terça-feira, outubro 30
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Taxista – Sintra diz-lhe alguma coisa?
Eu – Sintra fica… (“naquela direcção” era o que ia sair, quando oiço a namorada)
Ela – Claro, lembro-me de ti.
Taxista – Éramos da mesma escola, mas acho que não fui da tua turma.
Ela – Pois, também acho que não. Mas lembro-me bem de ti. Deve ser do grupo de amigos.
Taxista – Conhecias o X (não me lembro da alcunha do Sr.).
Ela – Sim, ele era o meu namorado.
(Eu num ataque de estupidez, com a sensação de ser apanhada, largo a mão dela)
Taxista – Então é dai.
Ela – Está tudo bem contigo? (E a conversa continuou com os lugares comuns do costume)
Ainda me dá para isto quando sou apanhada desprevenida. Tantos anos a disfarçar e a esconder, que meia volta os fantasmas voltam. Hábitos estúpidos… E eu a pensar que já estava curada!
3 comentários:
Acontece, amiga, não te preocupes, dá tempo ao tempo.
Beijo
sao reacçoes humanas Ar, ñ tenhas vergonha. Nunca tenhas.
Tu largaste a mão, com naturalidade, e não foi pela razão q queres aqui apontar...
Pensa um bocadinho, abstrai-te do género...
É precisamente este tipo de humanidade em ti e q não tem nada a ver com o receio ou vergonha de te saberem, aliás, de vos saberem lésbicas, que ainda me faz vir aqui ler-te.
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