segunda-feira, agosto 21
Ainda no rescaldo do post intitulado “De Barriga”, estava na conversa com uma amiga sobre o tema, e ela conta-me a melhor das histórias com avós, não resisti e pedi-lhe autorização para a postar, desde já um obrigada para ela.
Enquadramento: os avós da minha amiga estão na casa dos oitentas(is), são alentejanos de gema e ela foi, praticamente, criada por eles.
Dizia-me ela: “A 1ª pessoa que disse aos meus avós «como» eu era (sou), foi a minha mãe. Mas fê-lo num tom muito depreciativo… Entre lágrimas e gritos disse-lhe que nós, eu e a minha namorada, éramos fressureiras. Claro, que a minha avó ligou-me em seguida. Perguntou-me se eu e a F. não estávamos a estudar enfermagem, porque a minha mãe tinha-lhe dito que nós éramos costureiras!”
No seguimento deste episódio, a minha amiga aproveitou para explicar à avó o que se passava, a Sr.ª reagiu lindamente, elas são muito bem recebidas em casa dos avós.
Eu ainda me atrevi a perguntar, se a avó tinha percebido bem tudo, se não tinha feito perguntas ou tecido alguma consideração. Ela explicou-me então, que a avó tinha feito uma única pergunta:
- “O que é que se enfia?”
Impagável! Obrigada amiga pela autorização, mais uma vez!
5 comentários:
Bem... vocês têm umas familias do karaças...
Sim, de facto algumas de vós parecem ter famílias de excepção.
Só vos posso dizer que as estimem, muito, muito e outra vez!
imagino a resposta da tua amiga à pergunta da avó!! ah ah!!
Ginja:
Também adoro avós, tens toda a razão no que dizes!
Anonymous 1 e 2:
Sim, os exemplos neste blog são de familias do "karaças", mas outras há que não são assim, também as conhecemos!
Estima-los-emos concerteza!
o eu do território:
Também imagino a resposta, mas acho que respondeu ao lado, com o suposto papel de uma fazer de homem e a outra de mulher, e desmistificou essa ideia!
ahahahah genial xD
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