mesmo nos momentos em que estamos fartas de tal proximidade e dizemos "xô" ela nunca nos deixa... baixa-se, diminui de tamanho, fica calada à espera do momento em que nos voltamos e a abraçamos e continuamos amigas (nós e a sombra) como se nada tivesse passado.

Cada um de nós devia ter a sua sombra mas nem sempre estamos preparados para ela. Eu tenho a minha, sombra. Nem me tinha apercebido da falta que ela me tinha feito nas alturas em que achava que não precisava de nada nem ninguem.

* se calhar por esta é que devia pagar direitos de autor mas vou arriscar na mesma!

Portugal só funciona "em cima da hora"

quinta-feira, março 27

Faço eu um esforço para conseguir entregar os mapas para a Administração uma semana antes da reunião para na véspera me chamarem e dizerem... "podemos colocar as escalas dos gráficos todas iguais?"!

Ok, feito! Apesar de achar que alguns gráficos perdiam o poder de análise.

Lá imprimi as 14 cópias (de 14 páginas) dos mapas e entreguei logo após o almoço.

E lá me chamam hoje outra vez... "se calhar o melhor é voltarmos a colocar as escalas como estavam, há gráficos que perdem o poder de análise"!!

Ok, feito!

Sorte é a reunião ser já daqui a umas horas senão os gráficos ainda iam dançar mais umas quantas vezes!!

Nota: se eu tivesse expressado a minha opinião logo não tinha alterado e depois "desalterado" os mapas... mas afinal também era só a minha opinião e se eles não concordassem lá me vinham do alto dos seus julgamentos dizer isto e aquilo e mais aquilo!

Ainda outra nota: post totalmente diferente já que mais ninguém escreve algo inteligente!

Um esclarecimento que se impõe

quinta-feira, março 20

Solange F. e Shaken são duas pessoas diferentes.

A Solange F. é o centro da reportagem na qual também participam mais 5 mulheres, entre elas eu, Shaken.

Peço desculpa se induzi em erro.

Depois do excerto, o video

quarta-feira, março 19



Já com o novo link.

Um excerto...

quinta-feira, março 13

... do que se poderá ler na integra no dia 22 de Março.

Quando me fazem a pergunta “és lésbica? bi?” eu fico sempre sem saber bem o que responder. A dúvida mistura-se com a relutância de ter que colocar uma etiqueta nos sentimentos, porque é de sentimentos que se trata. Sentimentos que podem ser dirigidos a mulheres hoje mas não me livro de que amanhã possam ser dirigidos a homens.

Se, antes daquela tarde fatídica de 2001, alguém me dissesse que eu me ia apaixonar por uma mulher eu iria rir. Tal nunca me tinha passado pela cabeça, mas a verdade é que me apaixonei e que a partir dessa tarde tudo mudou. Não para melhor nem para pior. Mudou.

Hoje, 7 anos volvidos, sou mãe e partilho a minha vida (parte dela, porque é saudável não partilharmos tudo) com uma mulher. A minha maneira de ser, a minha forma de viver manteve-se. Porque é que teria de alterar isso só porque me relaciono com uma mulher? Não tenho. Nunca me exibi em público nas relações com homens e com mulheres ajo exactamente da mesma forma.

Tenho para mim que quando se age naturalmente as situações são aceites, mesmo que sejam aceites em silêncio. Nunca sofri qualquer tipo de recriminação ou descriminação. Mentira, há alguns anos atrás, num jantar de um grupo de mulheres homossexuais, houve quem pensasse que eu estava lá por ser irmã ou prima de alguém, isto só porque estava grávida e como tal não passava por aquela cabeça que eu pudesse estar com outra mulher.

Como mãe preocupa-me que um dia o meu filho possa sofrer alguma represália por esta minha escolha de vida mas a verdade é que acredito que não estando a fazer nada de errado e educando-o da forma que eu considero correcta (para qualquer outra pessoa pode ser a errada, mas isso não interessa) ele conseguirá defender-se. Na verdade os homens da vida dele são o Tio, o Padrinho, o Avô. A Mãe viverá ou estará sempre com a Tia, e é isto que faz sentido na cabeça dele.

Apesar de não ter o costume de lutar pelos direitos do que quer que seja acredito que o comum dos mortais não deva ser castrado dos mesmos por religião, credo ou orientação sexual. Penso que hoje a sociedade está "muito à frente" e acredito que irá estar cada vez mais e que com calma e persuasão chegar-se-à ao dia em que todos os casais possam usufruir das mesmas "regalias". O que não acredito é que isso seja conseguido através de marchas pela Avenida da Liberdade.

Pode ser parco mas a minha contribuição para esta peça será a minha maneira de dar um passo em frente e, se calhar, afinal até luto para que alguma coisa mude.


Este não paga direitos de autor porque foi escrito por mim.

segunda-feira, março 3




HOROSCOPO: “Não crie falsas esperanças num novo conhecimento, nem estrague a oportunidade de ter uma boa amizade”.
Mas o que é isto???!!!! Agora já nem a porcaria dos horóscopos servem para nos animar??
Não basta a minha própria consciência gritar de forma implacável quase a mesma coisa?
Não basta ficar que nem um bacalhau seco quando a mulher mais bonita que eu conheço me presenteia com um abraço espontâneo?
Sra ou sr dos horóscopos, as pessoas lêem essas “pérolas” para levantar a auto-estima, não para coleccionar motivos para aderir ao prozac ou ficar em casa a deprimir…….
Algo está mal, quando nem as revistas cor-de-rosa me deixam continuar a sentir-me uma idiota, quando a faço rir e ela me faz sorrir………………

O Manual "Certo".

sábado, fevereiro 23



A propósito da vida e de quem está nela, de quem se cruza connosco e porquê, das reflexões que fazemos acerca disso, dos momentos, do sentido, da falta dele e das conclusões que nunca são permanentes, apetece-me dizer que tudo faz sentido.. mesmo que não pareça.


As amizades que tenho feito nos últimos tempos, quando menos se espera (e esta também é para ti, AR), as pessoas que se cruzam só por momentos e as quais não fazem idéia do peso que em nós tiveram ou daquelas que estiveram muito tempo e depois desaparecem como que por magia, trazem o sentido à vida de todos os dias.


Cada vez me sinto menos parte de um grupo ou "gueto" de rótulos certos e realidades estanques. Os meus pais são católicos e vão à missa, o meu irmão também, a minha irmã nem tanto, o meu cunhado não queria que o meu sobrinho pequeno fosse baptizado em bebé, e eu fiz questão de ir à primeira comunhão do mais velho tal como ao seu aniversário no benfica. A minha melhor amiga não percebe nada de arte, gosta dos mesmos filmes que eu. Adoro a praia e o meu avô nunca pôs os pés na areia até morrer. Adorava que ele ficasse à nossa espera "lá em cima". A minha melhor amiga é lésbica, o meu melhor amigo é hetero...


Há pessoas que não sabem hoje o importante que são, por aquilo que são ou foram, sem tirar nem pôr! Há coisas que fazem sentido porque não têm sentido. Nos amores e paixões é igual. Este texto vem a propósito de reflexões sobre estereótipos e idéias sobre o que está bem. Nem tudo está escrito num manual "a maneira certa de viver". Somos todos tão diferentes! Prometi a uma pessoa que escreveria um post para ela um dia (porque este blog é exemplo vivo disto). Cá está ele!

Gisberta - Panteras Rosa

sexta-feira, fevereiro 22

Amanhã, no Porto, o movimento Panteras Rosa realizam pelas 19:45h, uma acção pública de OCUPAÇÃO CÍVICA do edifício no Campo 24 de Agosto em cujo interior foi encontrado o corpo de Gisberta no dia 22 de Fevereiro de 2006. Uma acção também de ocupação artística, com a colaboração de performers e actores/actrizes da cidade.

Em Memória do Meu Pai (21/06/1944 - 17/02/2008)

segunda-feira, fevereiro 18

Tu eras o meu Big e eu a tua Baby.

Às vezes eras maior que a vida, um lutador por excelência e o maior apologista de mim que alguma vez cruzará a minha vida. Não te interessava o que eu quisesse fazer, só querias que eu o fizesse bem, sem medo e com tudo o que eu podia dar. Tão depressa me davas uma palmada nas costas por eu querer ir para a catequese, como o fizeste por eu querer ir para o karaté.

As poucas regras que me impunhas eram exactamente as mesmas com que conduzias a tua vida “Máxima liberdade, máxima responsabilidade”, “Sê tudo o que quiseres, mas sê…” E tu eras!

Lembro-me de agarrar o teu dedo mindinho quando andávamos de mãos dadas, fui crescendo e passamos para o indicador, depois para a mão toda. Lembro-me de me dizeres vezes sem conta que monstros e fantasmas não existiam, e quando comecei a ter terrores nocturnos ensinaste-me a trazer para os meus sonhos o super-homem para dar cabo dos maus.

Ensinaste-me a cozinhar (não cheguei a apreender a fazer o arroz de lingueirão, íamos tratar disso este verão) e a conduzir. Ensinaste-me a falar e a escrever português (mesmo que às vezes eu insista no pretoguês). Ensinaste-me a história de Portugal (mesmo quando eu insistia que compreender o passado em nada ajudava a viver o presente, compreendi depois que querias que eu sentisse uma pátria, porque conhecias o peso de não pertencer a lado nenhum, o peso de ser pária, ou cidadão do mundo como dizias a rir). Ensinaste-me a jogar na bolsa e no casino. Ensinaste-me que só se podia ser racista se existisse falta de uma cor, o cinzento da massa encefálica.

Por três vezes desiludi-te, vi-o no teu olhar, ouvi-o nas tuas palavras e senti-o como uma perda (eu nunca queria desiludir-te, mas sabia que era inevitável para seguir o meu caminho – também isto era crescer), no máximo um dia depois, sentavas-me à mesa, olhavas-me de frente e dizias que a escolha era minha, que não achavas piada, mas que a escolha era minha, pelo que estarias ao meu lado e logo ali começávamos a traçar o plano para concretizar a minha escolha. Depois eram as nossas horas perdidas a discutir economia, geopolítica, política, culturas, literatura (como adoravas Camões e Pessoa) e a vida.

O que tu gostavas de rir, o teu passatempo favorito era contar anedotas e histórias de vida, de vidas, que acabavam invariavelmente numa gargalhada. Lembro-me de chegares a um bar ou restaurante e se as pessoas te parecessem tristes ou sérias, começavas a rir, a rir, e ias contagiando a tua mesa, a mesa do lado, outra em frente e por fim, o resto da sala (eu ficava tão envergonhada, e tu a rir dizias que era o eles estavam a precisar).

Hoje despeço-me de ti e sinto o que me ensinaste, que embora estejas ausente, tu vives em mim. Nos últimos 10 anos víamo-nos um mês por ano, e na tua ausência tu vivias em mim, agora ver-te-ei quando morrer e até lá viverás em mim.

Não te preocupes comigo eu fico bem, eu sou da tua cepa ensinaste-me bem, a vida não me mete medo (eu sei que às vezes dói, como agora, mas como me dizias “é só dor não te assustes”).
Vou caminhar mais sozinha, mas vou caminhar como me ensinaste. Vais fazer-me falta…
Good bye Big, I Love You!

E Deus Criou a Mulher

domingo, fevereiro 17


Mudou-se para aqui!

Homossexualidade e a Igreja

sexta-feira, fevereiro 15

A propósito de uma conversa com a Shaken em que ela me dizia professar a religião católica, lembrei-me de um e-mail que recebi sobre a interpretação da bíblia a propósito da homossexualidade ser considerada uma abominação.

Aqui fica a transcrição do e-mail que dá para rir e pensar:

«Laura Schlessinger é uma personalidade da rádio americana que distribui conselhos para pessoas que ligam para seu show.
Recentemente ela disse que a homossexualidade é uma abominação de acordo com Levíticos 18:22 e não pode ser perdoada em qualquer circunstância.

O texto abaixo é uma carta aberta para Dra. Laura, escrita por um cidadão americano (disponibilizada e traduzida na Internet).

"Cara Dra. Laura:
Obrigado por ter feito tanto para educar as pessoas no que diz respeito à Lei de Deus. Eu tenho aprendido muito com seu show, e tento compartilhar o conhecimento com tantas pessoas quanto posso.
Quando alguém tenta defender a homossexualidade, por exemplo, eu simplesmente o lembro que Levíticos 18:22 claramente afirma que isso é uma abominação. Fim de debate.
Mas eu preciso de sua ajuda, entretanto, no que diz respeito a algumas leis específicas e como seguí-las:
a) Quando eu queimo um touro no altar como sacrifício, eu sei que isso cria um odor agradável para o Senhor (Levíticos 1:9). O problema são os meus vizinhos. Eles reclamam que o odor não é agradável para eles. Devo matá-los por heresia?

b) Eu gostaria de vender minha filha como escrava, como é permitido em Êxodo 21:7. Na época actual, qual acha que seria um preço justo por ela?

c) Eu sei que não é permitido ter contacto com uma mulher enquanto ela está em seu período de impureza menstrual (Levíticos 15:19-24). O problema é: como é que eu digo isso a ela? Eu tenho tentado, mas a maioria das mulheres toma isso como ofensa.

d) Levíticos 25:44 afirma que eu posso possuir escravos, tanto homens quanto mulheres, se eles forem comprados de nações vizinhas. Um amigo meu diz que isso se aplica a mexicanos, mas não a canadianos. Você pode-me esclarecer isso? Por que eu não posso possuir canadianos?

e) Eu tenho um vizinho que insiste em trabalhar aos sábados. Êxodo 35:2 claramente afirma que ele deve ser morto. Eu sou moralmente obrigado a matá-lo eu mesmo?

f) Tenho um amigo meu que gosta de comer moluscos, sendo que este comportamento é abominação (Levíticos 11:10), é uma abominação menor que a homossexualidade? Eu não concordo. Você pode esclarecer esse ponto?

g) Levítcos 21:20 afirma que eu não posso me aproximar do altar de Deus se eu tiver algum defeito na visão. Eu admito que uso óculos para ler. A minha visão tem mesmo que ser 100%, ou pode-se dar um jeitinho?

h) A maioria dos meus amigos homens apara a barba, inclusive o cabelo das têmporas, mesmo que isso seja expressamente proibido em Levíticos 19:27. Como eles devem morrer?

i) Eu sei que tocar a pele de um porco morto me faz impuro (Levíticos 11:6-8), mas eu posso jogar futebol americano se usar luvas? (as bolas de futebol americano são feitas com pele de porco)

j) Meu tio tem uma fazenda. Ele viola Levíticos 19:19 plantando dois tipos diferentes de vegetais no mesmo campo. Sua esposa também viola Levíticos 19:19, porque usa roupas feitas de dois tipos diferentes de tecido (algodão e poliester). Ele também tende a xingar e blasfemar muito. É realmente necessário que eu chame toda a cidade para apedrejá-los (Levíticos 24:10-16)? Nós não poderíamos simplesmente queimá-los em uma cerimónia privada como deve ser feito com as pessoas que mantêm relações sexuais com seus sogros (Levíticos 20:14)?

Eu sei que você estudou essas coisas a fundo, então estou confiante que possa ajudar.
Obrigado novamente por nos lembrar que a palavra de Deus é eterna e imutável.
Seu discípulo e fã
(Nome mantido em sigilo)»

Valentine’s Day

quinta-feira, fevereiro 14


Today let’s make justice and free love!

Ginecologista II

segunda-feira, fevereiro 11


Não é que a coisa até correu bem! O Sr. foi atencioso q.b., profissional q.b. e respondeu a todas as questões que lhe fiz sem paternalismos… Depois das perguntas de rotina chega a questão premiada.

Ele – Contraceptivos para evitar a gravidez o que é que usa?
Eu – Não uso… Com a minha orientação sexual não preciso de evitar a gravidez… Sou homossexual, lésbica!
Ele continuou impávido e sereno a olhar para o pc onde tomava notas. Ainda disparou “Mas nunca esteve grávida?” (pareceu-me lindamente que achasse que pelo facto de ser lésbica isso não excluísse uma gravidez, bom prenuncio para o que se seguia).

Continuou a fazer perguntas sobre o ciclo menstrual, possíveis doenças, medicação, historial de cancros na família, etc. O que não perguntou foi pela minha vida sexual, nem uma única questão (estranho, afinal deve ter ficado incomodado).

Eis senão quando:
Ele – Vai desculpar-me a pergunta, mas dada a sua orientação sexual, o facto de ser… (aqui vi-o à procura da palavra) lésbica, acha que posso usar o espéculo à vontade para fazer a citologia? (não disse que o Sr. foi atencioso)

E pronto, arranjei mais um homem na minha vida!

Ginecologista

domingo, fevereiro 10


Toca o telefone:

Mãe – Há quanto tempo não vais ao ginecologista?
Eu – Há algum…
Mãe – E ainda não encontraste um ginecologista em Lisboa?
Eu – Não! Quer dizer sim… Mas ainda não fui!
Mãe – Dá-me o número que eu vou marcar…
Eu – Não sei onde o meti!
Mãe – Não pode ser, já é há tempo a mais, vou marcar-te uma consulta e pronto. Porque se depender de ti nem para o ano. Posso?
Eu – Pois, eu sei! Marca sim…

5 minutos depois

Mãe – Toma nota. Dia tal, às tantas horas com o Dr. Fulano.
Eu – Mãe, mas é um homem!
Mãe – Os homens são mais gentis que as mulheres nestas coisas.
Eu – Mãe, mas é um homem.
Mãe – AR é um médico, não é um homem…
Eu – Mas é um homem, um homem…
Mãe – Deixa-te de mariquices, vais ver que vais gostar…
Eu – Não é mariquice é lesbianice.
Mãe – Tu não me obrigues a ir contigo!
Eu – Traidora… É um homem…

(É amanhã, estou lixada)

You Got to Have Guts

sexta-feira, fevereiro 8

Confesso que tenho acompanhado com algum interesse as eleições primárias para a presidência dos EUA. Sabendo de antemão que o partido Democrata costuma reunir à sua volta quase a totalidade das minorias do país, já esperava à algum tempo que um dos principais candidatos falasse directamente à comunidade LGBT, o que eu não esperava é que a mensagem fosse tão pobrezinha e tão destituída de intenção. Ora vejam:

“(…) a candidata do Partido Democrata postou um artigo no site lésbico OurChart onde pontua, entre outras coisas, ter defendido o casamento gay em 2006. Hillary declarou querer mudar a opinião conservadora dos americanos à respeito dos homossexuais.(...)"
O que eu leio – Apesar de ter defendido em 2006 o casamento gay, se conquistar a presidência tenciono tentar mudar mentalidades antes de propor uma lei federal que legalize os casamentos gay.

"Meu pai era um conservador republicano que manteve pontos de vista muito tradicionais durante grande parte de sua vida. Nos últimos anos, um casal gay que morava vizinho à nossa casa foi quem deu o conforto que ele e minha mãe necessitavam". E completou: "se meu pai evoluiu, a América também pode evoluir".”

O que eu leio – Se forem bonzinhos pode ser que os conservadores vos encarem como seres humanos, e respeitem a vossa liberdade individual de contraírem um casamento de pleno direito.

Posso estar a ser falaciosa, mas a falta de coragem e a diplomacia politica irritam-me profundamente, ou então é só a síndrome pré-menstrual a atacar.

 

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