Alguém falava de aquecimento??

quinta-feira, novembro 30

Isso deve ser efeito da descida da temperatura.

Eu acho que há qualquer coisa que me está a atrofiar a minha neurónia (sim, é mulher).

Vou é pôr-me a jeito para levar com... eeeerrrr... bom, vou só pôr-me a jeito.

Eu não vou à party e por isso deixo aqui o meu mais profundo (e isto do profundo poderia levar-me a tecer grandes considerações) desejo de que se divirtam!

pppssssttttt... tu aí... sim, tu que lês isto à socapa e finges que nem vês... diverte-te mas com juízinho!!!

Aquecimento

quarta-feira, novembro 29

Como a Lesboa Party já está praticamente aí e a maioria do pessoal já entrou em estágio, deixo-vos um Blog para irem fazendo o aquecimento. E Deus Criou a Mulher! Já consta da lista de simples H, bem como, O Mundo Perfeito, que é simplesmente divinal.

One of the Boys

terça-feira, novembro 28

Um amigo meu resolve ir viver para o outro lado do Atlântico, onde o sol é mais quente e a fruta tropical.
Este amigo é daqueles em que a frase aplicável sobre a minha identidade sexual é: “Eu sei que tu sabes que eu sei que sabes”! Como tal, nunca tal conversa veio à baila, até que abro o Messenger e lá está ele.

Segue-se a troca de mimos, saudades e novidades, até que:
Eu – Olha vou ai em Janeiro, talvez dê para te ir ver!
Ele – Excelente, vem, vem, vem!!!
Eu – Tens cama para 2?
Ele – Vens com a tua baby?

Ok! Alto e pára o baile. O que se passa? O sol fez-lhe mal à cabeça? Então no frente a frente este é um assunto esquecido e agora é assim, uma pessoa baixa a guarda e ele pimba? Que lata. Mas pronto, amigos são amigos, e mais vale tarde do que nunca!

Eu – Não! Vou com o meu baby! (Ora toma!)
Ele – Ah ah ah, então trocaste-te, rendeste-te aos homens?
Eu – Achas mesmo que eu trocaria a doçura e a suavidade das mulheres, pelos homens? (Agora é que te trocas todo)
Ele – Tiveste só más experiências com os homens? Eles foram brutos?
Eu – Mas tu achas que as coisas são assim? É claro que nem sequer me pus a jeito para levar com homem nenhum. (Mentira, mas não precisas de saber tudo)
Ele – Ok, temos muito que conversar, mas isso fica para outras núpcias!
Eu – You wish baby!
Ele – Com quem é que vens então?
Eu – Com a Miss Shirley B. (Como é óbvio)
Ele – Claro, estupidez a minha… Venham sim, mas venham mesmo, tas a ouvir?

A conversa continua sobre a vida da Miss Shirley (fica descansado M.S.B, foram só coisas queridas), eis senão quando:

Ele – Preferes loiras ou morenas?
Eu – Giras!
Ele – As morenas são melhores na cama.
Eu – Então amigo? Que raio é isso agora?
Ele – Não posso falar destas coisas contigo?
Eu – Podes! (Mas modera-te, eu sou mulher e morena)
Ele – Mas são mesmo, foi preciso vir viver para aqui para chegar a essa conclusão. Tu vais passar-te, há mulheres lindas!

Ora cá está! Primeiro não se fala no assunto, depois percepciona-se a amiga como “one of the boys”. Vamos mesmo ter de conversar.

Quão mal poderá correr um jantar romântico

segunda-feira, novembro 27

Muito mal, acreditem em mim... muito mal!!

E quando achamos que "bom, isto já correu tão mal que a partir de agora só poderá melhorar"... ah ah ah ah (riso maqueavélico), isto é pura ilusão!!!

Começa-se a saga com várias voltas na mesma rua à procura de um indiano que ou já não existia ou estaria totalmente fechado! Ah pois, à terceira voltinha venceu a segunda hipótese.

E agora? Eu não conhecia nada daquela santa terrinha e a outra alminha que estava comigo estava mais perdida do que eu.

"Ah e tal vamos ali"... mais umas voltas e conseguimos chegar ao dito cujo restaurante. Sentaram-nos e muito rapidamente nos atiraram com as ementas (ou menus ou cardápios, como quiserem). Não nos deram serquer tempo para respirar e um minuto depois já nos estavam a pressionar para escolhermos.

Eu comecei logo a "bufar". Não ia correr bem, já estava mesmo a prever. Ela escolheu o que eu ia comer e eu escolhi o que ela ia comer, romântico hein!!!

Estava eu já muito lançada na espetada do tamboril quando ela me diz "cheira o meu bife". Ó meus amigos, ali??? em público??? eu até que cheirava mas não me parecia muito bem que fosse ali. Antes de eu ter tempo de a arrancar dali para a conseguir cheirar decentemente, consegui acordar do sonho e perceber que era mesmo o bife da vazia (ou lá o que era) que eu tinha que cheirar. *Apre*, até fiquei mal disposta com o cheiro.

Ela saiu disparada para a casa-de-banho, tinha que deitar fora metade do bife que tinha ingerido (sim, conseguiu comer metade antes de ter achado que estava estragado... impressionante) e eu fiquei preocupada à espera (e a terminar o meu tamboril que estava muito bom).

Vem o dono (ou lá quem era) e a mim só faltou bater-lhe, salvou-se ela ter voltado e ter conseguido evitar um banho de sangue.

Entre mensagens e telefonemas a médicos e amigas com conhecimentos na indústria, calhou-nos a tarefa de ir à farmácia comprar um medicamento. Ah pois... e a farmácia... ah ah ah (riso muito nervoso).

E lá fomos, pela santa terrinha. Eu a fazer piadas parvas para ver se ela se abstraía do bife. E perguntamos onde ficava a dita cuja farmácia "ah, não pode ir lá com o carro. Tem de ir a pé! Mas aqui não pode estacionar". Ah não? Temos pena e atirei o carro para lá (atirar foi mesmo a expressão tanto que acabei por bater). Ali não dava, fomos para outro lado. Estacionamos e calcorreamos a cidade toda para irmos em busca da farmácia perdida.

"Ah pois, o que tu queres é levar-me para a praia", disse-lhe eu quando pedíamos informação e nos indicavam o caminho do túnel para a praia. "Tu não insultes a minha inteligência, com dois quartos de hotel, quatro camas e duas casas-de-banho, porque raio te levaria para a praia???", retorquiu. Pois, tive uma paragem cerebral mas há que me dar o desconto da noite estar a correr muito mal!

Chegadas à farmácia lá convencemos o senhor que queríamos o medicamento XPTO. Foi um diálogo ainda complicado. E eu, qual namorada foleira que ameaça deixar cair mas que no fundo é uma miúda atenta e preocupada ainda li a literatura inclusa.

De volta ao carro e comigo a tirar a camisola (Novembro quente este) ainda houve tempo para parar o trânsito!

Era quase meia-noite e o melhor mesmo era terminar a noite por aí, já que estava tudo a correr tão mal. E na conversa ficamos até às duas da manhã, hora em que ela voltou para o hotel dela sempre a falar ao meu ouvido (haja bateria no telemóvel) e acabei por adormecer, literalmente, com ela dentro de mim.

Talvez a noite não tenha corrido assim tão mal... talvez o fim-de-semana não tenha corrido assim tão mal... principalmente porque não correu para lado nenhum, foi deslizando calmamente qual águas de um pequeno afluente que mais cedo ou mais tarde acabará por emergir no rio principal.

Série 3

sexta-feira, novembro 24


Toca o telemóvel. Atendo.

Mãe – Estou aqui nos correios. E está aqui uma encomenda para ti da Amazon, tenho de pagar 15€ de direitos aduaneiros.
Eu – Excelente! Se puderes levanta-a, depois fazemos contas, ok?
Mãe – São livros?
Eu – Não propriamente! É aquela série que eu gosto.
Mãe – Pronto, estou mesmo a ver! Tu não tens de trabalhar muito durante as próximas 3 semanas?
Eu – Tu sabes que sim…
Mãe – Com essa série nas tuas mãos!?! Está tudo dito…
Eu - Até parece...

Iupiiii, chegou-me a 3ª série The L Word! Alguém vai dormir muito pouco nos próximos dias… Muito pouco! Haja corpinho que aguente!

Recursos na WWW

quarta-feira, novembro 22

O Pussy Cat Blue é um fórum temático criado por lésbicas para lésbicas. Tem vários tópicos de discussão à disposição dos membros registados para postarem o que entenderem respeitando o tópico respectivo. Desde a poesia ao tema livre, as foristas podem ali deixar os seus testemunhos, ficção ou questões. Nos tópicos Mundo Social e Mundo Boémio combinamos, por vezes, encontros em alguns locais. No tópico Hot Tub discute-se temas mais sérios, a ejaculação feminina, maternidade, suicídio, etc. O fórum pode ser lido por pessoas que não estejam registadas, no entanto, para se ter acesso aos links que por vezes são colocados nos posts, há a necessidade de registo. Neste momento, o fórum conta com 186 utilizadoras registadas.

Link no titulo do post, ou já ali ao lado nos links dos sites.

(Contributo da Duca a meu pedido, que no fórum dá pelo nick de Artémis)

Coisas de Blog II

1. Vamos a coisas sérias, passeando por aqui encontrei informação sobre a campanha para descriminalizar a homossexualidade no mundo, da Organização das Nações Unidas. Quem se quiser juntar à respeitável lista de nomes e assinar a petição, é só seguir o rasto no post assinalado. Percam um momento e juntem os vossos nomes à causa!

2. Na volta do e-mail recebo informações da Duca relativamente ao Club de Strip TT, a gerência desistiu da “ladies night” ao Domingo, por falta de afluência. Fica o link para o texto da Duca no PussyCat Blue.

http://pussycatblue.forumup.com/viewtopic.php?t=301&start=30&mforum=pussycatblue

Imaginário ao fundo

terça-feira, novembro 21

Ao fundo do mar, bem entendido.

Ainda na onda do tema "sex toys" e afins e juntando o espezinhamento do meu imaginário de toda a vida, deixo aqui a minha visita a Hampton Court em que cometi o erro crasso de levar a C.

A cada visita anual que eu fazia a Londres Hampton Court era paragem obrigatória. As razões eram as mais diversas. O palácio é simplesmente lindíssimo, Herefordshire é uma zona belíssima, os jardins de cortar a respiração e ainda por cima o palácio tinha sido residência do rei Henrique VIII, personagem sobre a qual eu bebo toda e qualquer informação.

Assim à partida não há grande ligação entre Hampton Court e sex toys. Pois, isso era o que eu gostaria até porque esse palácio fazia parte de todo o meu imaginário de coisas imaculadas, perfeitas, etc. e tal.

Nessa visita resolvi levar a C., afinal é suposto gostarmos de partilhar as "nossas" coisas com as namoradas (ideia que eu já abandonei por completo).

Assim que o palácio ficou à nossa frente ela ficou tão apaixonada como eu, ele (o palácio) é de facto de cortar a respiração. Avançamos para a bilheteira, depois para a sala onde podíamos ir buscar o walkman com as visitas guiadas. Escolhemos a língua, ela o português eu o inglês e avançamos para a visita.

Pouco mais de meia hora tinha passado e estavamo a passar nos diversos salões e quartos quando ela me chama e diz "olha lá aquele quadro". Olhei. "Sim?", retorqui sem saber muito bem o que é que ela queria dizer com aquilo. Era o quadro de uma mulher semi-nua, algo perfeitamente natural dada a época que estava ali retratada. "Ela tem uma cobra pelos ombros a descer-lhe para o peito". Juro que não estava a perceber onde raio ela queria chegar. "E?", aventei já largamente a passar-me da caixinha dos trocos. "A cobra devia ser o vibrador de mamilos da época", disse ela assim a seco.

Meus amigos, aquilo para mim foi uma entrada a dois pés. Dava direito a cartão encarnado directo. "Quê???", quase que gritei. "Pensa bem, não é muito diferente do que vimos ontem nas sex shops por onde andamos no Soho". A minha alma nem queria acreditar naquilo. Estava eu no meu sítio solene, de culto, a beber toda a cultura que o palácio e a sua história emanava e ali vinha com aquela imagem e deitou por terra todo o meu imaginário!

Digo-vos que o resto da visita se processou num autêntico sobressalto e não voltei a olhar para Hampton Court da mesma forma. A imagem dos vibradores de mamilos que tinha visto na loja na noite anterior e a imagem daquele quadro levou-me a processar imagens e filmes de coisas altamente "estranhas" que se teriam passado naqueles salões.

Moral da história: não ir visitar um palácio histórico no dia seguinte a visitas de estudo a diversas sex shops onde se vê de tudo e se imagina muito mais.

Nota de pé de post (footpost): AR, que bem entaladinha que ficaste!!!

Toys Again!

segunda-feira, novembro 20

A 1ª vez que entrei numa sex shop foi em Amesterdão (de referir já, que consegui lá ir duas vezes, e vir embora sem conseguir uma única história temática, nem a um bar temático tive oportunidade de ir… Eu sei, desperdício!). Fui com um amigo meu straight, que na altura não sabia que eu era da equipa.

Depois de uma visita ao museu do sexo, resolvemos enveredar pelo “red light district” para explorar o cenário. O meu amigo vinha com duas ideias fixas de Portugal: 1- comprar sex toys; 2- fazer uma massagem tailandesa. Eu, que sempre fui mais comedida nos meus quereres, queria apenas conhecer todas as coffeshops da cidade.

Depois da volta de reconhecimento resolvemos entrar na nossa 1ª sex shop. Lembro-me de estar “ligeiramente” alterada, e que o primeiro impacto foi tenebroso.

Ele dirigiu-se com um ar entendido para os brinquedos e eu fiquei na zona das revistas da especialidade, entendi que devia ter mais informação, antes de avançar para os instrumentos propriamente ditos. Meu Deus o que eu aprendi nessa tarde… Bestialidade, fisting, gold e dark shower, tipologias de brinquedos e suas diversas utilizações, fantasias, sado-masoquisimo, etc., etc., etc. Eu estava iluminada e chocada com o que via (nunca mais voltar à zona das revistas, informação a mais pode ser prejudicial)!

Saímos daquela loja, com o intuito de procurar uma que fosse mais arejada e com produtos de melhor qualidade. Fora do “red light” lá encontramos, segundo nos disseram, a melhor (era bastante boa, mas deixem que vos diga, a melhor que eu já vi foi aqui em Portugal, linda, mesmo para quem não gosta de brinquedos, quando tirar a poll eu deixo a apreciação do sitio e as indicações).

Entramos, desta vez eu iria aos brinquedos, ver, mexer, perguntar, etc. O meu amigo não sabia bem o que levar, queria tudo e tudo não era bem aquilo que ele queria. Ora então, nada como explorar, perguntar e pensar todos os prós e contras (já vos disse que ele não sabia que eu era, certo? Já estão a ver a festa)!

Depois de vermos tudo, de revirar todos os objectos para ler as instruções e precauções, resolvemos passar à inquisição (vou postar em português, mas a maior parte da informação foi pedida e dada em inglês, pelo que, o que estiver assinalado de asterisco é uma tradução livre de inglês).

Ele – Quais são os melhores? Os que mais vendem? *
O Sr. a mostrar um vibrador prateado e grande – Este! É o mais simples, mas acaba por ser o que tem mais saída…*
Ele – Qual é o tamanho dele? *
Sr. – 21 cm de comprimento, por 4 cm de diâmetro, tem duas velocidades e é lavável. *
Ele – O que achas AR?
Eu (como é que eu não me lembrei que ia ser chamada a opinar?) – O que acho? Bem, ele feio não é!
Ele – Sim, mas não é isso. Do tamanho?
Eu (eu sei lá de tamanhos! Qualquer tamanho a cima do comprimento médio de um dedo já sobra!), (pensa depressa – Ora, Deus que sabe o que faz, e segundo me dizem o comprimento médio do cidadão masculino é de 15 cm!) – O tamanho parece-me, han… um pouco grande!
Ele – Achas? Grande?
Eu (reformula – Ora, se é o mais vendido, é porque há quem precise de mais centímetros!) – Pronto, grande grande não é! É grandito!
Ele (levanta o sobrolho) – (…)
Eu (ainda não está satisfeito, bolas! Ora, quem faz estes instrumentos são homens. Eles têm questões com os tamanhos. Vamos devolver a pergunta, pode ser que me safe.) – É maior que o teu?
Ele – É ela por ela…
Eu (ou mentiu, ou ena pá!) – Então qual é a questão? Para isso tens o teu! Arranja um diferente.
Ele – Mas este é diferente, vibra!
Eu (esta era escusada) – (…)

Três vezes seguidas no mesmo dia!!

Fui fazer as contas, teve que ser, não tive outra hipótese.

Desde Sexta-Feira às 18h40 até Domingo às 4h17 passaram-se pouco mais de 33 horas das quais 21,6% eu passei-as na horizontal com a mesma voz ao ouvido!

Isto dito assim pode levar a conclusões bastante interessantes. Garanto-vos meus amigos que foi mesmo muito interessante, experiência nova para mim, mas não se trata daquilo que vocês possam pensar (com muita pena minha, claro está).

Três vezes no mesmo dia foi mesmo carregar a bateria do telemóvel e 21,6% de 33h na horizontal foram pouco mais de 7 horas a falar ao telemóvel. No Domingo a saga seguiu-se, acho que a única coisa que nos cala é a falta de bateria!

E se pensam vocês que em 7 horas se poderá gastar grande parte dos assuntos que possam haver entre duas pessoas, desenganem-se porque se trata de duas pessoas com muita imaginação!!

No fundo, o nosso caso (que é sério, muito sério) não é "cantarei até que a voz me doa" mas sim "falaremos até que as baterias se acabem".

Políticas e afins

domingo, novembro 19

Na Sexta-feira à noite fui confrontada com a pergunta "qual é a tua política sobre mamas?". Até engoli em seco. "Não tenho qualquer política sobre o assunto", respondi sem grande convicção e ainda rematei "não tenho qualquer política sobre qualquer parte do corpo".

A conversa continuou sobre o mesmo tema e acabei por concluir que apesar de não ter grande política sobre qualquer parte do corpo tenho política sobre o que fazer com ele (esta política poderá ser tema de debate num post único e exclusivo).

Depois de muitas horas na conversa (muitas horas são 4, apesar de terem sido interrompidas algumas vezes) e de se prever uma noite promissora em troca de sms's em ebulição e que acabou por terminar (a noite) noutra conversa longa, a moça arranca a questão "qual a tua política sobre colheres de plástico?".

Confesso que ainda me dei ao trabalho de pensar um pouco sobre o assunto mas acabei por concluir que a moça tinha elouquecido! COLHERES DE PLÁSTICO???? E acreditem, meus amigos, ela tinha a teoria e a política dela toda estudada! Não me perguntem qual é a teoria dela porque os outros temas abordados foram muito mais interessantes.

Uma bela prenda!

sábado, novembro 18

Como os trabalhos pesados recaem (quase) sempre em cima do homem da casa, homem com H de Helena, claro está, fiquei incumbido de relatar um acontecimento da máxima relevância para os nossos leitores: THE GIFT no Teatro Municipal de Faro. Foi Quinta-feira à noite e peço já desculpas por só hoje estar a postar sobre o mesmo, mas estive em retiro espiritual.
E quem foi assistir ao concerto? AR & Miss Shirley B. Claro. E de segunda fila, em destaque! Sim, porque onde estas duas vão destacam-se logo. Porque será?

Eu podia começar por dizer como era o cenário, qual o alinhamento das músicas, descrever a roupa da senhora, etc…mas, sinceramente, eu acho que não é bem isso que querem saber. Hum? Para isso podemos sempre consultar o site oficial da banda, que aproveito para dizer que está genial!

Quando cheguei, devidamente atrasado e depois de ouvir um leve, mas merecido raspanete da Ar pelo atraso, já o local estava cheio. Aparentemente estava esgotado, o que não é de admirar.
Estava cheio de quê? De gente gira, pois claro. E gente gira, porquê? Porque à volta de 80% da assistência naquela noite fazia parte da “ equipa”. Não desfazendo dos restantes 20%, que também não eram maus de todo.

Resumindo, não havia razões para AR estar aborrecida, afinal de contas estar naquele hall era o equivalente a estar numa mini gay-parade, mas sem os travestis e os cartazes de apoio à causa.
Eu, de tão espavorido que estava, nem tive tempo para lavar as vistas. Quando dei por mim estávamos a descer o corredor para nos sentarmos nos respectivos lugares. E depois dos devidos “Olá, como vais?” em todas as direcções apagam-se as luzes e começa o espectáculo.
Eu nunca tinha visto os The Gift ao vivo, mas corresponderam às minhas expectativas. Todas e mais algumas. Se dizem que na televisão as pessoas ficam mais bonitas, isso não se aplica nada aos membros desta banda. São todos lindos ao vivo. Oh, a falta que faz uma caixa de Kleenex´s nestas situações.


Enquanto AR se debatia para não saltar para o palco e, literalmente, arrancar as flores do vestido da Sónia à dentada (havia de ser giro!) eu sondava qual era o meu instrumento preferido? If you know what I mean. Mas não cheguei a nenhuma conclusão. Felizmente, pois assim podia olhar em todas as direcções. Chegado o intervalo aquilo parecia uma autêntica banca de fruta. Havia para todos os gostos, mas não deu para provar nenhuma porque o tempo era pouco e a luz era muita.

Na segunda parte do concerto lá demos um pezinho de dança, acompanhámos a banda em algumas das músicas, o que foi um horror porque a nossa voz é realmente muito MÁ!
Reparei que a Sónia já não tinha o vestido com as flores... Passou-me pela cabeça que enquanto eu tinha ido à casa de banho no intervalo, AR tivesse ido ao camarim da senhora e tivesse tido coragem de fazer um pouco de jardinagem na vestimenta. Mas ela assegurou-me que não….Hum, ainda tenho as minhas dúvidas.

Depois dos devidos “só mais uma, só mais uma”, e de a banda satisfazer a nossa vontade, chegou a hora de “partirmos por essa estrada onde um dia chegámos a sorrir” … e não é que fomos mesmo a sorrir de orelha a orelha. Pois pudera.

Uma coisa é “fácil de entender”: O porquê de eles serem, actualmente, uma das melhores, se não A melhor banda portuguesa.

Bem hajam e que continuem a fazer-nos sorrir desta maneira!

Anti-histamínico

quinta-feira, novembro 16

Tive um acesso de urticária! Abri o blog logo de manhã e dei de caras com um homem! Nada contra, acreditem! Gosto do Sr., tenho o maior respeito do mundo pela Miss Shirley B., e gostei da ideia da Shaken…

Mas não consigo estar o dia todo a coçar-me, não me faz bem à pele! Como tal, precisei de postar este anti-histamínico! É só para contra balançar, entendam!

Outra vez, nove anos depois

Este senhor voltou a ser eleito o homem mais sexy do mundo.

Não é por achar a mulher um ser extremamente interessante que perdi a noção que há por aí homens interessantes e este é, sem dúvida, um deles.

Claro que este post também serve para dar, espero eu, um momento de prazer visual à minha querida Miss Shirley B.

Coisas de Blog

quarta-feira, novembro 15

Passeando pelos meus blogs de eleição, deixo aqui dois links directos para assuntos que me tocaram especialmente.

Africa do Sul cumpre o princípio universal e constitucional da Igualdade de Direitos para todos. É o 5º país a corrigir o seu erro legislativo. Sai um hip, hip hurra para eles e outro para nós (equipa)! Assumidamente.


Violência contra as lésbicas, para ler e pensar. Uva na Vulva.

Agora em relação ao meu blog favorito (este mesmo), estou aqui estou a encomendar um vírus a um hacker qualquer, para pôr no blogger! Raios partam o template! Agora despachou-me os links, o contador e os arquivos para o fundo do blog. Alguém por aí sabe como se resolve esta coisa?

Post adenda ao anterior da Miss Shirley B.

terça-feira, novembro 14

A vida é minha!!!



Como eu não tenho o dom da palavra, ao contrário do que algumas pessoas possam dizer, aqui vos deixo esta pérola da música, uma das melhores letras que já vi e claro, foi popularizada por essa maravilhosa Dama do espectáculo que tem o mesmo nome que eu. Vai-se lá saber porquê...
Acho que se enquadra bem no blog e nos temas que temos tratado ultimamente.

THIS ONE GOES OUT TO ALL OF YOU, GIRLS!!!

THIS IS MY LIFE

Funny how a lonely day,
can make a person say:
What good is my life
Funny how a breaking heart,
can make me start to say:
What good is my life
Funny how I often seem,
to think I'll find another dream
(or to think I'll never find a dream)
In my life Till I look around and see,
this great big world is part of me And my life

This is my life
Today, tomorrow, love will come and find me
But that's the way that I was born to be
This is me
This is me

This is my life
And I don't give a damn for lost emotions
I've such a lot of love I've got to give
Let me live
Let me live

Sometime when I feel afraid,
I think of what a mess I've made of my life
Crying over my mistakes,
forgetting all the breaks I've had In my life
I was put on earth to be,
a part of this great world is me
And my life
Guess I'll just have to score,
and count the things I'm grateful for In my life

This Is my life
Today, tomorrow, love will come and find me
But that's the way that I was born to be
This is me
This is me

This is my life
And I don't give a damn for lost emotions
I've such a lot of love I've got to give
Let me live
Let me live

This is my life
This is my life
This is my life

SHIRLEY BASSEY

Responda se Souber XII

Porque é que nos carros das lésbicas existe sempre uma caixa de Kleenex?

Responda se Souber XI

Porque é que a maioria das lésbicas não faz as sobrancelhas?

Sms's em ebulição

segunda-feira, novembro 13

Ou há sms’s deveras quentes ou então eu ando muito sensível, esta é a dúvida que se me tem assolado o espírito nos últimos dias e em especial nas últimas horas.

Eu não sou nada dessas “cenas” virtuais. Eu preciso de tocar, cheirar, beijar e outros tantos verbos que agora não me vêm à cabeça (ai que isto de vir tem muito que se lhe diga, adiante antes que não consiga escrever mais nada) e por isso ficar em ponto rebuçado devido a umas trocas de mensagens é algo que me deixa… pois, deixa-me ainda mais em ponto rebuçado.

Então e parar o despiste do carro? Esqueçam lá isso, não apetece travar. O carro que vá direito à falésia e depois logo se vê.

Claro que seria um controlo muito mais simples se não me dessem troco. Mas dão, e em notas de 200 euros! E às vezes os dedos escrevem a velocidade incrivelmente superior ao pensamento e quando olho já carreguei na tecla de enviar e depois saem coisas como “ tinto, pela tua boca” em resposta à pergunta típica “vinho tinto ou vinho branco?”.

Moral da estória, ou arranco à dentada o botânito do “Enviar” ou então vão haver kms para fazer!!

Round and Round and Upside Down

by Jack Johnson

Who's to say what's impossible?
Well they forgot this world keeps spinning
And with each new day
I can feel a change in everything

And as the surface breaks reflections fade
But in some ways they remain the same
And as my mind begins to spread it's wings
There's no stop in curiosity

I wanna turn the whole thing upside down
I'll find the things they say just can't be found
I'll share this love i find with everyone
We'll sing and dance to mother nature's songs
I don't want this feeling to go away

Who's to say i can't do everything?
Well i can try
And as i roll along i begin to find
Things aren't always just what they seem

I wanna turn the whole thing upside down
I'll find the things they say just can't be found
I'll share this love i find with everyone
We'll sing and dance to mother nature's songs

This world keeps spinning
And there's no time to waste
Well it all keeps spinning spinning
Round and round and upside down

Who's to say what's impossible and can't be found?
I don't want this feeling to go away

O Verão de S. Martinho parece continuar, hoje acordei com o sol na cara, depois de uma ida ao ginásio e do retorno ao voleibol, apeteceu-me postar esta música do amigo Jack. E apetece-me ainda referir e dirigir-me à Blue e dizer-lhe que não se desgaste com os comentários menos bons e que não se iluda com os comentários bons, há que encontrar um meio termo nestas coisas. :) Escreve o que te vai na alma, hoje é propício a um determinado estado de espírito amanha será propício a outro, ora não fosse a vida uma montanha russa. Isto sabe-se desde que nascemos.

Trabalhos Coloridos

sábado, novembro 11

Cá está o contributo de uma amiga minha, que trabalha num sítio que, segundo me conta, está cheia de membros da equipa. Não me perguntem porquê, mas desconfia-se que seja uma apetência especial da directora de recursos humanos.

Assim se passa um dia de trabalho não muito diferente de outros tantos!

Estava muito bem no meu local de trabalho, quase a adormecer e pensei: cafeína e nicotina no sangue já. Ligo para uma colega de trabalho e pergunto: “café?” Ao que responde: “Ok. Já vou aí.”

Estou a dirigir-me à máquina de café, coloco a moeda (preço: 0.10€, ou seja, haja corpo que aguente), selecciono o café e sai o troco (numa caixa em baixo).

Oiço o elevador a abrir e vem a minha colega. Baixo-me para retirar o troco e levanto-me. Neste momento oiço: “baixa-te novamente para ver se há mais moedas…” (santa ingenuidade a minha, baixar novamente? Para quê?) «Quando liguei o neurónio que estava off » estou com decote (duhhh). Olhei e perguntei: “baixo-me?” E ela pede com jeitinho: “baixa-te novamente…”
Baixei-me (loura sempre fica bem de vez em quando), e pergunto: “Satisfeita?” Ao que responde: “De vez em quando é bom lavar as vistas.”


Também quero um trabalho assim! Com momentos de pausa coloridos…

Prémios Arco-Íris

sexta-feira, novembro 10

No âmbito das comemorações do 9º aniversário do Centro Comunitário Gay e Lésbico de Lisboa, a Associação ILGA Portugal vai uma vez mais atribuir o Prémio Arco-Íris como forma de reconhecimento e incentivo a pessoas e/ou instituições que com o seu trabalho contribuíram de forma significativa para a luta contra a homofobia ao longo do ano anterior.

Este ano os prémios vão para:

- “Aqui não há quem viva”, Teresa Guilherme Produções
- “Laramie”, Teatro Municipal Maria Matos (Diogo Infante, Direcção Artística)
- Luís Grave Rodrigues, Helena Paixão e Teresa Pires pela primeira tentativa de casamento entre pessoas do mesmo sexo em Portugal
- São José Almeida
- Unidade de Missão para a Reforma Penal (Instituição)

A cerimónia de entrega do Prémio Arco-Íris realiza-se amanhã dia 11 de Novembro (Sábado), às 17h, no Centro Comunitário Gay e Lésbico de Lisboa R.S. Lázaro, 88 (ao Martim Moniz).
A partir das 22h o tom será de Festa! O som está a cargo de Urban Quest (set by moonian).

De quem eu gosto nem às paredes confesso.

quinta-feira, novembro 9

Eu sei que “toda la repeticion es una ofensa” mas este tema fez-me recordar alguns episódios engraçados.

Realmente as sex-shops são um mundo paralelo e cada vez que entro numa pareço uma barata tonta... Logo eu, que já fui proprietário dum estabelecimento do género, mas nada hardcore, atenção. Como já disse, sou uma pessoa séria.

Em relação aos sex-toys: Já tive um. A Gerivásia Estela ( esta mania de dar nomes aos brinquedos é o máximo) oferecida em tom de brincadeira, apesar de todos os meus amigos saberem que sou Gay.
Era uma rapariga ( ? ) engraçada, cabelos loiros encaracolados e de olhos castanhos. Apesar dos lábios vermelhos sempre abertos, era muito calada, coitadinha. Pronto. Eu prefiro dizer que era uma boa ouvinte.
Mal sabiam os meus amigos que Gerivásia Estela, mais conhecida por Geri, foi minha parceira sexual nos dois anos seguintes. Necessidades. Mas de todas as minhas relações esta foi a mais duradoura.
Na maior parte dos casos a falta de diálogo é razão mais que suficiente para a separação dum casal. No meu caso, foi a ausência total dele que fez com que resultasse.
Mas, como todos os meus parceiros até á data, também Geri está “morta e enterrada”!
Não tardei a substitui-la. Agora tenho algo mais prático, fácil de transportar e de guardar, em qualquer caixa de sapatos vazia, pois então. Tenho um Bernardo, que é um rapaz crescido mas não vou dizer o tamanho para não pensarem que sou o túnel do Marquês e tenho também o Pedro, este já mais pequeno e maneiro. O melhor de tudo é que nem o “Berni” nem o Pedro são ciumentos. Vejo-os poucas vezes pois tenho pouco tempo para relações “inter-latex”. É a vida.


P.S: Geri, minha querida, sinto muito a tua falta. Perdoa-me.

Toy Story

quarta-feira, novembro 8

No espírito da nova poll, publicam-se agora histórias de visitas a sex shops, esta é um contributo da Bifinha.


Já tinham passado uns meses desde o atropelamento pelo camião e tínhamos sido incumbidas (que palavra tão mais sem propósito) de comprar o presente de anos da P.

O que ela queria não foi díficil de descobrir até porque ela andava a falar nisso há semanas... "Quero um vibrador", dizia ela. A P, straight como era estava com falta de algo que me vou agora aqui escusar de discriminar.

E então? Então havia que ir ao Conde Redondo. Juntamo-nos 4 e que mulheres tão diferentes que se tinha juntado. Eu e a C íamos ao Espaço Lúdico (passo a publicidade) com dupla intenção, presente para a P e presente para nós que também merecíamos. A N foi de arrasto e um pouco para o contrariada. A M foi em missão de descoberta total.

A noite já ia bem avançada quando entramos as 4 pela porta dentro, o senhor da loja até ficou meio atordoado. A partir desse momento foi cada uma à sua vida dentro daquele mundo até que nos reunimos todas, mais tarde, frente à vitrina dos vibradores... afinal era para isso que lá estávamos.

Claro que elas as três já tinham decidido que a despesa da conversa com o senhor da loja teria de ser feita por mim... calham-me sempre estas coisas. Chamei o senhor e pedi para ele abrir a vitrina e começar a tirar os vários exemplares. Quis saber tudo, ia absorver toda a informação sabia lá eu quando é que ela seria útil. Qual a diferença entre o látex e silicone e qual era melhor? Aquele ali não era brutalmente grande? Então e os dildos, fazem algum efeito?

Escusado será dizer que o senhor já estava meio almareado com as perguntas e a procissão ainda só tinha saído do adro. A certa altura era um desfilar de dildos e vibradores em cima do balcão que já nem dava bem para ver o tampo. "Então ponha lá um a vibrar", disse eu. Nessa altura já as outras três estavam a dispersar e a fingir que não me conheciam. O senhor lá foi à procura de pilhas (raio dessas coisas que nunca estão incluídas) e encaixo-as no buraco (bonita imagem). "E não é que vibra mesmo", comentei eu.

Depois de irmos à votação lá escolhemos um apesar de ter sido com o meu voto de protesto... achei que aquele tamanho iria rebentar com a minha querida P.

Missão cumprida... parte dela porque eu e a C ainda queríamos o nosso presente. Discutimos entre as duas e lá compramos um dildo (evitava-se assim a falta de pilhas nos momentos mais cruciais) de silicone. Baptizamos o dito cujo de Hermengardo (tadinho) e lá seguimos viagem a rir todas as quatro com a cara do homem perante as minhas perguntas.

O dildo sobreviveu o mesmo tempo que a minha relação com a C, o fim dele foi mesmo o caixote do lixo da praceta... pensando agora sobre o assunto, não me parece que tenha sido um fim muito digno para um dildo baptizado e tudo.

Votações e Polls


Fechamos hoje mais uma Poll – Body Parts. Diga-se desde já que foi a mais votada de todas, com 88 votos (uau).

Ficamos a perceber que a magia está na cara, ou seja, boca e olhos juntaram 44% do total de votos (os olhos mesmo assim receberam mais um voto que a boca), seguido pelas mãos com 18% do total (quer isto dizer, que vou passar a andar com as mãos junto da cara, isto é, assim que o meu dedo voltar ao seu estado de graça). Por fim, ainda de notar o honroso 4 lugar que o rabo conseguiu, com 13% dos votos. Desclassificados foram os pés, que nem 1 voto receberam.

Agora vamos a uma provocação… Sex Toys!!! Já ali está ao lado…

Onde isto já vai!

segunda-feira, novembro 6

Bairro Alto, uma Quinta-feira qualquer, 00:30 – Saímos de um restaurante, eu e uma amiga minha a caminho do Agito para ir tomar o 1º copo da noite. A conversa durante o jantar tinha sido séria (coisa de amigas de longa data, que sabem que podem dizer tudo uma à outra e em que se acaba por falar muito pouco de factos, e muito sobre a forma como cada uma vive a sua vida – conversas introspectivas que só são boas em pequenas doses).

Subindo a rua, que estava quase deserta, deparamos com uma miúda que vinha a descer em sentido contrário (gira e bem arranjada), ela assim que nos vê pára, nós continuamos a caminhar até ela, ela sorri, e quando estamos a chegar perto dela, diz:

Ela (a sorrir com um ar muito bem disposto) – Que giras, vocês são mesmo giras (certamente estava a referir-se à minha amiga, mas não podia deixar de ser cordial)!

Eu e a amiga sorrimos, olhamos uma para a outra, e continuámos a caminhar, passando por ela.

Ela – É que vocês são mesmo giras! E são da minha equipa, não são? (eu nunca teria imaginado que ela era da equipa)
Eu e a amiga (ainda a sorrir ela, que eu já estava corada até ao tutano) – (…)
Ela – Digam lá, são não são?
Eu (coradíssima e sem conseguir olhar para a Sr.ª) – (…)
Amiga – Somos pois, somos da equipa das gajas giras! (amiga staight, claro!)

Bonito sim Sr.ª, onde isto já vai!

Dor e a Libido

sábado, novembro 4

Não, este não é um post sobre sado/masoquismo nas relações lésbicas! (Infelizmente)

Entalei um dedo na porta do carro. A dor foi de tal forma massiva, que pela primeira vez na vida, achei que ia desmaiar.

Estava a chegar a um dos meus trabalhos nocturnos, tinha 15 pessoas à minha espera para dinamizar uma sessão de trabalho, e ao fechar a porta do carro entalei o dedo! Entrei no edifício com o dedo a sangrar, albardada como um burro, com o portátil, livros, pasta e mais umas coisas necessárias à minha sobrevivência pessoal, dirigi-me à casa de banho, embrulhei o dedo em papel e voltei ao lobby para me sentar no sofá, porque me sentia a desfalecer.

Depois, do aparato de águas, preocupações e recomendações, optei por aguentar e fazer a sessão na mesma, relegando para segundo plano a necessária ida ao hospital (há mais de uma década que não dava entrada numa urgência, e estava a tentar mobilizar-me interiormente para fazer face ao que me esperava, a dor física era o menos).

Agora expliquem-me como é que entra aqui a libido? Ou eu sou uma pessoa muito estranha, ou os pensamentos sexuais, ultimamente, têm mobilizado uma grande parcela do meu cérebro, ou a dor levou-me à loucura (a saber que os meus amigos também não ajudaram nada à festa)!

Primeiro telefona-me uma amiga minha (20 minutos depois do sucedido, ainda com o dedo embrulhado em papel), explico-lhe porque estava com aquela voz, e começa a rebaldaria e a galhofa.

Ela – O dedo? De que mão?
Eu – Direita… Fogo, logo a direita!
Ela – Sabes que a nós, não nos fica muito bem magoar dedos…
Eu – (…)
Ela (a rir) – Quero ver como te vais safar…
Eu – Não me faltava mais nada, nem tinha pensado nisso… Olha chamo-te a ti!
(O resto da conversa foi censurado, por motivos óbvios)

Às 22:30 termino a sessão, saio do edifício e já tinha a Miss Shirley B. à minha espera. Marcha acelerada para o hospital. No momento da triagem somos separados, eu sigo e ele tem de ficar na sala de espera.

Na sala da triagem sou atendida por uma enfermeira (que me deixou nervosa), nem a bata azul cueca conseguia dissipar a beleza da Sr.ª, como se não bastasse tratou-me bem e cheia de doçura (a vontade que eu tive de desatar a chorar para ela me dar colo, que bem que eu ficava naqueles braços).

Saí da sala de triagem a pensar que deveria estar louca (ora pensem comigo: estava cheia de dores há 4 horas, de tal forma, que até gaguejava; estava num hospital que só por si é inibidor de qualquer tipo de fantasias e imaginação, para mim claro está; esperava-me o agudizar das dores assim que começassem a mexer-me no dedo; e a única coisa em que conseguia pensar era em tirar a bata à enfermeira).

Bem, radiografias e de volta para a sala de cirurgia, atende-me uma médica espanhola, de 1,65 cm, morena, acompanhada de outra médica espanhola de 1,80 cm loira (morri e fui parar ao céu?). Tratam-me bem, muito bem, sorriem, vão falando enquanto me fazem mal, explicam os procedimentos, e até festas na cabeça enquanto esperneava tive direito (sai de lá a pensar que a três poderia ser bem interessante).

Uma hora e meia depois de termos sido separados, chego ao pé de M.S.B.

MSB – Como tas amor? Partiu?
Eu – Não, tá inteiro… Só me arrancaram a unha!
MSB – E viste alguma coisa de jeito? É que eu já me apaixonei…
Eu – Quem?
MSB – Aquele lindo que está ali!
Eu – Bem, a enfermeira era de estalo, e as médicas que me atenderam… Hum!
MSB – E para mim? Viste alguma coisa de jeito lá dentro?
Eu – Vi uma espécie de J. Clooney a passar nos corredores, ficaria bem no teu braço!
MSB – Cabelo preto, desta altura?
Eu – Han, han…
MSB – Também vi, lindo! Bem, vamos pagar e vamos a um barzinho? Esta visita ao hospital abriu-me o apetite.

Por favor alguém me diga que não estou a ficar doida, que foi um surto de insanidade temporária devido às dores, que me fez disparar a libido…

Overbooking!!!

sexta-feira, novembro 3

No último feriado resolvi ir jantar e sair, uma vez que, por motivos laborais, esta seria a última vez que teria uma noite livre para mim este mês. Como tenho muitos amigos (agora chamem-me Alpha) tentei conciliar o meu tempo disponível para estar com o maior número de gente possível. Claro que meti os pés pelas mãos e quando dei por mim, estava claramente em overbooking.

(Perdido por cem, perdido por mil) solução: vai tudo junto jantar e copos em seguida. Assim, fomos jantar 4 e juntou-se depois ao grupo de desconhecidas (todas me conheciam só a mim) a StrangeLove.

Verdade seja dita que para mim foi um momento iniciático, ou seja, nunca tinha estado a jantar com um grupo de mulheres lésbicas.

Uma das frases recorrentes na série “The L Word”, é que as lésbicas falam de tudo, coisa que eu ainda estava para comprovar… Bem dito jantar, tirou-me as dúvidas todas!

Oh meu deus! Não é que é verdade… Falam mesmo de tudo! Não estranharia se estivesse no meio de um grupo de amigas de longa data, mas pessoas que não se conheciam entre si… Bem, foi genial, tenho-vos a dizer!

Começou com as profissões, passou para tipologias de relacionamentos, lutos das relações, cantoras, mulheres bonitas, sexo, enfim, you name it!

De toda a forma para mim a frase da noite foi:

Amiga (em pânico no restaurante) – Oh! Uma Sr.ª do meu emprego!
StrangeLove (na sua calma habitual) – Diz que estás numa despedida de solteira, vais ver que passa bem…

Happy Birthday LiveJustNotSurvive!!! (resposta)

quinta-feira, novembro 2

Bom, ainda que o teu post tenha sido "abalrroado" pelo o último da nossa mais recente aquisição (sem qualquer sentido pejorativo), o conteúdo interessa-me directamentee como tal não vou deixar dissipar-se.
Agradeço desde já, "amor da minha vida", tudo aquilo que me desejas e "o quanto desejas ter-me à frente" :p Peço um pedido de desculpa por não postar tanto como antes e como desejaria, mas a vida tem destas coisas, quanto mais velha melhor e mais ocupada também. Contudo, há quem "poste" por todos... O blog continua em movimento...

Beijaaaaççççççççççaaaaaaaaaaaaaaa

Happy Birthday LiveJustNotSurvive!!!


À membro mais nova deste grupo de amigos, que hoje faz anos!!!
A foto representa quase tudo o que te desejo:

Sol a bater na cara;
Alguém que tu queiras atrás de ti;
Pouca roupa (sempre sinal de que as coisas correm bem);
E, um sorriso sempre presente.

O resto que te desejo é tudo aquilo que os amigos te podem desejar:
Dinheiro, sucesso, saúde, amigos e consequentemente a felicidade que mereces!

Beijo Grande Caríssima… Beijo Grande!

 

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